Capítulo 28.1

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[... Lisa]

Confiro pela milésima vez no dia o celular, em busca de alguma mensagem do Mark e nada. Mandei algumas, até do meu corpo imerso na água da banheira, com pétalas de rosas. E nada. Nem um emoji sequer. Simplesmente mudo! Olho as horas no celular e ele marca 7:30h. Aiiii, meus deuses das primeiras vezes, são 7:30h! Ou seja... falta meia hora para as 20:00h da noite e adivinha quem já está se encaminhando para o carro, se sentindo revigorada e ao mesmo tempo prestes a ir andar em uma montanha russa pela primeira vez? Sim, exatamente euzinha, em pele de bumbum de bebê e o corpo leve, ansioso e... aiiiii, eu acho que vou desmaiar! Minhas pernas já estão bambas, mesmo antes dos finalmentes.

Quando o motorista me ver, abre a porta do passageiro e oferece-me a mão para que entre no carro

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Quando o motorista me ver, abre a porta do passageiro e oferece-me a mão para que entre no carro. Aceito de bom grado e assim que me sento nele, se torna a vez do meu estômago se revira em antecipação e ansiedade. (Meu Deus!! Finalmente vou ser do Mark. Finalmente o que achei nunca mais conseguir, ocorrerá!) Respiro e inspiro lentamente. Fecho meus olhos e tento me acalmar ao máximo.

"Será que ele gostará do que escolhi para vestir?" Indago em pensamento, passando minhas mãos sobre o tecido do vestido justo ao meu corpo.

Minha ansiedade é tão grande, que nem me dou conta de indagar ao motorista para onde vamos e só me volto à realidade quando o carro já estar parado e o motorista segura à porta aberta para a minha saída, em um prédio altamente poderoso e espelhado, que ao apurar minha vista, vejo ser a empresa Williams's.

- Porque viemos parar aqui? – indago ao motorista, confusa, aceitando sua mão como apoio para fixar meus saltos no solo.

- O senhor Mark apenas me ordenou a trazê-la aqui e dizê-la para ir até o último andar. – fala, já indo para o lado do motorista, e antes que eu tenha chances para me despedir, ele já estar dando partida no carro, pondo-o em movimento.

- Tchau, também. – sussurro meio revoltada pela falta de sutileza. Arrumo meu vestido em meu corpo, respiro profundamente e ponho-me a andar, ao som dos meus Louboutins preto. E a cada vez que chego mais perto do elevador, meu coração vai bombeando em uma velocidade assustadora. Aponto do seu tum-tum-tum se tornar audível, até mais que o som dos meus saltos contra o piso creme.

Chego em frente ao meio que me levará até o Mark e minhas mãos soam. Meu corpo treme. Meu coração nem se fala, já virou uma escola de samba. Entro no elevador, aperto o botão para o último andar e assim que as portas se fecham eu encaro o meu reflexo de cima a baixo. E eu vejo um uma mulher com todo o peso da palavra. Me vejo e me sinto um mulherão... Meus cabelos estão mais escovados que o normal, sem vestígio algum das minhas madeixas com ondas naturais. Um batom vermelho fechado matte adorna meus lábios e o meu corpo se encontra em completas curvas marcadas pelo vestido tubinho, de uma cor coral, que ressalta ainda mais em minha pele branca, com um bronzeado natural. Fecho meus olhos, suspiro profundamente com uma mão em meu peito e a outra apertando firmemente a alça de uma das sacolas que havia comprado. E quando o ding soa, anunciando a chegada do elevador ao andar, meu ventre se contorce e minha respiração acelera, e tudo se amplifica ainda mais quando as portas se abrem e o meus olhos batem em quem eu tanto almejava ver. O meu Mark.

Marcas Do Passado ⇝ Livro 1《Concluída》Où les histoires vivent. Découvrez maintenant