Trinta e Cinco.

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Keise Narrando.

Sinceramente não sei da onde arrumo tanto fogo no rabo como o que eu tenho, minha mãe deve ter dado todos os dias durante a gestação para eu ser tão transuda assim.

O foda que eu não ligo se é feio ou bonito, aparência é algo que sinceramente não me importa muito, o que importa é a pegada.

Tanto homem bonito por aí que não sabem nem da um chega pra cá, eu dispenso logo.

Kauê era bonito, me chamou bastante atenção, de início estava tão sem graça que eu pensei que seria aqueles caras chocro (sem graça), mas quando teve uma oportunidade sozinho comigo, misericórdia, quase pedi arrego.

Mas eu não satisfeita,  me coloquei numa cilada. Saca só.

Flash Back On.

Entrei no meu quarto assim que saimos do refeitório após a janta, tomei um belo de um banho, sai do banheiro secando meu cabelo, assim que olhei para frente Kauê estava lá, se punhetando.

Desceu uma cachoeira de imediato nas minhas pernas.

- Keise - Gemeu olhando em meus olhos assim que percebeu que eu o encarava com desejo.

- Puta que pariu - Falei cruzando as pernas, mas não adiantou de nada, eu já pulsava por ele.

- Vem cá vem - Me chamou e eu fiz charme negando com a cabeça, me virei de costas e fingi pegar algo no chão, o encarei e pisquei para ele.

Subi lentamente e quando me ergui ele já estava atrás de mim, senti seu membro duro em minhas costas e gemi, ele puxou meus cabelos e desceu sua mão para minha vagina, quando seus dedos fizeram movimentos circulares eu encostei minha cabeça em seu ombro gemendo e fechando meus olhos.

Com a mão que estava em meu cabelo, ele guiou até a cama, me colocou de joelhos no chão e encostou meu peito e abdômen no colchão.

Quando senti ele adentrar em mim mordi o lençol para ocultar o gemido que queria sair, ele metia forte, apertava meu pescoço com uma mão e com a outra ele me masturbava me proporcionando mais tesão ainda.

Eu estava perto de gozar quando ouvi um estrondo no quarto, Kauê saiu de cima de mim de mim de uma vez e eu olhei para trás.

Yago estava na porta com uma cara nada boa, ele cruzou os braços, fechou o semblante e ficou olhando para mim e para Kauê.

- Muito bonito sua vagabunda, eu me lasco todo pra entrar nessa porra para te ver e tu tá aqui fodendo com esse buceta aí, desgraçada eu vou te matar - Veio pra cima de mim e Kauê entrou na frente.

- Calma aê irmão - Apoiou as mãos no peitoral de Yago que bateu em sua mão a tirando - Como assim tu não disse que tinha namorado Keise? Mancada da porra foi essa - Se virou para mim cruzando os braços, seu pênis ainda estava duro e eu tive vontade de sorri, porém fiz a plena.

Peguei uma roupa e me vesti sobre o olhar dos dois na maior calma. Depois joguei uma toalha para Kauê e encarei Yago.

- Quando eu disse que tava comprometida contigo mesmo? - Perguntei para ele.

- Tem essa não porra, tu sabe muito bem os proceder de se relacionar com envolvido, vacilou vai ser cobrada parceiro.

- Você tá só comigo por acaso? Só vem uma vez na semana, vai me dizer que fica esse tempo todo na mão. Não fode Yago.

- Porra nenhuma rapá, as paradas são diferente.

- Diferente coisa nenhuma, diretos iguais, sou solteira e fico com quem quiser e quando quiser, pegue seu machismo e enfia no seu cú. - Dei dedo a ele que avançou me pegando pelo pescoço.

- Eu me fodo pulando muro, me ralando, me passando de enfermeiro nessa desgraça, pra te ver e te dar uma moral e tu me fode desse jeito sua mandada, vacilona do caralho.

Kauê afastou ele no soco, fui tentar separar e ganhei um no olho. Peguei a lixeira, enchi de água e joguei nos dois.

- Cabô a desgraceira aqui no meu quarto - Ganhei a atenção dos dois - Bora, vaza do meu quarto os dois - Apontei - E você nunca mais venha aqui - Falei com Yago - Com você depois eu termino - Falei com Kauê que negou com a cabeça sorrindo de lado. 

- Lá fora a gente vai se trombar e ti vai ser cobrada - Yago apontou o dedo na minha cara e eu mordi o mesmo. - Desgraçada - Xingou e saiu.

(...)

- Você é louca demais cara - Luria gargalhou assim que eu terminei de contar tudo - Ai fiquei com dó, o cara pulava muro e se disfarçava de enfermeiro para te ver e você faz isso. Me passa essa receita desse mel aí faz favor.

- Não posso se não tu rouba meus machos - Falei e ela fez biquinho. - Aí eu e Yago somos um caso indefinido, ele fica com outras mas não quer que eu fique com outros, só que eu não ligo pro querer deles e apoio os direitos iguais.

- Concordo contigo nessa. Pensei que tu tinha me trocado por macho já - Falou deitando em meu colo.

- Jamais miga, piroca nenhuma vale uma amizade verdadeira. - Fiz cafuné em sua cabeça. - Ainda bem que ninguém viu se não eu iria ser mandada embora.

- Deus nos livre, tá repreendido, tem que ficar aqui comigo menina. - Fechou os olhos abrindo a boca em um bocejo.

- Deita direito amiga - Falei e ela se deitou, deitei do seu lado e fiquei observando ela.

A verdade é que eu acho a Luria uma mulher tão forte e tão guerreira que eu tenho medo de ir embora e ela se sentir só e se entregar novamente para o mundo das drogas. Por isso só irei sair com ela do meu lado

Eu tenho orgulho de quem ela está se tornando, do quão está superando tudo o que passou e o que eu puder fazer para manter ela longe de tudo o que a leve recair eu farei...

******
Boa noite mores.

Tô pensando em passar tempo e colocar ela para sair logo do centro de reabilitação. Já estou achando que ela está tempo demais dentro. O que acham?

Me dêem ideias pfv.

Cheiro.

HeroínaWhere stories live. Discover now