Capítulo 70

422 26 0
                                    

Estevam

Laura viajou para Portland no dia seguinte à nossa "ficada", para fazer um trabalho de última hora para a futura assessora dela. Ela voltaria hoje, após 3 dias fora, pois amanhã voltaríamos para casa.

Já era tarde e ela não me escreveu quando chegou, deduzo que esteja cansada, mas resolvo ir até seu quarto, para saber como ela está.

Bato na porta por três vezes e aguardo. Está tudo quieto, provável que já esteja dormindo. Quando me viro para voltar, a porta se abre e ela me olha.

– Oi... só queria saber se está bem. Não me escreveu mais.

– Entra. Ela me deu passagem e eu entrei, fechando a porta atrás de mim. – Eu estou bem, só um pouco cansada. Me abraçou.

– Como foi em Portland? Retribui o abraço e cheirei seu pescoço. Ela estava quente e com os cabelos molhados, envolta de seu roupão. Provavelmente tinha acabado de sair do banho.

– Foi maravilhoso. Sorriu entusiasmada. – Nunca estive lá... é tudo tão diferente. Me olhou com os olhos brilhando.

– Pena que amanhã já teremos de voltar. Sorri desanimado.

– Tenho certeza que logo voltaremos aqui. Colocou uma de suas pernas sobre a cama e pegou um creme. – Eu estou surpresa que esteja aqui.

– Por que? Arqueei a sobrancelha olhando para sua perna.

– Geralmente sou eu quem vai ao seu quarto. Começou a passar o creme por sua perna, subindo seu roupão.

– Como vai ser quando voltarmos? Sentei na cama olhando para o centro de suas pernas, sutilmente descoberto.

– Espero que continue sendo meu amigo. Me olhou séria. – Eu não fui só uma foda né?

– Não! A repreendi. – Também quero continuar sendo seu amigo.

– Eu sinto uma forte atração por você... Sorriu envergonhada e passou creme na outra perna.

– Eu achei que estivesse brincando nas mensagens. Me levantei, me aproximando dela.

– Eu espero que todos os homens que me levem para cama um dia, sejam como você! Desatou o nó de seu roupão. – Você não sabe o quão difícil foi ver sua foto e não sentir um calor lá em baixo. Sussurrou.

– Isso é só agora, que acabou de experimentar algo novo, depois o fogo apaga. Passei as mãos em sua cintura e ela riu baixo.

– Eu acho que não. Já estou completamente molhada só de ouvir sua voz tão perto.

Meu membro enrijeceu com sua fala e eu apertei sua cintura, encostando-a na parede. Ela subiu uma de suas pernas por minha cintura e eu a peguei com firmeza, levando minha mão devagar para o meio de suas pernas.

Seu roupão se abriu, me dando a visão de todo seu corpo. Ela o colocou para trás e deixou que ele escorregasse por seus braços, caindo no chão.

Passei o dedo indicador na entrada de sua vagina, que já estava molhada, e subi entre os grandes lábios vantajosos até chegar em seu clitóris. Ela me olhava nos olhos a todo tempo e rebolou devagar ao sentir meu dedo lhe acariciar.

– Isso é muito bom! Ela mordeu os lábios e fechou os olhos, suspirando com a boca entreaberta.

Beijei seu pescoço e com a outra mão, coloquei meu membro para fora, acariciando-o devagar. Ela abaixou sua mão e passou por meu pênis, movendo-a de uma extremidade a outra.

A puxei pela cintura e a deitei na cama, abrindo suas pernas com cuidado. Me abaixei em sua frente e passei suas pernas por meus ombros, aproximando meus lábios de sua vagina e chupando devagar seus grandes lábios. Segurei firme em suas coxas e suguei seu clitóris, ouvindo seus gemidos baixos.

Passei a língua de baixo para cima, levando sua lubrificação até o clitóris e o rodeei devagar. Ela se contorceu e passou a mão por meu cabelo, curvando seu corpo para trás. Olhei para ela, enquanto a chupava e seus olhos permaneciam fechados a todo instante, apenas aproveitando sua excitação. Seus mamilos estavam rijos e seu gemido saia abafado.

Ela começou a mover seu quadril para cima e para baixo, rebolando sua vagina molhada em meus lábios. 

– Estevam... Suspirou baixo e apertou meu cabelo. – Meu Deus. Mordeu seu lábio e se contorceu na cama.

Me afastei um pouco e observei os espasmos de seu orgasmo, o que a fez olhar para mim com a respiração ofegante. Ela abaixou suas pernas devagar e se sentou na cama, me olhando de cima.

– Era verdade que você queria sentir minha boca? Perguntou mordendo o canto dos lábios.

– Sim. Me levantei e passei a mão por meu pênis.

Ela se aproximou receosa e colocou a mão, movendo-a devagar. Penteei seus cabelos, com meus dedos, para trás e o peguei com cuidado, aproximando sua cabeça de meu membro. Ela abriu a boca e colocou a glande para dentro, chupando devagar.

Suspirei e apertei seu cabelo, segurando a base do pênis com a outra mão. Ela colocou mais dentro da boca e olhou para cima, chupando como conseguia. O tirei de dentro de sua boca e passei a glande por seus lábios, o penetrando novamente em seguida.

Ela sugou o liquido que já era expelido e aumentou o movimento da cabeça, chupando de forma intensa. Forcei sua cabeça e gemi ao sentir sua boca quente envolver todo meu pênis. Ela olhou para mim e eu tirei meu membro de sua boca, soltando seu cabelo. Limpei o canto de sua boca com o polegar e ela me olhou enigmática.

– Vire-se de quatro. Ordenei e ela obedeceu, se levantando e virando de costas para mim.

Ela se ajoelhou na cama e colocou seu cabelo para frente do corpo, apoiando as mãos no colchão em seguida. Abaixei um pouco seu tronco, de forma que ela ficasse empinada e dei um tapa em sua bunda. Ela grunhiu se esquivando, mas voltou a posição em que estava.

Tirei minha calça e camiseta e me posicionei atrás dela. Passei a glande por sua entrada e subi o pênis para o meio de sua bunda, a lubrificando por completo. Desci novamente meu membro e a penetrei devagar. Ela estava tão apertada que era impossível acreditar que eu havia tirado sua virgindade à três dias.

Ela apertou os lençóis e gemeu baixo, abrindo um pouco mais as pernas. Penetrei todo meu membro dentro de si e desferi outro tapa em sua bunda. Ela contraiu com força e eu soltei um gemido rouco.

Comecei a fazer um vai e vem devagar, sem me afastar muito de seu corpo e segurei sua bunda, para me manter no controle. Ela encostou sua cabeça no colchão e continuou apertando os lençóis com força.

Aumentei os movimentos e fechei os olhos, jogando a cabeça para trás. A sensação de senti-la era maravilhosa. Eu queria poder enche-la de orgasmo, mas era uma ideia perigosa que poderia acabar com sua carreira de modelo.

– A-ai que delic-cia... Ela gemeu movendo seu quadril incontrolavelmente, me tirando de meus pensamentos pecaminosos.

Desferi outro tapa em sua bunda, um pouco mais forte que o anterior, e ela novamente contraiu com força. Senti as paredes de sua vagina apertarem meu membro e as investidas ficarem mais lubrificadas.

Subi as mãos para seu quadril e meti forte e fundo, de maneira que nossos corpos se chocaram brutalmente.

– Estevam! Ela gritou meu nome enquanto gemia alto. 

Comecei a gemer sentindo que meu ápice estava por vir e segurei a base de meu pênis, tirando-o com rapidez. Eu já estava gozando quando saí de dentro dela e terminei o trabalho sujando suas nádegas.


AmanteWhere stories live. Discover now