Capítulo 87

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Estevam

– Se nos pegam aqui, eu sou retirado a tiros do condomínio. Disse ofegante enquanto metia forte em Ana.

– Isso não vai acontecer. Ela soltou um sorriso sapeca e mordeu os lábios. – Meus pais estão bem longe. Me puxou pela nuca e iniciou um beijo caloroso.

Apoiei um braço na cama e segurei firme em sua perna com a mão livre, deitando meu corpo sobre o seu. Busquei sua língua com prazer, sem perder o ritmo dos movimentos.

Ana explorou minha boca por completo e soltou alguns gemidos entre o beijo. Ela contraiu a intimidade e eu murmurei com o orgasmo iminente.

– Eu vou gozar... Interrompi o beijo e afundei meu rosto em seu pescoço, aumentando o ritmo.

Ela gemeu alto e arranhou minhas costas com força, me fazendo estremecer. Meti fundo, me aliviando ao gozar. Respirei ofegante sobre sua pele e me desencaixei devagar, caindo exausto ao seu lado.

– Eu não sabia que isso era possível. Falou também ofegante, passando as mãos no rosto.

– O que? Transar três vezes seguidas? Sorri olhando para ela. – Eu aguento a quarta se você quiser.

– Enlouqueceu? Riu batendo a mão em meu peito e eu sorri, pegando em sua mão e deixando um beijo singelo.

– Quando teremos outra oportunidade dessas? Arqueei a sobrancelha e a campainha tocou. Olhei espantado para Ana que deu um pulo da cama. – Você está esperando alguém? Me levantei rapidamente e retirei a camisinha.

– Não! Procurou sua roupa em meio ao lençol. – Meus pais dispensaram todos os empregados, não era pra ninguém vir aqui.

– Ana, se nos pegam... Disse vestindo minha cueca rapidamente.

– Fica aqui! Eu desço sozinha. Colocou o short e uma camiseta larga.

Me sentei na cama e a vi saindo do quarto. Estava com a respiração ofegante ainda, mas agora de receio que alguém nos visse e isso chegasse nos ouvidos de seus pais, que ainda não sabiam do nosso namoro.

Peguei as camisinhas do chão e corri até o banheiro, descartando-as. Voltei para o quarto e vesti minha roupa. Ouvi vozes no andar de baixo, mas estava com receio de tentar ouvir e me pegarem. Me aproximei da porta e coloquei o rosto no corredor.

– Seus pais me pediram pra vir aqui ver se estava tudo certo, se você estava sozinha.

– Sim padrinho, está tudo na maior tranquilidade. Talvez eu saia mais tarde com algumas amigas.

– Se suas amigas forem iguais aquela que você me apresentou uma vez, me avisa que eu também quero ir. Riu.

– Pode deixar! Vou avisar aos meus pais que você veio. Agradeço a preocupação.

– Que nada! Se você precisar de algo me liga, ou aparece na empresa.

– Ta bom. Ouvi um estalo de beijos. – Tchau.

Quando a porta se fechou, me coloquei para dentro e me sentei na cama. Alguns instantes depois, Ana apareceu no quarto sorridente.

– Tudo certo! Se aproximou e sentou em meu colo de frente para mim.

– Quem era? Passei as mãos em suas pernas.

– Meu padrinho, Gustavo. Certamente minha mãe pediu para que ele me vigiasse. Sorriu.

– Eu vou embora, princesa. Beijei seu pescoço.

– Fica... Pediu manhosa. – Dorme aqui comigo. Abraçou meus ombros.

– Eu não trouxe roupa. Coloquei o cabelo dela pra trás.

– Eu não me importo de te ver pelado. Sorriu. – Eu até gosto da ideia. Mordeu os lábios.

– Eu não tenho mais camisinha. A tirei de meu colo. – Mas se você quiser ir lá pra casa, eu te levo.

– Não, acho que vou sair com as meninas da agência então... Ir em alguma balada. Foi até o guarda roupa e olhou seus vestidos.

– E que horas eu passo pra te buscar? Calcei meu tênis e olhei para ela, que analisava um vestido vermelho curto.

– Me buscar? Pra que? Me olhou e arqueou a sobrancelha.

– Pra ir nessa balada aí, ué! Me levantei e peguei a carteira, colocando no bolso.

– Estevam, eu e as meninas. Isso não inclui nenhum menino. Colocou o vestido em frente ao seu corpo e se olhou no espelho.

– E você acha mesmo que eu vou deixar você ir em alguma balada sem mim? Me aproximei dela e a agarrei por trás. – Com isso aqui ainda? Apontei para o vestido.

– Desde quando você tem que deixar algo? Guardou seu vestido e eu a puxei de volta com força.

– Desde que sou seu namorado. Beijei seu ombro. – Vou em casa pegar roupas pra dormir aqui. A soltei.

– É sério isso? Riu. – Isso tudo é ciúmes? Me olhou.

– Não é ciúmes, só não entendo porque não posso ir na balada com você. Cruzei os braços.

– Porque é uma noite de meninas. Tirou a camiseta e se aproximou. – Você sabe que sou só sua né? Não precisa ter ciúmes, bobo.

– Eu sei, mas não tem necessidade de você sair. Olhei para seus seios. – Ana, eu preciso ir em casa. Falei num tom sofrido.

– Pra que? Eu já disse que adoraria te ver pelado. Passou a mão entre minhas pernas e sorriu. – Eu acho que seu amiguinho gostou da ideia.

– Eu achei que você não quisesse transar mais. Tirei meu tênis e a bermuda.

– Eu acho que mudei de ideia. Sorriu e tirou seu short, indo para o banheiro.

Tirei o restante de minha roupa apressado e a segui. Ela já estava dentro do box, e abriu a torneira do chuveiro. Entrei atrás e passei a mão em meu pênis que já estava duro.

– Cuidado... Ela sussurrou.

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Pessoal, estou demorando a publicar devido a correria do dia a dia. Quando tudo se normalizar, volto a postar como antes.

Espero que estejam gostando, pois já estamos quase no final da obra 🥺😊

AmanteWhere stories live. Discover now