Capítulo 90 - Bônus

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Narrado por Megan:

Voltando ao passado

Dona Marta é uma senhora  de 67 anos nascida e crescida em uma pequena cidade do Alaska. Com pensamentos conservadores e até os meus dezessete anos nos dávamos muito bem. Minha mãe quando jovem era uma mulher doce cujo único objetivo de vida foi cuidar da sua família. Enquanto papai trabalhava em na pequena empresa de advocacia do meu avô ela se doava para realizar todos os afazeres de casa.

Sempre dizia que eu seria uma grande  mãe de família. E que seria abençoada por muitos filhos e um marido adorável. Sempre profetizava uma vida como a dela para mim.  Quando meu pai José abriu sua própria empresa as coisas começaram a mudar. Meu único irmão decide largar tudo que havia construído ao lado do meu pai para construir sua própria família conforme aquilo que ele acreditava ser certo. Tudo isso virou notícia na cidade aonde morávamos! E como papai era dono de uma empresa que estava começando a dar frutos era importante a reputação. Para não manchar o nome da família, alerta em todos os cantos que quando completasse dezoito anos iria me casar com Sebastiam. Na época era comum o pai fazer escolhas para filha.

Tudo começou a mudar dentro da minha casa quando meu irmão decidiu ser feliz e deixar toda desgraça nas minhas costas. Toda responsabilidade que era absolutamente dele ele jogou nos meus braços como se fosse a minha obrigação trazer a honra para família Carter.

Enquanto meu pai subordinada as mídias para focar em casamento que nem se quer existia amor eu sofria em meu quarto. Na época fiquei tão decepcionada com os meus pais que cortei aquilo que eles mais admiravam em mim. Os meus cabelos foi a forma que achei para rebelar os meus sentimentos de profunda tristeza.

O casamento iria acontecer em uma pequena capela apenas com os mais próximos. Aproximadamente setenta pessoas foram testemunha da minha tristeza. O pior dessa história toda é que fui conhecer Sebastiam alguns dias antes do casamento. Mesmo ele sendo um homem atrativo ele não era o homem escolhido por mim para me casar.

Os primeiros dias morando com Sebastiam foram apenas constituído por muitas lágrimas. Não aceitava de jeito nenhum que os meus pais iriam conseguir o que tanto queria. Após alguns meses de casamento vivia na função de arrumar a casa e satisfazer os prazeres do meu marido. Todos os meus sonhos e vontades foram se tornando apenas lembrança. Eu não me reconhecia quando olhava no espelho e nem tinha a mesma vaidade. Preferia andar descabelada e fazer de tudo para que Sebatiam pedisse o tão sonhado divórcio.

Com o tempo fui me acostumando e entendendo que eu não podia fazer nada para mudar isso. Que estava destinada a viver uma vida de sofrimento ao lado se um homem que não sentia nada além de um carinho. Sebastiam era um homem bom, sempre fazia as coisas para me agradar e era nítido o quanto estava apaixonado por mim.

Todos após aproximadamente seis meses começaram a pedir o tão sonhado herdeiro. Além do casamento e de todas as responsabilidade eu ainda tinha que engravidar para agradar terceiros. A imagem de Sebastiam estava distorcida. Um homem que não gera filhos não é um homem bom para filha de um dos mais importantes juízes da época.

Estava confusa sobre  como seria minha vida após gerar uma criança que ao menos iria amar e cuidar como minha mãe fez pelos filhos até certa idade. Estava desesperada e chorava todo santo dia. Não me sentia útil para absolutamente nada e foi nessa época que conheci Pérola.

Pérola era muito mais nova que eu, morava com a mãe e o padrasto em uma casa confortável. Sua mãe trabalhava em uma indústria de moda cujo seu padrasto patrocinava com sua indústria de roupas feminina. Pérola estava apenas começando sua vida e terminando o colegial. Tinha uma cabeça bem madura para sua idade, sempre intensa e muito decidida.

O Amor não é obvio Where stories live. Discover now