Capítulo 12

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Foi uma longa noite cheia de flash e outras partes sonhos eróticos com uma certa pessoa, não saberia dizer quantas vezes eu acordei no meio da noite gemendo baixinho querendo ele no meio das minhas pernas.

— Alo você tá me ouvindo?.— Ana estalas os dedos na minha cara me chamando.

— Que?.— Pergunto voltando a realidade.

— Estamos resolvendo as coisas do aniversário do aniversário de Erick, em que planeta você foi parar?.— Olívia questiona.

— Rolândia, a terra das rola.— Miguel solta experimentando alguns chapéu.

— Que horror.— Ana diz dando uma risada.

— Cala essa boca menina, horror, tava engasgada com um ontem a noite.— Ele diz em humor.

— MiGUEL.— Ela grita ficando com as bochechas vermelhas.

— Sabia que no Brasil tem uma cidade com esse nome.— Lilith comenta.

— Mentira?.— Miguel diz surpreso.

— Juro pra ti.— Ela diz balançando a cabeça.

— Tem vários nomes de cidades diferentes lá.— Comento me lembrando de algumas.

— Vamos voltar ao Brasil, quero conhecer.— Miguel diz dando pulinhos.

— Olha só esse vestidinho que gracinha.— Olívia diz.

— É uma pena que a Cecy não pode vir conosco.— Ana diz fazendo biquinho.

— Ela tá distante ultimamente.— Comento.

— Eu também percebi isso, será que está acontecendo alguma coisa?.— Olívia nos olha.

— As vezes eu sinto que ela tem todo um ar de mistério sabe, como se escondesse algo.

— Você também sente isso, achei que era paranoia minha.— Miguel diz surpreso.

— Devíamos conversar com ela.— Ly diz.

— Acho que ela não se sente confortável ainda para nós falar algo, ela pode estar com o coração partido.— Ana diz.

— Como sabe?.— Miguel pergunta.

— Bem... porque quando eu ainda estava de rolo com Aaron ela me disse algo como, " cuide seu coração Ana..." esses concelhos de quem já sofreu, sabe.— Ana explica e nós ficamos pensativos por um momento imaginando o que poderia ser.

— Mamai carrinho.— Noah diz animado apontando para aqueles brinquedos a qual se sobe encima e começa andar pelo shopping.

— Mamai um poni.— Os olhos de mel brilharam quando ela viu o pequeno carrinho de pônei.

Dali se iniciou uma infinita pronúncia de "pufavo" sem nos dar chances para dizer não, e lá fomos nós em buscar de alugar esses brinquedos por míseros minutos para a diversão da criançada.

— O que você tá fazendo aí?.— Pergunto vendo Miguel encima de um.

— Andando no cavalinho.— Ele diz dando voltas em mim.— Uiii.

— Vai com a tia Morgana e eu vou com a mel.— Lilith diz a Noah que para ao meu lado.

— Vem titia mo.— Ele me puxa pela mão e eu subo no cavalinho junto com ele.

Ficamos dando voltinhas e até que não era tão mal assim só podia ser um pouco mais rápido.

— PAPAI.— Ele grita dando um pulo saindo do cavalinho e correndo.

—Noah não...

Sinto o cavalinho se chocar contra alguma coisa.

— Aí meu calcanhar.— Um pequeno gemido de dor me chama atenção.

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