Capítulo 110

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Desci meus lábios por sua pele e deixei um rastro de beijos. Passei a língua por seu mamilo rijo e o chupei devagar, passando os dentes pela lateral. Fui para o outro seio e os apertei devagar, passando a língua pelo outro mamilo.

Desci as mãos por suas pernas e apertei suas coxas, afundando meus dedos em sua pele. Ela me olhava com luxúria, esperando pelo próximo movimento que meus lábios fariam.

Beijei sua virilha e desci por seus grandes lábios, os beijando com delicadeza. Chupei sua pele e passei a língua entre eles, abrindo espaço para minha boca. Chupei seu clítoris, envolvendo minha língua pela saliência. Ela gemeu baixo e apertou o lençol, curvando seu corpo para trás.

Suguei sua vagina e introduzi o dedo indicador devagar, fazendo um vai e vem. Passei a língua freneticamente em seu clítoris e curvei a ponta de meu dedo, ainda fazendo vai e vem.

– Eu quero te sentir... Ela sussurrou trêmula.

Coloquei meu membro para fora e suguei novamente seu clítoris, tirando meu dedo e passando sua lubrificação em meu pênis. Voltei meu corpo para cima do seu e me encaixei nela, a penetrando.

Ela apertou suas pernas em minha cintura e gemeu alto ao sentir todo meu membro dentro dela. Saí devagar e entrei novamente, sentindo sua umidade e calor, quando ela contraiu, me fazendo gemer baixo.

Apoiei as mãos na cama e comecei a meter devagar, entrando por completo nela a cada investida. Ana passou as mãos por meu abdômen e o arranhou, levando seus dedos para as laterais de meu corpo.

Passei o braço por cima de sua cabeça e beijei seu lábio entreaberto, mordendo-o em seguida. Beijei seu maxilar e desci os beijos por seu pescoço, aumentando o ritmo dos movimentos. Ela passou a mão por minha nuca e a apertou, curvando seu corpo e o colando no meu.

– Eu estava com tanta saudade de você Ana Laura. Sussurrei em seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha.

– Eu também Estevam. Disse entre gemidos. – Quero fazer amor com você a noite toda. Passou a mão por minhas costas e a arranhou.

Laura

– Quero que você seja minha todos os dias. Gustavo murmurou em meu ouvido e apertou minha perna, metendo forte.

– Eu sou sua todos os dias Gustavo. Joguei a cabeça para trás e suspirei, contraindo minha intimidade.

Gustavo saiu de mim e me pegou pela cintura, me virando de costas para ele e me levando para a cama, onde me colocou de quatro. Subi minha camisola e ele voltou a me penetrar, pegando no tecido e forçando sua intimidade na minha.

Senti alguns tapas ardentes em minhas nádegas e apertei o lençol abaixo de minhas mãos. Ele começou a meter mais forte e pegou em meu cabelo, me puxando para cima.

Gustavo pegou em minhas mãos, as colocando para trás e segurou em ambas, apertando meu cabelo. Seu corpo se chocava violentamente com o meu, enquanto ele gemia perto de meu ouvido.

– As vezes você é um pouco bruto. Disse entre gemidos e apertei os olhos.

– E você não gosta? Puxou meu cabelo para o lado e beijou meu pescoço que estava a vista, o mordendo em seguida.

Engoli em seco e contraí minha intimidade. Ele começou a meter mais forte e fundo, fazendo com que nossos corpos vibrassem com o choque.

– Você não gosta disso, Laura? Chupou meu pescoço novamente. – Eu vou gozar... murmurou em meu ouvido e forçou sua intimidade na minha.

Senti o jato quente de seu orgasmo e gemi agudo. Ele soltou meus braços e o cabelo e segurou em meu quadril, fazendo um vai e vem devagar enquanto seu corpo estremecia.

Respirei ofegante e ele saiu de dentro de mim, abaixando minha camisola e ajeitando seu membro na bermuda.

Me levantei devagar e fui até o banheiro, me limpando do sêmen. Voltei para o quarto e me deitei ao lado de Gustavo que sorria feito bobo.

– O que foi? O olhei intrigada.

– Nada, eu amo você Laura, amo ter você na minha cama todas as noites. Me olhou e passou a mão em meu rosto. – Obrigado por essa família linda que me deu.

– Eu também te amo Gustavo. O abracei de lado e passei a perna por sua cintura.

Ele pegou em minha mão e a beijou, sobre o anel que havia me dado. Sorri e beijei sua bochecha.

– Eu quero marcar nosso casamento. Ele me olhou.

– Mas o divórcio ainda esta em aberto. Olhei para ele. – Não podemos nos casar.

– O advogado me disse que isso não vai demorar mais que cinco meses. Eu quero ter uma data e saber que nesse dia selaremos nossa união. Sorriu.

– Então vamos marcar para daqui um ano. Passei a mão por seu peito. – Até lá é certeza que já estarei divorciada.

– Não vejo a hora Laura. Suspirou. – Antes da gente se casar, quero fazer algumas reformas aqui em casa. Você se importaria em ficar no seu apartamento? Eu vou voltar para o hotel e acredito que lá não seja muito confortável para nós três.

– Tudo bem. Sorri ladino. – Por que não vai para o apartamento comigo?

– Porque não teremos privacidade lá. Não faz muito sentido. Mas eu irei lhe visitar e você pode levar a baba. E sempre que quiser me ver, fazer amor... pode ir no hotel que lhe esperarei ansioso. Sorriu e passou a mão por minha perna.

– Ta bom. O abracei forte. – Boa noite amor!

– Boa noite! Ele beijou minha testa e apagou a luz do abajur.

Todos os dias pensava no beijo do Estevam e aquilo estava me matando. Beijar outro homem dentro da casa do meu atual companheiro não foi nada ético.

O Gustavo estava me dando absolutamente tudo, inclusive seu apoio e eu fui capaz de beijar outro homem com tanta paixão e desejo. A verdade era que eu morria de saudade dos beijos calorosos do Estevam, e olha que o Gustavo era caloroso o suficiente para apagar meu fogo.

Mas o Estevam tinha algo de especial dentro do meu coração e eu ainda não sabia o que esse sentimento significava.

AmanteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant