Capítulo 22

885 53 0
                                    

Sua mão percorreu minha pele, procurando minha intimidade, enquanto olhava em meus olhos.

– O que está fazendo? Suspirei.

– Não está claro? Passou o dedo por meu clitóris e o acariciou em movimentos circulares.

Mordi os lábios e ele continuou com os movimentos. Desceu um de seus dedos e me penetrou, fazendo um vai e vem devagar. Passei a mão por seu braço e gemi baixo, ainda olhando pra ele.

– Saia daí! Ordenou tirando seu dedo de mim e ficando de pé. Me levantei da banheira e saí, conforme seu pedido, enquanto ele se despia.

Ele me levou até a pia, onde havia um grande espelho na frente e beijou meu ombro, logo depois meu pescoço, me olhando pelo reflexo.

Marcus abaixou meu tronco e empinou minha bunda, me penetrando com cuidado. Passei as mãos pela pia e o olhei pelo reflexo. Ele também me olhava, quando começou a investir seus movimentos em mim.

Ele agarrou meu quadril e começou a meter com força, me fazendo gemer alto. O som de nossos corpos se chocando era algo que eu definitivamente sentia saudades.

– É disso que você gosta, não é? Pegou em meu cabelo e me puxou para cima, metendo fundo.

– Sim... Falei pausadamente entre gemidos. Mordi os lábios e me desencaixei dele, me virando de frente para ele. O levei devagar até a banheira com um sorriso no rosto.

– O que está fazendo? Me olhou malicioso.

– Não está claro? Entra aí! Apontei para a banheira e ele o fez, se sentando nela em seguida.

Entrei atrás e me abaixei em sua frente, sentando em seu colo de frente para ele. Me encaixei em seu pau e sentei com cuidado. Ele passou as mãos por meu quadril e me auxiliou com os movimentos.

Segurei nas bordas da banheira e comecei a quicar olhando em seus olhos. Aproximei meu rosto do seu e passei a língua em seus lábios, penetrando sua boca para um beijo.

Ele retribuiu e continuou forçando meu corpo para baixo. Por estarmos dentro da água, os movimentos estavam mais complicados. Passei a mão por sua nuca e comecei a rebolar, enquanto o beijava devagar.

– Desde quando está tão sedenta por sexo assim? Falou entre o beijo e apertou minha bunda.

– Sempre estive. Gemi e sorri, sentando fundo. – Só que de uns tempos pra cá você não me procura mais. Falei olhando em seus olhos.

– Mas nunca fomos assim. Passou a mão em meu seio. – E eu sei da mulher que eu tenho em casa. Eu só estou um pouco cansado. Sussurrou.

Comecei a quicar mais rápido e desci uma de minhas mãos para meu clítoris, o massageando. Marcus jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, enquanto arfava baixo.

Comecei a rebolar enquanto quicava, pela maravilhosa sensação que eu estava sentindo. Com a mão livre, apertei seu ombro e contraí minha intimidade.

– Eu vou gozar. Marcus falou tranquilo, apertando meu quadril.

– Eu também. Suspirei e quiquei mais rápido, sentindo meu ventre estremecer. Ele franziu o cenho e eu senti seu líquido quente dentro de mim, relaxando em seu colo.

Apoiei a cabeça em seu ombro e ele passou a mão por meu cabelo, respirando ofegante.

– Eu te amo. Sussurrei e ele puxou minha nuca, me fazendo o olhar.

– Eu também te amo. Me deu um selinho demorado.

Me desencaixei dele e fui para a outra borda da banheira. Passei meu pé por seu peito e desci por seu abdômen. Ele o pegou e começou a massagear.

– E a fisioterapia? Ele perguntou me olhando.

– Eu parei por um tempo. Estava muito corrido amor. Tentei não parecer nervosa.

– Mas você está bem? Lembra do coquetel né? Terá que usar salto. Arqueou a sobrancelha.

– Eu consigo. Sorri ladino.

Saímos da banheira e fomos para o chuveiro tomar banho. Quando saí, mandei uma mensagem para Estevam, indicando meu novo endereço e pedindo que ele viesse amanhã.

Jantamos lasanha congelada e fomos dormir, pois a semana seria corrida.

Na manhã seguinte, me levantei e tomei café junto a Marcus, que já estava de pé resolvendo burocracias da empresa. Tirei as coisas da mesa, enquanto ele mexia em seu notebook, super concentrado.

– Nem me deu bom dia na cama... Disse sentando em seu colo, tampando a visão do notebook.

– Bom dia amor. Passou a mão em minha coxa, mas continuou tentando olhar para o notebook.

– Por que não aproveitamos que nós dois estamos em casa e vamos para o quarto? Rebolei devagar em seu colo.

– Agora eu não posso Laura. Me olhou nos olhos e segurou meu quadril.

– E que horas você pode? Levantei a blusa de meu pijama, deixando meus seios a mostra.

– Agora eu não posso. Abaixou minha blusa. – Mais tarde quem sabe. Me tirou de seu colo com cuidado.

Bufei e saí do ambiente, indo para o quarto. Procurei uma roupa confortável e me vesti. Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal, pois logo o Estevam chegaria.

O interfone tocou e eu autorizei a subida dele. Abri a porta e o aguardei até que chegasse em meu andar.

– Belo prédio! Sorriu olhando ao redor.

– Eu também gostei. Sorri de volta e dei passagem para ele.

– E o apartamento também é bem bonito. Disse olhando tudo.

– Amor, esse aqui é o Estevam. Fui até o sofá e puxei Marcus, o levando até Estevam. – Meu fisioterapeuta. Sorri e Marcus apertou a mão dele.

– Prazer Marcus, marido da Laura. Ele sorriu e me abraçou por trás. – Escuta, você não é muito novinho para ser fisioterapeuta?

– Todo mundo fala isso... Sorriu ladino. – Depois a Laura lhe fala de minhas qualificações. Passou rápido a língua pelo lábio.

– Escuta, essa semana teremos um evento importante para ir. Ela já pode usar salto? Estou preocupado que ela possa se machucar.

– Eu acho que ela consegue sim. Só tomar um cuidado maior com o pé machucado.

– Perfeito. Com licença, vou voltar aos meus afazeres. Beijou meu pescoço e saiu.

– Onde posso montar as coisas? Me olhou sarcástico. Neguei com a cabeça em reprovação e o levei até um dos quartos que estava vazio.

AmanteWhere stories live. Discover now