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Autora narrando

William anda de um lado para o outro enquanto pensa. Ele pensa em tudo, em como as coisa vão se sair hoje, o que pode acontecer fora do planejado e se isso é realmente o certo a se fazer.

Em quase quarenta e oito horas, ele não sabe se ir buscar o amor da sua vida seria o certo, tem as mercadorias dele na penha que estão servindo de lucro para quem pegou sem permissão. Ir para lá seria o mais correto nesse momento, mas sua cabeça pela primeira vez aconselha ele a seguir o coração que bate cada vez mais rápido toda vez que imagina sua princesa nas mãos de Heitor.

Para ele, Anna era importante, mas não o suficiente para ele querer passar por cima de tudo para salvar ela. Agora, depois de sentir na pele que pode perder ela pra sempre, Ret não sabe o que realmente senti em relação a morena dos olhos escuros. Ele ama ela? Nem ele sabe, sua cabeça entra em contato com o sangue quente queimando tudo, como se ele mesmo estivesse triturando o próprio coração. William sente a dor, uma dor que o medo está causando em todo seu corpo.

Camillo: bora? - o homem alto, preto e do sorriso magnífico aparace abrindo a porta do galpão. William olha pra ele parado no meio de duas mesas grande que estão com armas, granadas, munições.....- os cara já chegou com o carro

Ret: espera mais um pouco - o nervosismo toma conta do seu corpo, ele leva a mão até a boca roendo as unhas enquanto se auto tortura - não sei se tô fazendo o certo. Meu movimento tá em crise, o lucro caiu, não tenho mercadoria pra vender...

Camillo: aí Ret - fecha o portão de ferro vindo mais próximo - teu comando você consegue reerguer a qualquer momento, vai correr o risco de perder tua mulher? - o outro não responde, abaixa a mão encarando os olhos castanhos do homem em sua frente - ela vale a pena?

Ret: nem eu sei caralho - abre os braços
- mas eu espero muito que sim, se não ela vai se arrepender pelo resto da vida e ainda mato ela - vira na mesa pegando sua pistola.

Camillo:então bora que os cara tão esperando - ele vira caminhando de volta para a parte de fora do lugar.

Com tudo pronto eles saim de lá. Dentro do carro ele pede que tudo desse certo. Não tinha como dá errado, o único plano é sair de lá com a Anna.

O carro preto blindado para em uma rua escura, no final dela tem um único poste de luz. Camillo olho pro banco de trás onde William está sentado e espera algum movimento de confirmação.

Ret: bora logo - já se sentindo convencido, ele abre a porta saindo do automóvel. Os outros três homens sai também junto com Camillo dando a volta por trás do carro e subindo na calçada - cadê o outro carro?

Assim que ele fala, o barulho de motor aparece na esquina da rua, um outro carro preto vem na direção dele parando atrás do que já estava estacionado, as luzes desligam e as quatro portas se abrem revelando cinco homens.

Camillo: vila Kennedy é aqui atrás - aponta com a cabeça pra trás deles. Tem uma escola atrás deles, e atrás dessa escola fica a entrada da vila - eu vou com o Ret e mais dois, os outros vão por trás. Somos poucos, mas eles não estão esperando pela gente, devem está com a guarda baixa

O porta malas abriu, ele foi atrás do carro pegando uma bolsa grande, abriu ela mostrando algumas armas.

Ret: quem localizar ela me avisa. Nossa única meta aqui é pegar ela, não atira se eles não atirarem

Amante Do Perigo  - Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora