trinta e três

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author's note: eu realmente queria fazer desse um dos capítulos mais especiais da história, deu muito trabalho então eu espero que vocês gostem! como estava muito dificil pra mim transmitir o sentimento que eu queria transmitir em palavras eu resolvi utilizar dos recursos disponíveis pra dar vida à esses personagens de uma forma q pra mim ficou sei la, animadora! realmente parecem pessoas pra mim agora e eu espero vocês consigam ter a experiência de viver esse momento que o harry ta passando de uma maneira mais... vívida e concreta kkk então eu espero q vcs gostem! ps muito importante: escutem os stories com som!


"o silêncio é a maneira mais clara de passar uma mensagem" - the mind journal

Niall estava preocupado. Já tinha visto o chefe assim várias outras vezes, então sabia que ele não estava bem, mas também sabia que não podia fazer nada a respeito além de simplesmente estar ali com ele. 

Mas o que o preocupou em especial é que o ator geralmente falava com ele quando estava mal, mas que nessas duas últimas "crises" - a anterior quando ele fugiu para Berlim logo após os rumores do relacionamento com Zendaya e agora essa - ele não compartilhou quase nada com o assistente, se isolando dentro de si mesmo. 

Ficou sabendo de última hora que iam para Nova Iorque e ficou mais surpreso ainda quando soube que não havia sido uma decisão de Cowell e sim de Harry, mas desde que fora ignorado no avião quando perguntou sobre Louis, resolveu não se intrometer mais, e, mesmo se quisesse, o chefe estava frenético demais conversando sem parar, bebendo sem parar e rindo sem parar. 

Parecia que ele precisava preencher cada milissegundo com álcool ou gargalhadas para evitar que qualquer pensamento passasse por sua cabeça.

E era exatamente isso que Harry queria. 

Ele já havia pensado demais e agora, completamente exausto e drenado de qualquer energia, ele só queria se preocupar com o que estivesse em sua frente. 

Foda-se o ontem. Foda-se o amanhã. 

Não existiam dúvidas de que ele estava arrasado, afinal, o peso da culpa que carregava sob os ombros parecia dilacerar seus ossos e a prisão de Louis Tomlinson foi a gota d'água para que o corpo sucumbisse de vez. 

Mas, em meio à espiral de sentimentos amargos, ele pensou em Elle. 

Para falar a verdade, ele nunca tinha pensado muito sobre ela desde o início do contrato; mas ele realmente tinha se aproximado mais dela nos últimos meses. Claro que a aproximação foi forçada quando ele foi obrigado a morar com ela depois da festa temática, mas, mesmo assim eles passaram ótimos dias juntos. 

E, agora mais que nunca, ele percebeu que a única relação duradoura que ele tinha, a única que ele não estragou foi com ela. Mesmo a tratando mal ou com certa frieza no começo a loira sempre esteve lá e sempre com um sorriso no rosto.

E, naquele momento onde estava completamente desolado e sozinho, decidiu ir ao encontro dos braços acolhedores da modelo. 

Ele precisava agora mais que nunca se apegar às relações que tinha em sua vida e a dela era uma das mais longas, tendo passado juntos por inúmeros problemas, recaídas e escândalos e ela sempre permaneceu ali, forte como uma rocha. Ela realmente queria ajudar. 

Além do mais, ela era a única pessoa que também sabia o que era estar em um relacionamento falso sem poder contar para ninguém e imaginou que isso deveria doer para ela também. 

Pensou que a modelo com certeza gostaria de estar livre para ser feliz com outra pessoa mas também sofria as mesmas pressões do que ele... também estava presa à ele por sabe-se lá quanto tempo. 

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