Heroína

Trinta e Dois

Luria Narrando.

Eu me sentia bem, digamos que feliz sabe, eu não esperava essa visita do Kennedy, fiquei surpresa.

Conhecemos mais um do outro e creio que estamos entrando em uma coleguisse ou até amizade.

Assim que ele se foi, eu fui para a sala de televisão assistir um pouco, já que ainda não havia aproveitado minha hora de televisão hoje.

Logo Késia chegou e me deu um pedaço de bolo, abrindo o outro para ela comer, comemos e assistimos, quando acabou nossos horário fomos para o refeitório, era hora do lanche.

Peguei uma salada de frutas e me sentei esperando ela.

- Que palhaçada foi aquela de o casal? Te disse que não temos nada sua vaca.

- Porém eu shippo, então são meu casal.

- Para de ver coisa onde não tem Keise, maldade nenhuma um no outro.

- Ai tá, mas se um dia vocês ficarem vou jogar na tua cara essas palavras. - Falou e eu sorri negando com a cabeça.

- Não vai ser preciso - Falei colocando uma colherada com frutas na boca.

- Mas vamos confessar que ele é bonito, carinha de mal, ui, pena que eu gosto dos feinhos. - Falou e eu sorri.

- Sim, ele é bem bonito, deve ter muitas mulheres em cima. E como foi com seus pais? - Perguntei mudando de assunto.

- Foi bom amiga, eles querem que eu volte a todo custo para casa, mas agora só vou quando você for sair.

- Não precisa ficar só por mim Keise, vai aproveitar a vida mulher. Quando eu sair a gente se junta de novo. - Mexi a salada com a colher.

- Eu quero ficar e vou ficar eu em, fora que estou aprendendo muitas coisas aqui - Teimou enfiando a mão no copo e pegando uma fruta, quando ela foi colocar na boca tomei e comi primeiro. - É só uma fruta - Falou.

- É só levantar e ir pegar, não mexa na minha comida - Falei e ela tentou pegar outra fruta mais eu fui mais rápida.

Uma coisa que não gosto é que mexam na minha comida, eu ofereço e divido de igual para igual, agora se pegar do meu prato, copo ou seja lá o que for, ai eu fico chateada.

- Quando mesmo que vai ser os cursos? - Perguntou.

- Mês que vem - Respondi e ela assentiu. - Vamos lá no estábulo? - Chamei e nós fomos, Alazão estava deitado e a égua estava tomando água, acho que em um mês ela ganha esse filhote.

Acho que estou mais ansiosa que a própria égua, estou curiosa para ver  o parto. Espero estar por perto no dia.

- Acho lindo, porém bem longe de mim - Keise disse me observando acariciar a égua.

- Vem cá passar a mão na barriga dela, você sente o filhote - Falei e ela negou.

Depois fui no Alazão e acariciei ele.

- Desculpa tudo bem? Ele era louco, mas já briguei com ele e ele não vai mais bater em você. - Conversei com ele.

- Precisa marcar uma consulta com a psicóloga né miga. Tá aí conversando com um cavalo.

- Melhor que conversar com a parede.

- Você quem pensa que é uma parede - A encarei.

- Para com essas estripulias, uma hora vão descobrir esses boys e vão te expulsar daqui.

- Vão nada, eu tenho tudo no esquema - Piscou - Se quiser mando vir um para você.

- Não obrigada, estou bem assim.

- Não sente falta de sexo?

- Pra ser sincera não, faz tempo que não beijo na boca, e fazia sexo sempre no efeito da droga, então não valia de muita coisa, mal sentia tesão. Antes eu só fazia quando rolava aquela química, quando a calcinha molhava e tudo mais, sexo pra mim não é qualquer coisa, tem pessoas que saem fazendo com qualquer um, mal beijam e tals, pra mim tem que ter aquela química, aqueles amassos, mão naquilo, aquilo na mão, pra depois ir pro oral e depois a penetração, gosto de um pacote completo - Confessei.

- Então tô fazendo tudo errado, já vou beijando e tirando a roupa e sentindo a Neca em mim.

- Não amiga, cada um tem seu jeito, porém pra mim tem que acontecer esses fatores pra chegar nós afins, sempre achei muito mais gostoso.

- Eu sei amiga e concordo com você.

Ficamos conversando sentadas na grama, quando deu a hora do jantar fomos e depois cada uma foi para seu quarto.

Tomei meu banho, escovei os dentes e me deitei para dormir com um sorriso no rosto.

******

Oi mores.

50 comentários solto o outro que tá pronto.