Segredos e Desejos.

Capitulo 44

(PROMETO QUE SE VOCÊS OUVIREM LENDO VAI VALER A PENA)

A chave como prevista estava embaixo do tapete de boas vindas no canto, isso seria um erro de principiante ou ele saberia que eu a encontraria tão facilmente aqui, bom, não sei a resposta e não era isso o assunto a qual minha cabeça queria focar, por mais que eu insiste incessantemente para que ela se distraíste e não pensasse tantas bobagens mas assim como tantas mentes por aí, a minha não era diferente ela amava se alto sabotar em inúmeros momentos e incontáveis situações que eu apenas sigo meu caminha ao escrito e sento admirando a beleza do meu majestoso piano de cauda. As primeiras notas a serem tocadas eram a única coisa que fizera minha mente para por aquele momento voltando o foco as notas, eu sigo a melodia sentindo cada acorde entrando em mim como um se fosse um sopro de alívio, eu podia sentir tudo é mesmo assim saber que tinha controle sobre aquilo, sobre aquele momento, o sorriso de Peter era tão vivido em minha memória que poderia dizer que era como ver uma fotografia ou um pequeno filme sobre nossos momentos, era torturante e ao mesmo tempo tão confortante, pensar que seus braços me davam algum tipo de segurança a sensação de lar, a sensação de ter um coração batendo, era como se ele sabe-se seguir minha melodia desastrosa é mesmo assim tivesse aprendido a tocar tão lindamente.

— Sempre irei admirar sua forma encantadora de tocar, Louise.— A voz do senhor Mateo se faz presente assim que termino.

— Senhor Mateo.— O cumprimento com um aceno de cabeça e uma terrível tentativa de sorriso.— Me desculpe invadir sua casa.

— Não foi invasão se eu te dei acesso facilmente a chave.— Ele pisca o olho e isso me faz sorrir um pouco.

— É um péssimo lugar a se guardar a chave de sua casa, qualquer um poderia facilmente a ter encontrado.— Dou os ombros não querendo ter mérito por algo tão bobo como achar uma chave embaixo do tapete.

— Eu sabia que você iria encontrar.— Ele diz orgulhoso.

— Eu não tenho dúvida.— Murmuro.

— O que te trás aqui?.— Ele pergunta se apoiando no piano e ficando de frente para mim.

— Queria tocar um pouco.— Isso não era mentira.

— E porque está tocando?.— Ele insiste.

— Porque eu estava com saudades do meu piano majestoso.— Isso também não era mentira.

— E?.— Ele continua.

Porque ele era assim, teimoso e insistente tão persistente que por muitas vezes me dava uma vontade de revirar os olhos.

— Não revire os olhos para mim mocinha.— Ele diz como se adivinhasse meus pensamentos.

— Eu não tive uma boa notícia.— Explico batendo meu dedo em uma tecla qualquer e soando um som grave.

— Que notícia?.— Ele pergunta e eu preciso puxar o ar para continuar.

— Eu sou infértil ao que parece.— Dou um sorriso nervoso.

— Acho que isso merece uma conversa mais séria e um bom chá.— Ele diz estendendo a mão para mim.

— Gosta de chá?.— Pergunto desconfiada.

— Se gosto, eu gosto e muito principalmente os que tem um leve toque de acidez.— Ele explica e eu abro a boca surpresa.

— Eu também.— Digo animada enquanto seguro sua mão e sou guiada até a cozinha.