Capitulo 36.

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Ontem dormimos o dia todo ou melhor, a noite toda acordei agarrada a ele como se fosse um bebê preguiça enquanto ele fazia carinho no meu cabelo e via vídeos engraçados no celular, sua risada alta me acordou, depois de um sexo matinal e uma boa ducha decidimos preparar um café da manhã, enquanto o café passava e a chaleira apitava eu colocava o pão na chapa para fazer um misto quente.

— Quer chá ou café?.— Pergunto para ele que de repente sai da cozinha e volta em instantes segurando uma caixa.— O que é isso?.

— É pra você.— Ele se aproxima deixando encima da mesa.

Me aproxima cautelosa olhando a caixa lilás encima da mesa com curiosidades, olho para Peter e posso perceber sua ansiedade os seus dedos não paravam de bater contra a madeira da mesa.

— Vai abre logo.— Ele diz impaciente.

Eu podia discutir e mandá-lo parar de ser tão apresado mas preferir ficar calada e terminar de tirar o presente da embalagem.

— Peter.— O chamo arregalando os olhos enquanto admirava surpresa pelo presente.

Era um jogo de xícaras e bule para chá de porcelana mas não era qualquer joga.

— Gostou? Eu encontrei a última e fiz questão que reservassem para você, sei que seu aniversário está perto então pensei que seria legal te dar...

Não o deixei terminar a frase não podia esperar mais nenhum minuto para beijar aquele lindo lábios, tão macios e seu hálito de menta me deixava louca além do seu incrível peitoral desnudo sobre minha mão.

— Eu amei, eu amei! Peter, eu...

— Amou.— Ele diz me dando um selinho.

Seguro seu rosto apertando e o obrigando a fazer um biquinho muito fofo, ele piscas os olhos azuis cristalinos, isso foi o ponto da loucura para que eu pudesse atacar aquele lindo rostinho com beijos por toda parte.

— Diga em alto e bom som, eu sou o melhor namorado do mundo, não sou?.— Ele diz beijando a palma da minha mão.

— Namorado.— Digo as palavras rindo.

— Não sou ?.

Ele me olha e me olha e por fim diz.

— Se não responder eu pego o presente de volta e...

— Você é, você é, o melhor.— Digo em desespero.

— O melhor o que?.— Ele estava jogando agora, havia um sorriso divertido em sua face.

— Namor...

Digo tão baixo que eu mesma mal pude ouvir.

— O que disse?.— Ele pergunta.

— Namorado.— Digo como se estivesse tirando um band aid.— Mas um namorado sem rótulos.

— Viu não foi tão difícil e futuramente será muito mais prazeroso dizer isso, e quem sabe mais pra frente, futuramente novamente, uma palavra nova surja em seu vocabulário.— Ele beija a ponta dos meus dedos e sorrir.

— O que está prendendo? O que você está dizendo....

— Bom dia pessoal.— A voz sonolenta de Gael nos chama atenção, não que isso tenha feito Peter soltar minha mão.

— Bom dia.— Peter da um breve aceno.

— Sabe que sou gay e fica desfilando pela casa assim, não que eu me importe.— Gael diz pegando uma xícara.

Segredos e Desejos.Where stories live. Discover now