Capítulo 29.1

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| Mark |

Por que nem tudo pode ser perfeito?

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Por que nem tudo pode ser perfeito?

Por que não pode tudo andar na linha da calmaria?

Se não bastasse meu problema em não interferir na vida da Alessa, minha pequena e amada irmãzinha, que corria para os meus braços quando tinha medo do escuro e jurava ver vultos de monstros que só ela imaginava existir; agora tenho que tentar me controlar em não matar ninguém no meu próprio escritório!

- CA-RA-LHO! – brado pausadamente e dou um soco na mesa. Ando de um lado para o outro, puxando meus cabelos e sentindo a raiva me possuir em todo o meu corpo.

- Quem foi que aprovou a banana deste contrato, Jimmy? – olho furioso para o meu assistente, que estar pálido.

- Fo-Foi o senhor. – ele responde inseguro, e eu paro de andar e o fuzilo com o olhar.

- Eu não aprovei essa porcaria
de contrato! Eu li essa porra de documento umas mil vezes e ele, pelo menos o original que deveria ter sido entregue para o acordo, não estava nem com a metade dessas propostas visivelmente burladoras das leis, quem dirá isso tudo.

- Mas o senhor assinou... está aí. – ele contra argumenta e eu brado, mais uma vez irritado:

- Eu sei que a merda da minha assinatura está aqui. Mas. Não. Foi. Esse. Documento. Que. Me. Foi. Entregue. Caralho! – pronuncio o fim do meu discurso em staccato e bato na mesa. Me apoiando nela e ficando de cabeça baixa e olhos fechados. - SAIA! – praguejo para ele e o mesmo sai o mais que depressa.

Eu não posso ter aprovado nenhum documento desse nível, muito menos permitir que um advogado da minha empresa de advocacia, vendo toda essa merda de leis burladas na ilegalidade, leva-se adiante a proposta. Ainda mais para uma das maiores empresas de construção civil de Washington. (É mesmo para me irritar, só pode!). Além do mais esses documentos que serão entregues ao estado. Ao caralho do estado! Um dos maiores poderes que podem, com esse contrato desrespeitoso, fechar todo o trabalho e prestígio que meu pai levou anos para construir.

Saio da minha posição, pego o telefone e ligo para o Jimmy:

- Procure o ou os advogados que estavam envolvidos na elaboração desse contrato e informe para passar aqui, imediatamente. – digo sem nenhuma cordialidade e desligo da mesma maneira: curto e grosso.

Sento-me na cadeira atrás da grande mesa, e viro-me para as janelas de vidro, que vão do teto ao chão, e deixo-me apreciar a visão panorâmica de uma Seattle nebulosa e agitada, na vã tentativa de que meus ânimos se acalmem e eu não provoque nenhum atentado hoje...

Queria estar nos braços da minha Vênus. Com ela tudo é mais calmo, confortável e prazeroso. Ou eu poderia estar no quarto da minha princesa, ajudando-a com suas brincadeiras de meninas. Não importa! Tudo seria muito melhor do que estar aqui, neste momento, recebendo uma bomba que nunca permitir que ocorresse desde que assumi.

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