Luria Narrando.
- Obrigada doutor e bom serviço - Falei me despedindo dele e saindo da sala, Kennedy estava no carro me esperando no estacionamento.
Entrei no carro e me sentei permanecendo calada, ele ligou o carro e começou a dirigir.
Mordi meu lábio e encarei ele que me encarou, ele estava doido para perguntar, mas uma coisa que Kennedy sabia fazer era respeitar meu tempo.
- Eu vou morrer - Falei baixo e ele deu uma freada no carro.
- Coméquié? - Perguntou voltando a dirigir e eu abaixei a cabeça.
- O médico disse que... que - Gaguejei.
- Na moral vou estacionar aqui porque tô dano conta de dirigir não - Falou estacionando o carro e eu fiquei com dó dele. - Tu não pode morrer não parceira, tá maluca pô. Bó pá china que lá a medicina é avançada.
- Aí eu morro mais rápido ainda com o corona vírus - Brinquei e ele continuou sério e ficou olhando para a frente.
- Kennedy - Toquei em seu braço e fiz carinho - Olha pra mim - Falei e ele me encarou. - Me dá um abraço aqui vem - Puxei ele e o abracei forte e selei nossos lábios.
- Tu não pode me deixar tá ligada, deixa eu morrer primeiro. Quando as coroas morrem primeiro que os véi, eles não resistem. - Me desfiz do abraço e peguei o papel dos exames.
- Tá vendo isso aqui - Perguntei e ele assentiu - Significa que eu vou morrer meu bem, mas vou morrer de velhice, porque na bebê pega nada e nem pode - Falei sorrindo e ele me encarou.
- K.o pô, idea mermo? - Falou.
- Sim - Sorri.
- E tu me dá um susto desse sua descarada? Rapariga ruim dos infernos, tô aqui pra dar um taquicardia, na moral, fala comigo não - Falou zangando e eu sorri da cara.
- Credo amorzinho - Respondi.
- Tomar no teu cú porra, brincadeira sem graça pra porra - Falou bravo.
- Vamos juntos? - Sugeri brincando ainda e ele ficou mais bravo ainda.
- Vou nem falar mais nada , na moral mermo.
- Poxa, pensei que você ia ficar feliz. Devia era morrer mesmo - Fiz um drama básico. Mas claro cruzando os dedos para Deus ver que eu estava falando de brincadeira.
- Vira essa boca pra lá rapaz, tá maluca, palavra tem poder pô - Falou.
- Palavra tem poder é? - Perguntei e ele resmungou - Que o Kennedy desconte a raiva na hora do sexo - Falei e ele me encarou sério. - Pode sorrir, eu sei que você está feliz porque não vai ficar se mim
Ele tentou manter a pose de bandido mal, mas logo sorriu largo e colocou a mão na minha perna.
- E o bagulho de ter filho? - Perguntou.
- Não tem cura né, continuo estéril. - Respondi.
- Pode crê, agora chega de papo que ainda tô com raiva de tu sua descarada - Gargalhei e coloquei a mão em sua nuca para fazer carinho.
Chegamos em casa e assim que ouvi a porta batendo tirei meu vestido e encarei Kennedy.
- Um banho para relaxar? - Propus para ele que já encarava meu corpo e sai rebolando.
Tomei um banho e o safado não veio, sai do banho já frustada, na hora que entrei no quarto ele estava deitado na cama.
Pelado, se punhentando com seu pau totalmente ereto.
Engoli em seco e ele sorriu safado pra mim.
- Tava achando que ia negar uma foda é. Vem cá - Me chamou e eu fui andando em sua direção, ele sentou na beira da cama e me puxou arrancando minha toalha.
Ele distribuiu beijos por minha barriga me fazendo arrepiar.
(...)
- Tu uma hora me faz ter um infarto sexante - Falei pra ele que entrou no quarto de toalha e gargalhou.
- Tá maluca é pô, mas em, deixa eu dar o papo. Tá na hora da gente juntar os panos de bunda não?
- Porque tá fedendo? - Brinquei e ele me encarou sério.
- Tu é foda, tu entendeu cara, tu vai lá pra casa ou eu venho pra cá? - Perguntou sem delongas.
- Nossa que pedido mais romântico - Falei.
- Você vem pra cá e aluga lá, porque aqui eu tenho a loja né - Ele assentiu. - Só pegar o resto das roupas que falta né, porque já ocupou metade do meu guarda roupa mesmo.
- E tu do meu, folgada - Falou e jogou a toalha em mim.
Mais tarde fizemos a janta junto, e ficamos deitados assistindo série até tarde em uma plena noite de sábado.
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Meus amores me desculpe a demora para postar.Mas agora estou livre de festa kkkk então vamos lá.
Algumas ideias para o livro? Estava tentando pensar em algo para não acabar logo o livro mais nada nada.
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Heroína
Teen FictionPela brisa se encantava e para fugir da realidade deu ali uma tragada, e desde então a dependência é sua nova caminhada, fizeram o ruim, pior está, uma pessoa tão incrível foi cair nessa roubada. O livro contará a história de Luria, que entrou no m...