Capítulo 34 - Sentindo o Efeito Colateral

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Oiiieee, meus amorecos, sumi… eu sei. Mas voltei pra valer, decidida a terminar logo esse livro. Desculpa não ter postado mais, porém ando sendo vítima da minha mente e “indisposição”, porque  toda vez que eu percebo estar animada, aí vem meu cérebro e diz: “Para, Keyla, não seja tão confiante em si assim”. E nisso eu não consigo achar um ânimo para escrever, mesmo tendo os capítulos na ponta dos dedos.

Contudo, eu agora tô decidida e vou chegar ao fim logo, logo, peço que sejam pacientes mais um pouco. Espero que gostem do capítulo e se preparem para o Bônus no final, será um pouco forte. Se vocês votarem e comentarem bastante, amanhã posto mais outro capítulo.

| Mark |

Assim que ela desliga a ligação, meu coração se sente no modo avião; sem saber se sente muito ou se não sente nada

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Assim que ela desliga a ligação, meu coração se sente no modo avião; sem saber se sente muito ou se não sente nada. Porém, no geral, me sinto perdido pra caralho, como nunca me sentir antes.

Ando de um lado, para o outro. Enxugo algumas lágrimas furtivas, que se atrevem a descer; inspiro, expiro e inspiro fundo, e quando o ar retorna para os meus pulmões, uma súbita adrenalina me invade.

Foda-se!

Não irei ficar aqui.
Não irei ser o recluso que sofre.
Ninguém vai viver por mim; ela não irá viver por mim!

Se eu desisti dela?
Não! Eu não desisti. Mas ela não precisa de um fracassado agora. Eu não preciso ser o fracassado!

Direciono-me até o banheiro; escovo os meus dentes, para tentar disfarçar ao máximo possível o odor da bebida alcoólica; e me olho no espelho. Passo a mão na barba por fazer, analiso-a, ponderando tirá-la. Mas, não, ela combina comigo agora; com o meu espírito rústico e desolado.

Tomo um banho morno, visto uma roupa social e saio do apartamento; chamo o elevador, coloco a chave no painel e desço para o andar comercial da empresa.

Paro no meu andar e estranho o fato do Jimmy não estar em sua mesa; entro em minha sala e me deparo com a última pessoa que eu não gostaria de ver em meu retorno, quase "pós-morte", porque foi assim que me senti quando Lisa me deixou; morto; sem impulsos nervosos percorrendo o meu corpo e causando os choques essenciais que toda a minha musculatura necessitava para ter reação.

A ira me consome, ao vê-lo ali; gozando de uma liberdade que não deveria ter. Então enxergo vermelho e avanço no cara que se atreve estar sentado em minha cadeira da presidência.

Eu não ouço e nem vejo nada, além do meu punho fechado, chocando-se contra a sua face, que se avermelha com as minhas investidas. Estou o segurando com uma mão pela lapela de sua camisa e soco-o com raiva. E a cada gota de sangue que vejo espirrar de seu rosto, minha mente se remete a foto que esse monstro mandou da Lisa, nua e com sangue entre as pernas.

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