Cinquenta e Seis

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Kennedy Narrando.

Olha a graça que eu fui armar com a pedrita mano, pensei que ela ia levar numa boa, mas ela tá puta demais comigo parceiro.

Não sei pra que que eu fui na onda de Lelek aquele moleque é louco e perturbado, ele tava de biruta nas minhas conversas e meteu essa de eu armar pra cima dela porque ela tava desacreditada.

Tomei no cú, porque ele mais tarde vai pegar a Keise que ele tanto queria e eu vou ficar na vontade da Luria.

Pensei que comprando um lanche ela ia ficar mais de boa, mais ela ficou na mesma, nega quando fica braba é pra valer mermo.

Terminei de arrumar a fechadura dela, tava numa vontade de tomar água, mas não gosto de ficar abrindo a geladeira dos outros.

Fui na direção do quarto dela, quando botei a cara no quarto ela que estava no celular guardou ele e fingiu que estava dormindo.

Sorri negando com a cabeça. Essa garota é demais papo reto.

- Pô Luria, precisa armar que tá dormindo não, só vim te pedir um copo com água mermo que tô na sede. - Ela continuou imóvel - Colfoi pô, vai negar água mermo? Pode crê, tu vai morrer pedindo água. - Me virei e fui saindo.

- Argh, que chato você, eu pego, mas só porque sei que é ruim sentir sede - Falou vindo atrás de mim, na hora que eu virei a desgraçada tava só de calcinha e sutiã, vidrei no corpo dela legal, gostosa demais parceiro, tu tá e doido pô.

Ela veio andando e me empurrou pro lado passando na frente. Fiquei só palmeando o movimento da buzanfa dela enquanto ela andava em direção a cozinha.

Tirei o boné da cabeça e passei a mão no mesmo o colocando de volta no lugar.

- Toma - Ela ergueu o copo na minha direção fui até ela e peguei tomei rapidão e ergui o copo pra ela. - Quer mais? - Perguntou e eu assenti com a cabeça, ela colocou mais água e me entregou.

- Valeu mermo - Falei fazendo sinal de beleza com a mão livre e entregando o copo com a outra.

Ela encheu água no mesmo copo e tomou um pouco, na hora que foi tirar derramou um pouco nela perto do seios onde a água escorreu e eu segui a mesma com o olhar.

- Pra babar é mais caro - Falou cruzando os braços com uma sobrancelha erguida, se achando. Com todo direito né parceiro.

- Ih mané se acha demais - Falei negando com a cabeça.

- Não me acho, eu sou meu amor.

- É mermo, gostosa pá caralho - Falei me aproximando dela, ela ficou toda desconcertada, puxei ela pela cintura e joguei seu cabelo pra trás deixando seu pescoço livre onde aproveitei para depositar um beijo.

Ela segurou em meu ombro, sorri de lado e a encarei, ela estava com os lábios entreabertos ,coloquei a mão em sua nuca e selei nossos lábios, rocei eles até ela abrir mais a boca me dando passagem.

- Kennedy - Ela falou em um sussurro e antes que ela falasse mais algo eu iniciei um beijo, nossas línguas se encontravam, aproveitei para dar uma mordiscada na língua dela.

Logo fui empurrado e encarei ela.

- Porra colfoi - Abri os braços.

- Não posso cair na sua tentação, está de castigo.

- Ah qual foi Luria, porra, olha minha situação - Apertei meu pau e ela mordeu os lábios e depois negou com a cabeça.

- Se livra dela com a mão - Rimou fazendo gesto com o indicador.

- Vem cá cara, eu sei que tu se amarra no meu beijo - Puxei ela pelo braço abraçando sua cintura.

- Não Kennedy, tá de castigo - Falou e eu respirei fundo.

- Me castiga batendo em mim na hora do sexo - Falei com a voz rouca no ouvido dela.

- Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome... - Comecou a orar e eu a encarei confuso.

- Tá de gastação né mano, pode crê, é isso mermo - Falei soltando ela.

- Não me deixes cair em tentação, mas livrai-nos do mal amém. - Apontou pra mim e eu neguei com a cabeça. - Pronto, orei para não cair na sua.

- Jaé - Fiz beleza com o dedo e sai andando.

Ela vai me dar uma dura agora parceiro. Bagulho vai ser tenso.

Ia passar lá na casa de Lelek. Bati na porta e ele abriu todo ofegante.

- Ih qual foi, tá batendo uma? - Perguntei gastando.

- Não pô, a Keise tá aqui irmão, minha coroa foi pra casa da irmã e eu chamei ela pra cá, depois nós se fala morô?

- Opa, hora de devolver seu favor né irmão - Falei entrando.

- Não não não não - Falou entre dentes.

- Fala aí Keise, tudo na moral? - Me joguei no sofá. - Aê Lelek tô numa fome o que tem de rango aí?

Mano queria me matar, mas é isso aí mermo, se eu não transo ele também não.

Fiquei lá uma cota até ela ir embora, quando ela foi depois de um tempo eu meti o pé também rindo da cara do Lelek que tava putasso.

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Oi mores ❤️

HeroínaWhere stories live. Discover now