Amante Do Perigo - Filipe Ret

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A N N A

Abro a porta rápido vendo ele parado encostando no carro com uma bolsa nas mãos. Sorrio aliviada e corro descendo os degraus da escada, abro o portão e pulo nos braços dele que me envolvem forte me tirando do chão.

Anna: como você está? - passo as pernas na cintura dele que desencosta do carro, agarra minha bunda por baixo e sorri sem mostrar os dentes pra mim - já fez né? - afirma - sinto muito

Ret: tem essa não, ele mereceu pelo o que fez - beijo o canto da boca dele - trouxe pra você - me mostrou a mão segurando uma sacola da cacau show - tu é minha agora

Anna: só sua - desço tocando o chão outra vez e deito no seu peito acelerado - te amo

Ret: te amo princesa - beija o topo da minha cabeça - não quer? - balança a sacola - vou ficar pra mim

Anna: me dá - me afasto roubado da mão dele - é meu - corro pra dentro quando ele tenta pegar de volta, entro na sala fugindo dele que corre atrás de mim - sai William - rio. Ele me joga no sofá e se debruça me encarando - não é justo, você é mais rápido que eu

Ret: tem que aprender a ser rápida pra roubar - aperto os olhos pra ele - nem esperou eu te entregar bonitinho e já saiu roubado

Anna: essa função é sua - ele ri e eu roubo um selinho dele.

Ret: sou mesmo, roubei até seu coração - ri da palhaça dele. Deixe os chocolates no sofá, passo os braços no pescoço dele que chegou mais perto do meu rosto - teu olho é o mais bonito que eu já vi

Anna: são pretos, amor, não tem nada demais

Ret: pra mim não. Eu sou amarradão neles, acho que amo mais sua bunda e seu olho do que você - empurro seu peito fazendo bico - tô brincando, princesa, te amo também - agarra minha cintura me levantando e se sentando no meu lugar, me puxa passando uma perna em cada lado do seu corpo.

Anna: amor...- abaixo o olhar, ele levanta meu queixo fazendo eu voltar a encarar ele - como ficou as coisas lá?

Ret: do jeito que tinha que ficar - leva meu rosto mais perto do dele - não tem mais nada pra fazer te tirar de mim - beija o canto da minha boca - agora e você comigo, e se não quiser, te sequestro - rio contra sua boca - pode ser?

Anna: até a parte do sequestro? - afirma beijando o outro canto da minha boca - pode ser então - sinto a mão dele deslizar pela minhas costas até minha bunda, entra por baixo do meu short fininho de dormir e aperta - amor...

Ret: me chama assim de novo - fico em silêncio enquanto ele aperta minha bunda outra vez - vai princesa, me chama assim de novo - nego, William da um tapa que ecoa pela sala escura e silenciosa.

Anna: amor! - faço cara feia - não bate, vai ficar marcado e amanhã eu vou pra praia

Ret: eu mandei, tu não obedeceu - sobe a outra mão por dentro dos fios molhados do meu cabelo, agarra minha nuca e cola minha boca contra a dele, minha língua escorrega sobre a dele me dando o gosto de maconha forte. Passo a unha na sua nuca arrepiada, desço uma até a barra da camisa vermelha dele, entro por baixo subindo pelo abdômen e seguro na corrente de ouro no seu pescoço.