Quarenta e Quatro

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Luria Narrando.

- Que dia mermo vamos curtir um bailão juntos? Botar fogo no galinheiro - Lelek perguntou.

- Eu vou demorar um pouco, minhas prioridades no momento são outras agora - Falei dando uma colherada no meu açaí.

- Mas tirar um tempo para curtir não faz mal não pô - Kennedy falou me encarando.

- Concordo com Kennedy - Keise disse - Saudades dos bailes, arrastar a tabaca no chão gostosinho.

- Me chamo chão - Lelek falou e nós gargalhamos, muito ousado esse garoto.

- Po galera, vou roubar Luria rapidão aqui, pá nois bater um papo, já nos cola aqui de novo - Ele acha que eu não vi Lelek piscando para ele, olhei para Keise que assentiu.

Me levantei e Kennedy passou o braço por cima do meu ombro e fomos andando para o final da praça onde era um pouco mais escuro e afastado. Nos sentamos nos banquinhos que tinham ali.

- E aí pô, me conta aí onde tu tá ficando, o que tu tá aprontando pelo favelão. - Falou me encarando e puxando um cigarro do bolso, assim que eu olhei ele guardou de volta - Foi mal.

- Não tem problema não, eu tenho que me acostumar com isso - Falei e ele tirou de volta do bolso e acendeu dando um trago. Assim que senti o cheiro respirei fundo. - Eu tô ficando na casa dos pais da Keise com ela, tive a ideia de começar a vender bolo no pote e hoje já vendi pela favela. - Contei. - Graças a Deus consegui vender tudo.

- Ah pô, então tu é a gostosona do bolo no pote que os cara tava de papo na rodinha, porra tá sendo muito cobiçada cara, na moral em, vou ficar com ciuminho. - Gastou.

- Fica não bebê - Falei e ele me encarou sério, essa seriedade dele me deixa louca, acho um arraso homem sério, sem muita gracinha.

Vamos dizer assim, cheio de postura.

- Chamou de bebê é golpe - Falou e eu sorri. - Mas em, tu tá precisando de alguma coisa pô? Pode mandar a real tá ligada, sem k.o, dinheiro, roupa. Se quiser constar lá em casa também, tá de portas abertas para tu pô.

- Obrigada por tudo de coração. Por enquanto não preciso não, mas quando eu precisar pode ter certeza que vou pedir. Amigos são pra isso não é?

- Até para dar uns beijinhos? - Perguntou segurando meu queixo e olhando para minha boca.

- Esses amigos assim são coloridos - Falei e chupei seus lábios o fazendo sorrir de lado

- Então demoro da gente colorir essa amizade né não - Me puxou iniciando um beijo.

Confesso que estava até com saudades do beijo desse sem vergonha.

O beijo molhado e lento, o encontro de nossas línguas e lábios, uma boa combinação, ele acelerou o beijo após entrelaçar meus cabelos em seus dedos e os puxar com um pouco de força.

Sorri entre o beijo e puxei seus lábios dando uma mordidinha o fazendo sorrir logo voltando para o beijo.

Passei minha mão em suas costas onde passei a unha devagar, apertou minha cintura e puxou meus lábios encerrando o beijo com selinhos.

- Golpe baixo essas unhas nas costas pô - Falou respirando fundo.

- Ih, já vi que é fraco - Provoquei e ele me encarou com os olhos semicerrados.

- Te boto pra pedir arrego pedrita. - Puxou mais meu cabelo em sua mão.

- Prefiro que tu me faça pedir mais e gemer seu nome bem gostosinho. - Passei a língua em seus lábios e passei a unha mais fortes em suas costas. - Ah! Kennedy - Gemi seu nome olhando em seus olhos, ele se arrepiou por completo suspirando.

- Filha da puta - Me xingou me fazendo sentir um formigamento entre as pernas. - Tu não fica brincando não pedrita. - Ele estava

- Que foi? Tá ficando com vontade? - Aproximei minha boca da sua o encarando. - Vontade sentir o quão sou apertada, de sentir eu sentando pra você bem gostosinho. - Sussurrei, Kennedy mantinha seus olhos nos meus, estava sério, mas a respiração estava começando a ficar ofegante e suas mãos em meus cabelos apertando a cada palavra que eu dizia entregava que ele estava caindo na provocação.

- Tenho um presente pra tu - Falou e eu levantei uma sobrancelha o encarando.

- Cadê? - Perguntei.

- Abre a mão - Falou e estendi a abrindo, de imediato Kennedy pegou minha mão e colocou em seu membro, arregalei o olhos e ele apertou minha mão me fazendo apertar seu membro que já estava ereto.

Ela fez eu passar a mão por toda extensão encarando meus olhos, o negócio era grande e grosso, credo, que delícia, digo que horror.

Se eu ficar aqui mais um pouco eu caio na tentação e transo com esse homem, estou a tanto tempo sem ter relação que qualquer toque estou pulsando.

Cruzei minhas pernas tentando conter a pulsação na pernas mas de nada adiantou.

- Gostou do presente? - Perguntou safado enquanto usava minha mão para acariciar seu membro, eu nem estava gostando... Pouco. Ele sabia que tava em vantagem, vamos mudar isso

- Deixa eu sentir melhor - Falei e me sentei em seu colo, ele colocou suas mãos em minha bunda pressionando minha gorete contra seu pau, mordi o lábio para não gemer.

Dei uma rebolada e senti um ardor na bunda, ele havia me dado um tapa.

- Assim eu não aguento não porra - Falou com a voz rouca, puxou meu cabelo me fazendo inclinar a cabeça para trás, ele mordeu meu queixo, depois desceu para meus pescoço onde chupou e depois mordiscou. - Gostosa demais - Falou subindo para minha orelha onde ele mordeu o lóbulo.

Puxei seu rosto e iniciei outro beijo, Keneddy deu outro tapa em minha bunda e eu rebolei nele o fazendo sorrir entre o beijo.

- Aê mano Kennedy - Ouvimos Lelek gritar e eu sai de seu colo rapidamente me sentando no banco. - Sai da toca parceiro.

- Esse desgraçado tinha que vir logo agora, pau no cú do caralho. - Disse se levantando e acenando para Lelek.

- Fica tisti não bebê - Fiz voz de neném e ele sorriu negando com a cabeça - Arruma a piroca que tá marcando - Falei olhando e ele colocou a mão dentro da bermuda ajeitando, logo Keise e Lelek chegaram na gente e pela cara da discarada entendi tudo.

Eu e Kennedy fizemos os egípcios para não dar na pinta e logo cada um foi para sua casa

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Fueeeeego 🔥👩‍🚒👨‍🚒

LEIAM:

Oi mores, boa tarde.

Os capítulos vão demorar a sair agora. Para a tristeza de vocês será uma ou duas vezes por semana.

NÃO ME ABANDONEM.

Voltei a faculdade e tá puxado porque estou em período final, vou dar início no meu TCC que requer muito estudo e ainda tenho a bebê.

Mas não deixarei a história de maneira alguma, porque escrever é algo que eu gosto de fazer. E confesso que to muito envolvida com essa história.

Assim que eu for finalizando os capítulos vou postando para vocês.

Um cheiro amores.

HeroínaOnde histórias criam vida. Descubra agora