Capitulo 21

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Eu deveria confessar, talvez dizer que uma noite não fui suficiente para apagar esse desejo que eu tinha de agarrar loucamente Peter, mesmo com os dedos queimados.— O que me lembra de como eu iria trabalhar nos próximos dias.— minha boca se abriu uma cinco vezes, eu diria, tentando dizer alguma palavra, qualquer palavra, apenas o básico, xingar, algo, qualquer coisa Morgana.

— Você já se queimou?.

Sim, isso foi a única coisa a qual meu cérebro em colapso consegui pensar, Peter me olha confuso, talvez não estava esperando que eu dissesse aquilo, afinal, nem eu mesma estava esperando.

— Já sim.— Ele responde com um meio sorriso.

— Dói.— Digo mudando a garrafa de posição.

Nada mais terrível do que uma conversa sobre queimaduras, assim, isso com certeza era um assunto interessante.

— Vou pegar a pomada para você passar.— Ele diz indo para atrás da mesa e mexendo em uma pequena caixa cinza com detalhes preto.

Eu o seguia com olhar, observando cada movimento que ele dava, o jeito como seu cabelo cai lentamente em sua testa, como sua expressão de concentração o deixava ainda mais sexy, suas mãos tendo o máximo de detalhe para tocar as minhas, seu perfume incrivelmente marcante.

— Se continuar me olhando assim, não vou conseguir terminar aqui.— Peter diz e vejo suas bochechas corarem.

Peter estava corado?
Peter estava com vergonha?

Abro um sorriso discreto enquanto ele piscava os olhos, exibindo os longos fios de cílios.

— Morgana.— Ele chama meu nome como um aviso.

— O que? Não estou fazendo nada.— Tento não me incriminar.

— Porque você atrai tantos problemas, desatenta, podia ter se ferido gravemente.— Ele diz sério, dessa vez me olhando profundamente.

— Eu estava com a cabeça avoada.— Sou meia sincera, ele não precisa saber no que eu estava pensando.

— Não adianta, não irei contar.— Digo balançando a cabeça quando vejo que os olhos azuis cristalinos de Peter se abrem mais.

— Posso usar a imaginação.— Ele diz dando os ombros.

Ainda segurando minha mão com delicadeza, Peter passa o polegar suavemente sobre ele em forma de carinho, eu queria tirar minha mão dali, porque eu ainda estava irritada com ele, eu não sabia exatamente o motivo mais ainda sim, eu estava querendo dar uns belos tapas em seu braço.

— Obrigada por me ajudar, como sempre. Já pode voltar ao seu jantar.— Digo arrastando minha bunda até a beirada da mesa para descer.

Ao mãos de Peter que até então me acariciava os dedos agora estão em volta da minha cintura, me sustentando como se eu fosse uma pena enquanto ele coloca meus pés no chão devagar, ainda segurando minha cintura e pressionando levante para que eu me aproximasse mais dele, era tão quente seu contato que me fazia querer ficar ali por horas.

Eu estava em uma luta interior para fazer aquilo que meu corpo estava tanto desejando, devo dizer que perdi ridiculamente mas isso não me abalava, nem um pouco, muito pelo o contrário. Os lábios macios de Peter contra os meus me parecia tão certo, como nunca antes em minha vida nada pareceu, seus braços envolta da minha cintura me trazendo mais para seu peito, minhas mãos que não doíam mais adentrava os cabelos sedosos de Peter, nossas línguas brincavam por uma dominação tão calorosa que eu sentia meu corpo todo em pura brasa.

— Peter.— Gemo seu nome enquanto ele me apertava mais ainda.

Em um movimento rápido e pegando totalmente de surpresa me fazendo soltar um gritinho enquanto sentia minhas pernas tocarem algo gelado, a madeira da mesa. Nossos lábios não se separava parecia que nenhum de nós estava ligando para a questão do oxigênio, havia fogo suficiente para suprir isso, um incêndio a cada toque que Peter daria em minha pele exposta, começando por sua mão na minhas coxas, seguindo para sua boca na minha orelha, sua mão traçando um caminho Ate a barra da minha saia preta do uniforme, sua boca que agora procurava outro rumo, rumo este que ele acho no meu pescoço dando leves mordidas.

Segredos e Desejos.Where stories live. Discover now