Segredos e Desejos.

Capitulo 61

Eu estava arrumando minha mala com ajuda de Grand-Mére e titia, já tinha tantas coisas que eu estava fazendo um cálculo mental de como eu iria fazer para fechar ela, céus eu não deveria querer levar tudo isso.

— Minha lua!.— Minha tia grita animada do corredor, ela para na porta do quarto.— Olha o que eu achei, esse livro era o favorito da sua mãe.

Olho a capa do livro e me surpreendendo ao ver que ele era o mesmo do senhor Mateo.

— Eu estou lendo esse, muito bom até agora.— Digo pegando o da minha mãe nas mãos.

— Leve ele, vai ficar lindo na instante.— Minha tia incentiva.

Eu o coloco encima da roupa que já estão na mala, termino de colocar algumas coisas a mais quando minha avó aparece na porta super produzida e nos apressando.— Entendo agora o porque ela sumiu de repente.—termino de arrumar meu cabelo, minha franja resolveu me obedecer hoje, confiro meu vestido preto, passo mais perfume, amarro o cadarço do meu all star branco e corro descendo as escadas.

Decidimos ir de metrô até o restaurante que o senhor Jean nos convidou, assim era melhor para apreciar a cidade, minha tia contava dos lugares que ia por aqui na sua infância ela dizia com um sorriso no rosto e saudade nos olhos.

Assim que chegamos no restaurante o sorriso da minha avó se expande no instante em que seus olhos encontram os do senhor Jean, que também abre um enorme sorriso, ele estava segurando um buquê de tulipas lilás.

— Chery, olha o que eu trouxe para você, a sua favorita.— Ele diz entregando o buquê.

Minha avó da um sorriso meigo e segura o buquê o cheirando.

A cidade do amor fazendo sua magia.

— São lindas, Merci.— Ela beija sua bochecha.

— Grand- Pére.— Brinco chamando atenção deles.

Ele abre um sorriso e abre os braços para que eu de uma abraço, se fosse eu de ontem não aceitaria mas eu tô tentando experimentar novas emoções então, devolvo seu abraço urso.

— petite-fille de coeur.— Ele diz assim que me solta.

"minha neta do coração."

Minha avó parecia que ia explodir de amor pelo os olhos.

— Vamos entrar, tenho certeza que vão amar esse restaurante.— Ele diz nos direcionando para dentro.

Escolhemos uma mesa perto da janela onde podíamos ver a rua iluminada e movimentada, escolhemos nossos pratos e uma boa garrafa de vinho, eu estava apreciando minha taça enquanto o senhor Jean estava encantando falando sobre a culinária dos pratos, minha avó o ouvia com muita atenção de carinho, minha tia por outro lado parecia aflita com algo.

— O que está te incomodando?.— Sussurro e ela me olha piscando os olhos.

— Nada.— Da os ombros.

— Mentira, você não para de olhar para esse celular e fica suspirando.— Murmuro e ela torce o nariz.

Ela faz isso quando sabe que foi pega.

— Ele não responde minhas mensagens desde de ontem a noite.— Admite.

— Talvez tenha acontecido alguma coisa, sei lá, um imprevisto no trabalho?.— Sugiro e ela nega com a cabeça.

— Não atendeu nem ao menos minhas ligações.— Ela diz baixinho e pega a taça de vinho virando o resto do conteúdo.

— Eu acho que essa noite será de grandes surpresas.— Minha avó diz.