Capítulo 3

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Finalizei as reservas para Marcus num hotel, as passagens de avião e também o transfer que o levaria do aeroporto até o hotel. Emiti as notas fiscais e guardei em uma pasta, com os demais documentos.

Peguei minhas coisas e corri para casa. Já estava tarde e ele viajaria amanhã. Eu estava feliz e realizada, essa semana havia fechado diversos passeios, mais do que eu poderia acreditar.

– Amor, aqui estão os documentos. Tirei a pasta da bolsa e dei em sua mão. Ele arrumava a mala.

– Obrigada meu amor! Beijou minha testa e pegou a pasta, colocando em sua mochila. – Como foi seu dia?

– Amor, estou vendendo tão bem! Respirei aliviada. – Não sei de onde estão vindo tantos clientes!

– Que bom meu amor. São dias ótimos para nós! Passou as mãos em meu rosto. – Você vai me levar no aeroporto amanhã?

– Levo. Sorri. – Só não podemos perder a hora. Lhe dei um selinho demorado.

Ele fechou a mala e terminou de colocar as coisas na mochila. Levou seus pertences para a sala e deixou ao lado do sofá.

– Vamos tomar um banho? Você está fedida! Riu.

– Eu não estou tão fedida quanto você! Desabotoei minha camisa e fui para o banheiro. Marcus veio atrás.

Entramos no box, após nos despir, e abri o chuveiro. Prendi meu cabelo em um coque alto e peguei o sabonete, passando em meu corpo. Marcus estava lavando seu cabelo e eu estava aguardando para me molhar.

– Passa em minhas costas? Depositei o sabonete em sua mão e me virei de costas.

Ele o pegou e passou em meus ombros, descendo em seguida por toda a extensão. Marcus se aproximou e deu um beijo em meu pescoço, me fazendo relaxar.

Àquela noite dormi mais cedo que o normal, estava cansada e no início de minha TPM, então certamente um pouco mais estressada que o normal.

– Se você não levantar agora, vai perder o avião. Disse tirando a coberta de Marcus que tampava o rosto com o travesseiro.

– Estou com sono. Riu. – Você poderia deitar aqui comigo.

– De jeito nenhum! Levanta. Puxei ele pelo braço e ele o agarrou, me puxando para a cama.

– Eu te amo! Sorriu. Olhei em seus olhos e lhe dei um selinho demorado.

– Eu também te amo! Agora levanta. Desci da cama e ele se levantou.

Enquanto eu preparava o café da manhã, ele tomava banho. Aproveitei para comer algo antes de tomar banho.

Após nos arrumarmos, Marcus pegou a mala e a colocou no carro. Saí atrás, fechando o apartamento. Entramos no carro, colocamos o cinto e eu segui para o aeroporto.

– Vou sentir saudades! Passei a mão em sua perna.

– São só 15 dias meu bem. Ele sorriu.

– Eu sei! Mas você sabe como eu fico quando você faz essas viagens.

– Vai passar tão rápido que você nem vai perceber que eu saí!

Quando chegamos no aeroporto, ele despachou a bagagem e eu o levei até a entrada do raio-x.

– Quando chegar lá me liga! O abracei. – Não esquece, tá? Segurei seu rosto e lhe dei um selinho o olhando nos olhos. – Eu te amo! Sorri.

– Não vou esquecer! Sorriu de volta retribuindo o selinho, enquanto passava suas mãos em volta de minha cintura. – Eu também te amo! Beijou minha testa e se virou para entrar.

Fiquei o observando enquanto ia para longe, até que meus olhos não pudessem mais o enxergar.

Voltei para o carro e fui para o trabalho. Tinha muita coisa a se fazer hoje...

Estava mudando toda a decoração do studio e tinham muitas caixas que ainda nem tinha aberto. Peguei um estilete e abri todas antes de olhar o que de fato tinha dentro.

Dei uma limpada no salão antes de desembalar as peças de decoração e aproveitei que não tinha visitas hoje para terminar de organizar tudo.

No fim da tarde, só restavam caixas e mais caixas vazias. As empilhei e fiquei parada encarando e pensando em como levaria tudo isso para o térreo, onde era deixado.

Peguei algumas e deixei no corredor, chamando o elevador em seguida. Quando a porta se abriu, empurrei devagar a pilha para dentro e entrei.

Era engraçado, pois o elevador abria nos andares antes do térreo e todos me olhavam com raiva por terem que esperar um outro vazio para entrarem.

Após me desfazer de todas as caixas, fui para casa. Havia conversado rapidamente com Marcus hoje e já sentia falta dele aqui em casa.

Fiz uma massa rápida e comi com uma taça de vinho. Meus pés estavam só o pó. Devo me lembrar da próxima vez que for organizar o studio de não ir de salto.

Após uma chamada de vídeo com Marcus, me deitei solitária naquela imensidão de cama e bom, nem preciso dizer que, logo adormeci.

Minha corrida matinal estava se estendendo cada vez mais e eu estava realmente orgulhosa de correr mais longe todos os dias, gastando a mesma quantidade de tempo. Já fazia parte da minha rotina praticar esse exercício e se eu não o fizesse, a impressão era que faltava algo ao longo do dia.

Minha amiga Bruna me ligou hoje pela manhã, me convidou para ir a um bar novo que abriu próximo ao seu trabalho e mesmo cansada eu aceitei. Estava necessitando de companhia urgentemente.

AmanteWhere stories live. Discover now