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W I L L I A M

Bati o porta malas olhando a Anna entrar na casa com o muleque, peguei as duas bolsas do chão escutando as rodas do carro passando do meu lado. A janela foi aberta até a metade pelo muleque da segurança que veio com a gente, ele acenou com a cabeça, movimentei a minha para ele e os três que estavam no carro também falando pra seguirem pela rua, ele fechou a janela e o carro saiu devagar pela rua de pedra da casa.

Mandei vim e ficar longe, eles só passaram aqui pra avisar que estavam na ativa já, sem armas de grande porte pra não chamar atenção.

Entrei portãozinho baixo e pequeno entre o muro baixo do quintal e subi os três degraus da varanda. Sou amarradão nessa casa, é grande igual a minha do alemão, mas a parte de trás é a minha favorita. Aqui eu consigo ficar na paz, respiro até melhor com meu pulmão fodido.

Anna: essa casa é linda - entra na sala apontando lá pra fora - já quero pegar um sol naquela piscina - sorriu. Soltei as bolsas no chão indo até ela - ela é sua? - passo os braços na cintura dela trazendo mais perto de mim.

Ret:é minha, venho pra cá quando quero sair da bagunça - roda os braços no meu pescoço e fica na ponta do pé, olho pra baixo encarando seus olhos brilhando no meio da escuridão do céu - gostou?

Anna: eu amei - me da um selinho - quero conhecer a parte de cima - empurra meu peito se afastando - vem filho - eles dois sobrem as escadas no canto da sala.

Caminho lá pra fora olhando o quintal grande, depois da piscina tem um pedaço de quintal com o gramado baixo e a praia no fundo.

Pego meu celular entrando no contato do terro e mando uma mensagem.

Como está as coisas aí?
Me mantém informado

Desligo colocando no bolso outra vez. Terro deve ser um pouco mais velho que o acerola, ele se envolveu no crime praticamente junto com o Daniel, há um bom tempo. Ele sempre me mostrou lealdade, um menino firmeza, trabalha bem, sempre tentando mostrar serviço, gosto dele, mesmo as vezes ele sendo crianção. Coloquei ele no comando esses dias, confio? Não, por mais que ele mostre ser de confiança, pra mim todo mundo sempre se vende a um preço, mas ele sabe que se tentar contra mim, ninguém nunca mais vai saber quem é terro.

Quem sempre ficava quando eu saia de lá era o Daniel, mas ele não vai trabalhar tem uns dias e também chegou no meu ouvido que ele tá espalhando merda sobre mim lá no morro, não cheguei a confirmar essa história não porque não tô querendo esquentar a cabeça, além disso, diz os muleque que ele tá querendo sair do movimento. Por mim ele faz o que quiser, não estando falando merda de mim, está ótimo onde quer que ele esteja. Correr atrás que eu não vou, ele vem vacilando um tempo e eu sempre levando tudo pra de baixo do tapete, só quero que ele fique ligado que me conhece melhor que os outros não faz eu ter pena de matar ele.

Anna: e seu amigo? - olho pra trás cruzando os braços vendo ela descer as escadas com o filho no colo - a vista do sol nascente naquela janela do quarto deve ser incrível - pisa no último degrau colocando o muleque no chão, ele corre passando da linha da porta de vidro e para do meu lado olhando lá no final vendo o mar - gostou filho? - ela vem até a gente, ele concorda indo sentar no sofá perto da porta.

Ret: a casa dele é mais lá pro centro - ela para na minha frente passando os braços no meu pescoço, descruzo os meus rodando a sua cintura com eles e descanso as mãos na bunda dela.

Amante Do Perigo  - Filipe RetTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang