Capítulo 81

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Fomos até a praia, onde haviam menos pessoas que na piscina, e caminhamos pela areia. As garotas tiraram as saídas de praia e foram para o mar e nós ficamos sentados da areia observando-as se divertirem.

– Vocês acham que Laura têm interagido mais? Achei que ela voltou tão mudada de Nova York. Derik disse.

– Ela é uma gostosa. Alexandre mordeu os lábios observando-a distante. – Estevam teve sorte em fazer aquelas fotos com ela. Não tirou nem uma casquinha? Deu um leve murro em meu braço, sorrindo sarcástico.

– Você deveria medir as palavras. Falei sem paciência e revirei os olhos.

– Você é tão sem graça. Alexandre falou com desdém.

Todas saíram da água e vieram molhadas em nossa direção. Entreguei as saídas que ficaram comigo e elas se secaram.

– Laura... Alexandre se levantou e passou o braço por seu ombro. – Vamos fazer alguma coisa essa noite? Olhou sugestivo.

– Alexandre, você não precisa tocar nela... Me levantei também e ele sorriu para ela como se não se importasse com o que eu havia dito.

– Poderíamos jantar, beber e sei lá, ir para seu quarto depois... Passou o dedo pelo fio de seu biquíni.

Fui para cima de Alexandre que soltou Ana rapidamente e ela segurou em meu peito, me olhando apreensiva.

– Você é um imbecil Alexandre! Gritei.

– Estevam, calma... Ana me olhava nos olhos enquanto falava baixo tentando me acalmar.

– E você é muito careta! Alexandre retrucou.

– Não vale a pena Estevam, vamos sair daqui.

– Não! Eu vou socar a cara desse trouxa! Falei com raiva.

– Estevam, para! Ana falou brava. – Vamos sair daqui, ele só quer te provocar. Me puxou pelo braço, me afastando dele.

– Mais tarde eu passo no seu quarto pra gente conversar! Alexandre gritou e eu voltei correndo indo para cima dele.

– Estevam! Ana gritou vindo atrás.

Derik se colocou entre nós dois antes que eu pudesse afundar a cara daquele moleque na areia.

– Vai com a Laura cara! Derik me olhou apreensivo.

Me virei com raiva e Ana me puxou pelo braço, quase me obrigando a voltar por onde viemos mais cedo.

– Você é maluco? Alexandre é um dos mais antigos da produtora e estamos a trabalho. Se ele aparece com um arranhão pra fazer as fotos, você paga caro por isso! Nunca leu seu contrato? Ana falava indignada com minha atitude.

– Eu não me importo! Falei alto e andei na frente. – Eu não permito que ele fale assim com você!

– E por que não? Nós não temos nada Estevam! Suspirou e agora ela estava mais brava que eu.

– Nada oficial não, mas temos algo e você sabe disso. E outra, você gosta que ele fale dessa forma com você? Que te toque?! Segui ela e a mesma abriu a porta do quarto em que estava.

– Não gosto, mas você não precisa arriscar seu contrato pra me defender! Eu mesma sei fazer isso. Entrou furiosa no quarto e eu entrei atrás fechando a porta.

– É claro que eu te defendo Ana, eu gosto de você! Suspirei.

– Não adianta gostar de mim e não me assumir Estevam! Desamarrou seu biquíni e o tirou, ficando nua em minha frente. Ela se dirigiu, ainda brava, para o banheiro e eu ouvi a água do chuveiro cair instantes depois.

Passei as mãos no rosto e dei um murro na parede. Eu não sei se estava com mais raiva de mim por não formalizar minha relação com Ana ou do Alexandre por ter feito uma idiotice dessa.

Após alguns minutos, Ana saiu do banheiro vestida seu roupão e foi direto para sua mala, procurar algo para vestir.

– Achei que já tivesse ido. Me olhou por cima do ombro.

– Você quer que eu vá? Perguntei em rendição e ela negou com a cabeça.

– Eu não vou te agradecer pelo que fez na praia, mas me desculpa por falar dessa forma com você. Eu não sou ninguém pra exigir que você me assuma, ainda mais sabendo dos poréns. Se virou para mim.

– Eu sei que não gosta que tomem decisões por você, mas é instintivo. Me aproximei e passei a mão por seu rosto.

– Tudo bem! Sorriu forçado e ficou me observando.

– Quanto a nós dois... Respirei fundo. – O que você sente por mim? Olhei em seus olhos.

– Bem... eu gosto de você. Gosto muito de você Estevam. Passou a mão por minha nuca.

– O quão disposta você está de se arriscar estando comigo? Digo no sentindo de eu acabar te magoando? Não que isso vá acontecer, mas... você entendeu.

– Você não acha que me entregar pra você já não foi arriscado demais?

– Aquilo que você me disse, de eu te desejar ao ponto de te querer... Eu te quero Ana Laura. Puxei ela para mim e a abracei. – Namora comigo? Sussurrei.

– Namoro. Ela sussurrou em meu ouvido e beijou meu pescoço.

– Eu também gosto muito de você. Apertei sua cintura e ela me olhou sorrindo.

Aproximei meu rosto do seu e ela selou nossos lábios, iniciando um beijo. Subi uma das mãos para sua nuca e apertei devagar. Ela explorou toda minha boca com sua língua enquanto acariciava minha nuca com ternura.

Lhe dei um selinho demorado e mordi seu lábio, afastando nossos rostos. Ela deu um passo para frente me fazendo sentar na cama e abriu seu roupão, deixando-o cair sobre seus pés.

– É agora que a gente transa? Ela sorriu sentando em meu colo.

– Na verdade não. Sorri sem graça. – Estou sujo de praia... Passei as mãos por suas coxas.

– Não tem problema. Podemos tomar um banho juntos. Eu não me importo de tomar novamente. Sorriu e beijou meu pescoço.

– Não, eu estou sem camisinha também. A afastei, mesmo já estando excitado. – Não vou errar com você.

– Vem dormir comigo mais tarde, então... Se levantou de meu colo e colocou o roupão novamente.

– Eu apareço. Me levantei e segurei em seu rosto, deixando um selinho demorado em seus lábios. – Vamos jantar juntos?

– Sim... Sorriu ladino e me acompanhou até a porta, a abrindo para mim.

Saí de seu quarto e me dirigi para o que estava acomodado. Espero não ter feito nenhuma besteira pedindo Ana em namoro.

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