Capítulo 115

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– Você pode colocar sua camiseta, por favor? Pedi sem graça, enquanto destrancava a porta.

– Por que? Tem alguém na sua casa?

– Não, estou sozinha, e é por isso que estou pedindo. Abri a porta e entrei, tirando o tênis.

Estevam entrou depressa e fechou a porta atrás de nós, me agarrando por trás e me colando em seu corpo.

– Como se você já não tivesse visto tudo o que tenho aqui. Disse em meu ouvido e apertou meu quadril.

– Estevam, me solta. Segurei em suas mãos, tentando me desvencilhar, mas ele me virou para si, passando o braço em volta de meu corpo.

– Agora que estamos entre quatro paredes, diga o que sente por mim. Diga que sentiu saudade. Me olhou nos olhos.

– Não podemos! Isso é errado. Somos comprometidos e gostamos das pessoas que estão ao nosso lado. Quase supliquei para que ele me soltasse.

– Eu sei disso Laura! Mas você sabe melhor do que ninguém que nós nos amamos. Beijou meu pescoço, o que me fez arrepiar.

Respirei ofegante e olhei em seus olhos. Eu estava confusa e ele também estava. Me perdi em seu olhar e ele segurou em minha nuca, me beijando.

Passei as mãos em seu rosto e o beijei depressa. Passei minha língua pela sua e minha vontade era de permanecer ali para o resto da vida. Eu amava aquele homem mais que a mim mesma e eu não poderia mais negar isso.

Ele passou os dedos entre os fios de meu cabelo e o apertou, puxando minha cabeça para trás. Seus lábios desceram por minha pele e ele beijou meu pescoço, dando leves mordiscadas.

Estevam foi caminhando comigo em seus braços pelo apartamento e entramos no banheiro. Acendi a luz e olhei atentamente para ele.

Suas mãos percorreram por meu quadril e subiram por meu tronco, retirando minha blusa devagar. Ele tirou seu tênis junto a meia e desamarrou o cordão de sua bermuda a abaixando junto com a cueca.

Tirei meu short e em seguida toda minha roupa íntima, enquanto Estevam se masturbava em minha frente.

Ele me puxou para si e pegou firme em minhas pernas, me pegando no colo. Entramos no box e eu abri a torneira do chuveiro, deixando a água cair sobre nós.

Senti a parede fria encostar em minha pele e passei a mão pela nuca de Estevam. Fechei os olhos e me arrepiei com a água tirando todo meu suor.

Ele me penetrou devagar e eu suspirei, apertando meus dedos em seu ombro. O senti por completo e joguei minha cabeça para trás suspirando de prazer.

– Que saudade que eu estava de você, Laura... Estevam disse enquanto fazia um vai e vem.

– É a última vez que nos vemos. Sussurrei.

– Ahan... Concordou com desdém e apertou minha bunda.

Ele aumentou o ritmo e começou a meter com força, me fazendo apertar mais sua nuca. O som da água caindo no chão e de nossos corpos se chocando poderiam facilmente nos levar a loucura.

Segurei firme em seus ombros e rebolei devagar, enquanto ele entrava e saia de mim freneticamente.

Desci de seu colo devagar e me desencaixei dele, me virando de costas. Ele me penetrou novamente e encostou meu corpo na parede, passando sua mão por cima da minha. Nossos dedos se entrelaçaram e com a outra mão, ele cercou meu quadril, o apertando e forçando nossas intimidades.

Gemi baixo e apertei os olhos, mordendo os lábios enquanto ele metia forte e rápido. Meu corpo vibrava a cada estocada e eu apertava seus dedos nos meus, demonstrando o quanto eu esperava por aquilo.

Seus dedos da mão livre caminharam por minha pele e ele tocou em minha virilha, acariciando minha pele devagar. Eles desceram por meus grandes lábios e o indicador abriu caminho, tocando rapidamente em meu clitóris.

Ele começou a massagear em movimentos circulares, quando diminuía o ritmo das estocadas. Sentia o ar quente que saia da boca de Estevam, em meu pescoço, o que me fez arrepiar.

Ele voltou a meter rápido e também aumentou o ritmo do toque em minha intimidade, fazendo com que eu contraísse em seu membro duro.

– Eu vou gozar... Disse em um fio de voz e me estremeci.

– Eu também, Laura. Murmurou e meteu freneticamente enquanto gemia baixo.

Ele saiu rápido de dentro de mim, quando senti o jato quente de seu orgasmos atingir minhas costas. Estevam ainda estava com a mão em minha intimidade e moveu seus dedos devagar me fazendo segurar firme em seu pulso.

Meu corpo estava em completo êxtase e minha intimidade contraía sem parar. Respirei ofegante, me virando para ele e o encarando nos olhos.

– Eu te amo... Sussurrei passando o dedo por seu lábio.

– Eu também te amo Laura. Me olhou nos olhos e me deu um selinho demorado.

Tomamos banho e trocamos algumas carícias, até que seu celular tocou. Era o despertador que ele havia colocado para não se esquecer das fotos.

– Preciso ir. Me olhou aflito e seu celular tocou novamente. Pude ver no visor que era Ana e Estevam me encarou, desligando a chamada. – Quando vamos nos ver novamente?

– Não sei se vai acontecer novamente... Suspirei e seu celular tocou mais uma vez e ele me olhou como se estivesse pedindo permissão para atende-la. – Pode atender Estevam... Desviei o olhar e ele o fez, pegado sua roupa.

– Oi Ana. Ele colocou o celular no viva voz e o apoiou na cômoda, enquanto se trocava depressa.

– Estevam, precisamos conversar sério.

– Eu não posso agora, estou atrasado para um ensaio. Disse afobado.

– Estevam, eu estou grávida! Disse de uma só vez.

—— ** ——

Para aqueles que andam na beira do telhado, não façam isso.

E para aqueles que o fazem, boa sorte sobrevivendo a si mesmos.

Darling Venom

AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora