Segredos e Desejos.

Capitulo 65

Inveja, é isso que eu tenho das pessoas que dormiram tranquilamente essa noite e acordaram disposta a começar o dia, já eu pelo contrário não consegui pregar meus olhos, fiquei rolando na cama de um lado para o outro com tantos pensamentos que parecia um mar a qual eu estava me afogando cada vez mais, penso na minha vó e nos momentos que passei com ela e com titia tudo que ela disse sobre aproveitar a vida e seguir o fluxo, era uma baita mudança e mudanças não acontecem do dia para noite, sendo assim me permitir sentir essa raiva em mim por algum tempo, claro que eu iria controlá-la.

Me obrigo a levantar daquela cama e ir direto para o banheiro, por sorte eu tinha uma escova de dentes aqui em Peter, creio que muitas coisas minhas estão nessa casa, entro no chuveiro e deixo meu corpo relaxar com a água quente caindo nas costas, molho meu cabelo sentindo a franja grudar na testa e solto um suspiro pensando em como eu iria reagir ao ver o senhor Mateo novamente, saio do banheiro enrolada na toalha e abro a porta voltando para o quarto só não contava com uma parede de músculos a minha frente, meu nariz se choca contra seu peito e eu automaticamente coloco a mão no meu nariz e esqueço da minha toalha que vai direto para o chão.

— Me desculpe, eu e-eu não queria assustar.— Peter pede me olhando fixamente.

Seu olhar percorre por todo meu corpo nu e molhado enquanto ele passa a língua pelos lábios e eu sinto o bico do meu peito endurecer, mordo os lábios piscando.

Droga agora estou com tesao, dou uma pequena espiada em Peter e vejo algo em sua calça moletom ganhando vida, ele se agacha rapidamente para pegar a toalha mas fica de frente com a minha vagina, arregalo meus olhos e ele levanta o olhar para mim com a boca aberta.

Isso me traz tantas lembranças, se eu tivesse um pau ele estaria duro para caralho mas como tenho vagina, minha linda florzinha depilada, ela está molhada para porra e pulsando.

— Morg...

— Peter.— Chamo seu nome como um súplica.

Eu estava queimando para que ele me tocasse.

As pupilas de Peter estão dilatadas ele parecia buscar algum tipo de controle, seus dedos tocam minha perna e eu me esforço ao máximo para segurar o gemido preso.

Ele se levanta com a toalha nas mãos e os olhos fixos nos meus, ele estica a toalha a abrindo e colocando na frente do meu corpo, pisco algumas vezes tentando entender o que ele queria.

— Se cubra, hoje está um pouco frio.— Ele diz colocando a toalha em meu corpo delicadamente.

Ele diz e passa suavemente os dedos pelo meu braço, seu toque parece quase que invisível.

— Obrigada.— Digo segurando a toalha.

— Seu nariz doeu?.— Ele diz segurando meu rosto com delicadeza e tocando meu nariz, pisco meus olhos sentindo seu toque.

Céus estava tão bom, eu senti tanta falta dele.

— Ele está bem.— Passo levanto uma mão esbarrando na sua mão.

— Enfim, me desculpe novamente.— Ele da um passo se afastando e eu quase choramingo.— Eu só vim avisar que fiz café da manhã.

— Não precisava, obrigada por tudo.— Digo apertando minha toalha envolta de mim.

Peter desce o olhar até meus seios e eu provocativamente ajusto a toalha no meu corpo, ele volta a olha para meu rosto e eu dou um sorriso de paisagem.

— Porra.

Ele sai do quarto em passos rápidos reclamando, eu dou um sorriso vitoriosa e vou me arrumar, coloco uma calça jeans e uma blusa com estampa de cerejas, penteio meu cabelo e passo meu perfume é um creme corporal.Desço para cozinha encontrando Peter perto da pia, na mesa do balcão tinha uma vitamina de morangos e alguns paozinhos quentes, estava saindo até fumaça.