Capítulo 109

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Estava no aeroporto aguardando Ana ansiosamente. Faziam 2 semanas que eu não a via e a saudade estava grande no peito.

– Psiu. Tirei o óculos de sol quando ela passou ao meu lado.

– Estevam? Me olhou surpresa.

– Vim te buscar. A abracei forte, tirando-a do chão.

– Eu também estava com saudade. Riu e me apertou, afundando seu rosto em meu pescoço.

– Vamos para minha casa? Olhei em seus olhos.

– Eu estou cansada... Me olhou de baixo.

– Eu faço você descansar e relaxar em poucos minutos. Lhe dei um selinho demorado.

– Mas meu motorista está lá fora, e eu preciso conversar com você. Disse séria, me olhando nos olhos.

– Se quer terminar comigo, já o faça logo. A soltei.

– Não é isso. Ela sorriu ladino. – Mas quero privacidade para conversarmos melhor. Passou a mão em meu rosto. – Podemos nos ver hoje a noite? Prometo que vou dormir na sua casa.

– Ta bom. Suspirei e dei um sorriso forçado. – Te espero hoje a noite então. Beijei sua testa e a deixei onde estava.

Eu era muito curioso e ela dizer que precisava conversar comigo e que precisava ser no privado, só me apertava mais o peito para saber logo o que era.

Fui ao mercado e comprei algumas coisas para a noite. Já que ela dormiria em casa, faria algo especial. Levei um vinho e algumas velas aromáticas para deixar o ambiente mais romântico.

Em casa, organizei tudo e limpei. Talvez tivesse sido até melhor ela não ter vindo naquele momento.

Pedi comida no aplicativo e tomei um banho para espera-la chegar. Eu estava com tanta saudade que seria capaz de prende-la em meu apartamento para sempre.

Quando o interfone tocou, meu coração foi a mil. Coloquei uma calça de moletom, mas optei por ficar sem camiseta. Abri a porta e aguardei ansioso.

– Desculpe ter demorado tanto. Foi difícil sair de casa. Ana entrou e olhou ao redor. – O que é tudo isso? Sorriu.

– Fiz pra você. Sorri e a acompanhei até a sala.

– Vou colocar meu pijama, pra gente comer mais a vontade. Piscou.

Ela foi para o quarto, enquanto eu organizava a comida na mesa de centro. Nos sentamos no chão e ela olhou para a comida que pedi, me olhando com uma careta depois.

– Você não gosta de comida japonesa. Era riu.

– Mas você gosta. Sorri e passei a mão por sua perna.

– Mas você tem que comer também. Podia ter pedido algo que nós dois comemos. Me olhou de soslaio e começou a comer.

– O que você queria falar? Perguntei curioso e dei um gole do vinho, olhando-a por cima da taça.

– Vamos comer primeiro e depois eu falo. Pigarreou.

– Ana... Estou ficando preocupado. Suspirei e encostei no sofá.

– Não precisa. Não é algo ruim, eu acho... Continuou comendo.

– Então fala... A olhei e ela se sentou em meu colo, de frente para mim.

– Eu vou me mudar para NY. Passou as mãos em meus ombros e me olhou nos olhos.

– Quando? Segurei em suas pernas e apertei sua pele.

– Em breve... Talvez na próxima semana eu já vá para lá procurar um lugar para morar e depois me mudo de vez.

– E nós? Suspirei e afundei meu rosto em seu pescoço.

– Você pode vir comigo ou podemos namorar a distância. Sugeriu. – Ainda não tem trabalho pra você lá, mas pode aparecer.

– Ana, minha mãe acabou de voltar para casa. Não posso ir embora. E essa vida de modelo é temporária. Quando eu tiver dinheiro suficiente, vou montar meu próprio consultório.

– O que fazemos? Me olhou aflita.

– Eu não sei, não quero te perder. Suspirei e a apertei em meu corpo.

– Eu também não. Passou a mão por minha nuca e me olhou nos olhos.

– Não sei se consigo namorar a distância com você... Passei a mão por seu ombro, descendo a alça do pijama. – Eu preciso que esteja aqui comigo. Coloquei seu seio para fora.

– Eu sei que é complicado, mas talvez no início seja uma boa solução. Suspirou e fechou os olhos quando encostei a boca no mamilo.

– Que saudade que senti. Apertei seu seio devagar e ela sorriu, subindo a alça da blusa.

– Vamos comer, depois pensamos nisso. Saiu de meu colo e eu passei a mão por meu volume, tentando esconde-lo.

Ela voltou a comer e eu fiquei observando. Comi uma coisa ou outra, mas comida japonesa não era meu forte.

Tomamos toda a garrafa de vinho e conversamos sobre nossas famílias. Não queria pensar que ela estaria indo embora em breve e ela também não estava muito contente com a ideia.

– Preciso acordar cedo amanhã. Ana bocejou e passou a coberta por suas pernas.

– Você está com cara de cansada mesmo. Sorri ladino e tirei a calça, indo para cama apenas de cueca.

– Estou com um pouco de sono. Coçou os olhos e deitou. Apaguei as luzes e fui para de baixo da coberta.

– Quer dormir? A abracei e beijei seu ombro.

– Quero ficar com você. Me olhou e eu sorri, indo por cima dela.

– Tem certeza? Posso te acordar amanhã com uma surpresa. Sorri e beijei seu pescoço.

– Acho que quanto mais eu puder aproveitar com você antes de ir embora, é melhor. Passou a mão por minha nuca e me beijou.

Retribuí o beijo e passei suas pernas por minha cintura. Apoiei os braços na cama e envolvi minha língua na sua de tal forma como se não a sentisse por muito tempo.

– Não vai embora... Sussurrei afundando meu rosto em seu pescoço.

– Pensa que com a saudade, o sexo vai ser muito melhor. Riu baixo e eu mordi seu pescoço.

– Eu posso te dar o melhor sexo da sua vida, sem que você esteja longe para isso. Tirei sua blusa e passei a mão por seu seio.

– Você já me dá isso, Estevam. Eu digo no sentindo de sentir saudade. Sorriu ladino.

Peguei nas laterais de seu short e o desci junto com a calcinha, a observando nua na cama. Deitei novamente meu corpo por cima do seu e voltei a beija-la.

AmanteTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon