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Autora narrando

O homem de cabelos descoloridos se ajoelhou no chão de frente para a pequena janela que vinha a claridade lá de fora e fechou os olhos juntando as mãos cruzando os dedos enfrente do rosto.

Ele faz uma cruz e logo em seguida levanta, ajeita sua roupa e enfim abre a porta saindo para se juntar aos irmãos.

Foguete: eles chegaram - o jovem vem até seus amigo um pouco mais nervoso, estavam chegando a hora.

Rei: Ret - porta de metal se abre fazendo barulho e ele entra ao lado do Breno - tudo tranquilo?

Ret: melhor impossível - os dois assim que ficam frente a frente, pegam as mãos dando um aperto forte olhando nos olhos um do outro - assim que explodir o cofre vocês entram

Heitor apenas encarou ele nos olhos e afirmou com a cabeça apenas uma vez. Os dois soltaram a mão e se viram de costas indo fazer outras coisas.

Foguete: pelo menos disfarça - Daniel chegou ao seu lado falando entre dentes.

Ele não respondeu. Parou de frente para a mesa com armamentos, pegou o pente vazio de sua pistola começando a encher com munições.

Bg: estou indo - falou colocando a Glock na parte de trás da cintura - foguete, vem comigo

Os três, rei, Ret e foguete viraram para ele. Heitor chegou perto levantando a mão fechando um toque olho a olho com seu irmão.

Alguns metros deles, na mesma sala, Ret fazia o mesmo com foguete.

Foguete: assim que entrarem na linha, avisa - encaixou o pente na pistola travando ela no mesmo segundo - a gente vai entrar com a armadilha pra furar o pneu deles. Vitória na guerra irmão!

Ret: vitória na guerra! - encostou a mão fechada no peito.

Daniel falou com os demais que estavam ali e se juntou com bg e mais três homens que iriam com eles. Os cinco saíram pela porta grande de metal sumindo da vista dos que ficaram.

Ret: Se quiser voltar vivo, não pode falhar - caminhou para o lado do rei que estava carregando seu arma.

Rei: pode deixar - virou rápido apontando o cano da pistola para o homem em sua frente - o mesmo vale pra você

Ret fez cara feia não entendendo a arma apontada pra ele até que o homem de pele clara soltou uma risada fraca.

Rei: fica tranquilo, foi só pra descontrair - se vira pegando o fuzil no chão.

Ret: engraçado você - falou irônico.

Os dois não falaram mais nada, só tinha o barulho das armas sendo travas e destravas, a porta abrindo e fechando e depois de alguns minutos o tio manda recado ordenando o play da missão.

Ret: vamos, o tio mandou recado - todos que estavam ali foram pra mais perto dele que estava com o celular na chamada do tio - pode falar tio

Tio: todos vocês já sabem exatamente o que fazer, não tentem fazer nada além do que foi designado a você pra tentar sair por cima - após a fala dele, Ret olha para rei que estava ó olhando também. Os dois volta a visão para o celular prestando atenção - que Deus proteja a vida de hoje. Vitória na guerra!

- vitória na guerra! - todos repetiram.

A chamada foi desligada e eles se olharam saindo logo em seguida do galpão em direção do carro blindado.

Rei: bg, estamos a caminho - mandou o recado entrando no carona do carro blindado - Deus, proteja a mim e meus aliados. Amém - bateu a porta e o carro saiu.

Maratona 1/4

Amante Do Perigo  - Filipe RetWhere stories live. Discover now