Trinta e Seis

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Kennedy Narrando.

- Fala pro seu patrãozinho de merda, que eu não quero nada dele - Myllena falou jogando as flores e os chocolates em Lelek que segurou - Aliás me dá os chocolates.

- Vou dar porra nenhuma mais não nessa desgraça - Falou puto e saiu andando.

Acompanhei ele negando com a cabeça e respirando fundo.

Bagulho tava tenso pra caralho, RD tava louco porque a Myllena não quer ver ele nem a pau mermão, deu última forma na parada deles  e a gente que tem que ir dar recado e levar as coisas que ele manda pô, isso que fode.

Na moral, tá passando dos limites já, nos só tamo levando esculacho da dona e quando chega na boca RD vem meter bronca, tomar no cu rapá. Somos traficantes e não pombo correio nessa porra.

- Porra cara te falar viu, tô puto já com essas paradas - Falou Lelek se sentando na calçada.

E olha que pra tirar ele da graça tem que ser muita coisa.

- Tô ligado mano, vou dar o papo no RD, chega dessa patifaria. - Falei e ele abriu a caixa de chocolate comendo um.

- Ele vai apelar contigo mano, fica sussa.

- Nosso serviço não é esse não otário, RD que tem que correr atrás do prejuízo não a gente tá ligado, é meu parça e tudo, só que abusando já porra, tá maluco.

- É a real mermo, ele ja deve tá liga que nois tamo aqui comendo o chocolate que era pra entojada lá né. - Enfiou uns dois na boca e se levantou - Bora enfrentar a fera.

(...)

- Qual foi o papo que eu dei para vocês seus bucetas? Era pra chegar na maciota com ela porra, bando de pau no cu arrombado.

- O que a falta de uma buceta não faz na vida do cara né - Lelek falou e eu segurei o riso.

- Quer morrer filha da puta ? - Aloprou com Lelek e eu entrei na frente.

- Colfoi RD, tá passando pô, saindo da lógica já mano, a mina não quer porra, não adianta, dá um tempo pra ela pô, a mina saiu a pouco do hospital e tu não deixa a mina descansar mandando a gente ir atrás fi, tamo fazendo o nosso mas tá foda pra caralho ficar levando esculacho dela lá e de tu aqui na moral, respeita a mina, dá um tempo, depois você vai lá e tenta conversar com ela, assim só vai aumentar a raiva dela de tu irmão, se liga no papo. - Falei na moral mermo, tentar bater de frente só vai piorar as coisas e eu não tô afim de morrer por agora.

- Só porque tu é meu parceiro mermo, valeu aí mano, tá ligado que quando vagabundo perde a dama fica neurótico. - Apenas assenti com a cabeça.

- É foda irmão, mas se for de ser será tá ligado, aê amanhã minha folga vou passar o dia fora, qualquer bagulho tô lá no centro de recuperação morô? - Ele apenas assentiu com a cabeça, já tava ligado o que era.

(...)

Cheguei no local onde Luria ficava e nem precisei me identificar, a mina já sabia quem eu era e quem eu ia visitar, a cumprimentei com um aceno de cabeça e passei direto.

Andei o local procurando por Luria e não a encontrei, onde essa pedrita se meteu em, a enfermeira que cuidou dela passou por mim e eu a chamei.

- Ou - Chamei e ela se virou - Bom dia, sabe me dizer onde Luria tá?

- Oi Kennedy, bom dia - Ela parou e olhou para o relógio - Esse horário Luria está na academia.

- Pô, valeu aí - Fiz sinal de jóia pra ela e olhei ao redor caçando a academia, avistei e fui caminhando até lá.

Adentrei a academia e estava praticamente vazia, dia de visita a galera deve tá tudo com a família, a galera que vem visitar.

Avistei Luria no final da academia com um peso nas costas e fazendo agachamento. Observei cada detalhe do seu corpo descendo ,principalmente a bunda, puta que pariu, tá ficando gostosa mermo mané.

Tirei o boné da cabeça passando a mão na mesma, me aproximei dela ela me viu antes de eu me pronunciar.

- Oi pensei que viria mais tarde - Falou colocando o peso e se virou pra mim com as mãos na cintura. - Não vou te dar um abraço porque estou toda suada.

- Terror nenhum pô, chega mais - Abri os braços e ela sorriu se aproximando, abracei ela apertado e dei um beijo em sua testa que estava soada. - Eca, suor salgado da porra mermão. - Pirracei fazendo cara de nojo.

- Quando vai chupar as xerecas soadas de tanto dançar no baile não liga né - Falou apelando e eu gargalhei dela.

- Bora parar de enrolação aí e voltar ao execicio, bora rapá, ligeiro - Fechei a cara fingindo meter bronca e ela me deu língua voltando pro execício.

Pegou o peso colocando nas costas e logo desceu, a observei.

- Para de olhar para minha bunda Kennedy - Falou olhando pelo espelho.

- Ih rapá vendo se ele tá se movimentando direito, se tá trabalhando bem a musculatura dos glúteos pô - Falei e ela gargalhou. Foi descer ainda gargalhando e perdeu as forças.

- Aí me ajuda aqui.

- Eu não, se vira nos trinta aê - Gastei.

- Kennedy - Esbravejou e eu gargalhei me aproximando dela.

******

Gente quando eu ficar uns dias sem postar, é porque algo aconteceu tá? Não abandonarei a história.

Tenho outro capítulo pronto, 70 comentários e eu posto ele.

HeroínaWhere stories live. Discover now