Segredos e Desejos.

Capitulo 29•

A torta realmente era divina, eu nunca tinha comido algo tão saboroso, macio e maravilhoso como aquele pedaço de torta de maçã, eu passava a língua nos lábios tentando não esquecer aquele sabor.

— O senhor tinha razão, isso é maravilhoso.— Cecy estava tão enquanto quanto eu.

— Eu disse.— Ele pisca.

— Gostaria de saber a receita para tentar fazê-la.— Cecília, nossa salvadora dos rolê, sempre nos alimentando bem.

— Talvez eu posso pedir, conheço o dono, é um amigo e cliente meu.— Senhor Mateo explica.

— Cecy se você fizer essa torta, eu nunca mais te deixo ir embora, vai morar no meu porão.— Miguel diz lambendo os beiços.

— Não comam muito, Mirla, minha cozinheira está fazendo um almoço especial.— Senhor Mateo avisa.

— Será espaguete?.— Noah pergunta animado com a boca melada.

— Vamos ter que voltar a fazenda e descobrir.— Ly ajeita seu cabelo.

Voltamos todos para a casa do senhor Mateo, eu não me cansava de admirar as casas de ricos, sério, muito luxo e elegância. Havia uma porta de madeira detalhada semi aberta, não conseguia ver direito o que tinha ali.

— Fique a vontade para explorar a casa, vejo que tem curiosidade pequena Morgana.— Senhor Mateo diz surgindo ao meu lado.

— Oh, me desculpe se pareci intrometida.— Peço com vergonha.

— Eu não te julgo, pelo contrário, te entendo muito bem.— Ele passa as mãos nos cabelos pretos.— Sou muito curioso, posso ser até mais que você.

— Isso eu duvido.— Sorrio.— Curiosidade tá no meu DNA.

— No meu também. Vamos comer.

O acompanho até a cozinha que estava cheirando tão bem, eu amo a comida italiana, as massas, as verduras os doces. Assim como o café da manhã o almoço também foi muito prazeroso,acho que todos no campo podiam ouvir nossas gargalhadas, senhor Mateo não parava de contar suas histórias e aventuras, era tão gostosas de ouvir.

Logo após o almoço eu troco de roupa colocando um vestido fresco, pois estava muito quente, colocou o chapéu azul que Peter me deu e arrumo minha franja,fico admirando o quarto claro, com cores como verde menta nas paredes.— Eu adoraria pintar algo nessa parede,dar mais vida.— a mobília branca com alguns detalhes em dourado, a cama bem feita e aparentemente aconchegante, o raio de sol que entrava pela janela que dava para o jardim,    eu podia ficar ali sentada pintando toda aquela paisagem, talvez pudesse até me acostumar com a vida no campo.Ouço uma batida na porta e sem me importar em saber quem era, apenas aviso que pode entrar.

— Bruxinha.— A voz inconfundível de Peter se faz presente no quarto.

— Invadindo meu quarto?.— Pergunto me olhando no espelho e o vejo atrás de mim.

— Mas você que me permitiu entrar.— Touche.

Sem querer dar o ar da vitória para ele mexo meus ombros como se não me importasse, logo sinto os dedos atrevidos de Peter tocando minha cintura, e seu corpo se aproximando do meu, posso sentir sua respiração fazendo cosquinhas no meu pescoço, sua boca perto demais meu ouvido.

— O que pensa que está fazendo?.— Pergunto o encarando através do espelho.

— O que você acha que estou fazendo?.— Ele rebate.