A N N A
Tirei meu short revelando minha calcinha preta do biquíni que faz conjunto junto com a parte de cima, coloco em cima da bolsa e sento na cadeira de pano e madeira.
Juliana em pé tira a canga amarrada na sua cintura mostrando o biquíni laranja destacado em sua pele preta, fica linda na luz do sol, brilha numa perfeição imensa, parece até modelo posando pra foto.
Anna: já pensou em ser modelo? - ela me olha surpresa com a pergunta, coloco o óculos no rosto vendo ela sentar na outra cadeira igual a minha - seria incrível
Juliana: nunca pensei - confessa - na verdade nunca nem passou pela minha cabeça - rimos - boa pergunta, Anna
Anna: já imaginei você vestida com uma mini saia toda linda.....meu Deus - rio
- você vai ser minha modelo quando eu estiver minha marcaJuliana: você tem uma marca de roupa? - me olha por cima do óculos - nossa que tudo, como é?
Anna: na verdade eu não tenho, ainda! Pretendo ter uma marca minha, do jeitinho que eu gosto, é meu sonho. Mas por agora não, tenho que colocar minha vida do lugar
Juliana: ah, entendi. Certeza que você vai conseguir, ainda mais que agora tudo está se acertado - sorrio sem mostrar os dentes - Camillo me conta algumas coisas que rolou com você, mas se quiser eu fingo que nunca ouvi
Anna: não tem problema não. Acho que minha vida virou um livro aberto, é horrível, mas eu gosto de você então eu relevo - rimos.
Juliana: gostei de você também. Não costumo ter amizade com as mulheres dos amigos de trabalho do Camillo
Anna: fui a primeira? - afirmo - me senti privilegiada - coloco a mão no peito sorrindo.
Juliana: e eu vou me sentir privilegiada sendo modelo da sua marca
Anna: gostou da ideia?
Juliana: sim. Me despertou uma curiosidade
Anna: talvez ano que vem eu comece a pensar mais sobre isso
Juliana: só ano que vem? Tá muito longe, e você me deixou curiosa
Anna: minha vida tem que entrar nos trilhos, Ju. Preciso de dinheiro, tem todo esse negócio que aconteceu...
Juliana: verdade - olho pras crianças brincando na areia- amei o apelido - viro outra vez pra ela - qualquer coisa pode me chamar, vou adorar te ajudar
Anna: obrigada - ela sorri começando a passar um bronzeador.
Juliana: sabe o que aconteceu lá no rio? - nego - Camillo estava estranho quando foi hoje de manhã
Anna: deve ter algo importante pra resolver por lá - fiquei em silêncio. Observo o quanto essa praia é linda. Toda cercada por verde, a água bem clarinha e gostosa de tomar banho. Ela foi cenário de várias filmes também.
Juliana: gostou da praia? - desvio a atenção para a moça de tranças loiras do meu lado - eu amo esse lugar, um dia quero morar aqui
Anna: gostei sim - sorri simples. Queria tanto que ele estivesse aqui, gosto da companhia da Juliana, ela é uma mulher incrível, mas eu imaginei minhas visitas as praias com ele....e só de saber que ele foi pra lá pra matar outro pessoa me dá arrepios - Toma filho - estendi o óculos dele igual ao meu. Ele levantou e pegou da minha mão colocando no rosto, fico certinho e deixou ele uma gracinha.
Juliana: acho que seu celular está tocando - franzi a testa escutando ele tocando um pouco mais alto.
Anna: não é importante - do de ombros pegando minha bebida da mesinha - com certeza quem eu quero que ligue, está ocupado
Juliana: hm- vejo o sorriso sapeca surgindo no rosto dela com os olhos apertados pra mim - já está com saudades, nem deu vinte e quatro hora
Anna: acho que me apeguei demais - rimos - que droga!
Juliana: droga mesmo, tá viciada
Anna: meu Deus Juliana - caio na gargalhada com ela - só você mesmo, mulher
Juliana: digo apenas o que vejo - sorri sugando o líquido rosa pelo canudo olhando pra praia.
[...]
Oi amor, como está aí?
Acabei de chegar da praiaEntro na casa com o Theo, digitando a mensagem, olho pro portão vendo os meninos da segurança seguir direto pela rua. Eles acompanharam a gente o dia todo, e confesso que é estranho ser monitorada a cada passo que você dá.
Ret: oi modelo. Tô resolvendo as parada ainda, mas como foi lá?
Queria ter te levadoAnna: foi muito bom, amei a praia, é linda
Queria você lá...Ret: eu sei princesa, também queria
Prometo que não demoro pra voltarAnna: já viu ele?
Jogo a bolsa no sofá vendo meu filho se jogando também, sento esperando ansiosa pela resposta que demora mais logo chega uma ligação dele.
Deslizo o botão levando o aparelho até a orelha.
Anna: oi..
Ret: os muleque da segurança te acompanharam? - resmungo em resposta percebendo ele fugir da minha pergunta - o tempo inteiro?
Anna: sim amor, pareciam até minha sombra
Ret: tem que ser assim mesmo
Tu entende né modelo, entende de ter que passar por isso?Respiro fundo fixando o olhar na janela da cozinha. Eu entendo, e nem discuto por isso, mas nada vai mudar o fato de ser estranho, não tenho que temer a ninguém, e com eles me seguindo, parece que eu estou sendo perseguida por alguém e que não tenho capacidade de me defender.
Saio dos meus pensamentos assim que escuto a voz rouca dele do outro lado.
Anna: entendo, William
Ret: tá me chamando pelo nome porque então? - rio passando a mão no cabelo sujo de sal - tô com saudades de tu
Anna: também, nem deu um dia e já quero você aqui comigo
Ret: se eu estivesse aí estaria te fodendo, e ficar um dia todo sem foder é foda
Anna: a gente transou quatro horas da manhã, amor, só pra você ir embora na paz - rimos - meu Deus, fizeram só quinze hora
Ret: pra mim é muita coisa - escuto uma outra voz gritando - tenho que ir, modelo. Já te ligo - a ligação se encerra sem eu nem falar nada.
Anna: vamos tomar banho? - coloco o celular sobre o sofá olhando o Theo - deve está cheio de areia - levanto pegando ele no colo e enchendo de beijo - te amo, meu amor - abraço ele indo na direção da escada.
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Amante Do Perigo - Filipe Ret
FanfictionEla diz que quer um cara calmo, mas caras calmos nunca chamam sua atenção PLÁGIO É CRIME✓