Circumstances Of A Fallen Lord (PT-BR)

Capítulo 58

Os guardas curvaram-se profundamente; antes que Luisen pudesse detê-los, eles agarraram as rédeas de Zephys e puxaram com força. "Vamos. Venha rápido!"

Zephys não se mexeu nem um centímetro, por mais que puxassem. Os homens pareciam incrivelmente impacientes; entre suas lutas, eles observaram Luisen e Carlton com o canto dos olhos. Parecia que eles queriam deixar este lugar o mais rápido possível - como se tivessem segundas intenções.

"Por que você não está se movendo!?" Um guarda cutucou o cavalo nas nádegas com a ponta de sua lança.

Neigh–

Zephys chorou. Não teve escolha a não ser dar um passo à frente.

Zephys era incrivelmente inteligente; não se agarrou a Carlton para obter ajuda. Talvez tenha percebido que isso só traria problemas para o mercenário. Ele apenas olhou para o mercenário lamentavelmente com seus olhos redondos e negros. Essa visão foi mais eficaz em puxar as cordas do coração.

"Droga. Porra." Carlton continuou xingando interiormente.

Para o mercenário, Zephys era um cavalo especial. Ele cuidava de Zephys desde que era um potro frágil e doente; seu vínculo era extraordinariamente firme. O cavalo era um verdadeiro companheiro que o acompanhava quando fugia de casa.

Embora Zephys fosse seu cavalo - embora estivesse sendo arrastado pelos guardas - ele não podia fazer nada. Em seu coração, ele queria roubar Zephys e cavalgá-lo para bem longe. No entanto, Carlton estava acompanhando outra pessoa.

Carlton havia prometido levar Luisen para a capital com segurança. Portanto, embora estivesse frustrado o suficiente para vomitar sangue, ele teve que suportar. Agora, ele só podia cerrar os punhos inocentes.

Enquanto Carlton hesitava, Luisen saiu correndo. "Espere um minuto."

"O que é isso?" Ao grito de Luisen, os guardas se viraram.

"O que você está planejando fazer?" Carlton perguntou.

"Eu também não sei!" Embora o jovem senhor tenha conseguido interromper a situação por enquanto, Luisen não teve uma ideia brilhante. Ainda assim, ele odiava mandar Zephys embora assim. Se eles se separassem agora, não havia garantia de que se encontrariam novamente!

Luisen vasculhou seu cérebro para salvar sua vida. "Querido Santo, por favor, compartilhe sua sabedoria comigo." Dizem que se alguém orar muito, as coisas vão dar certo. Um raio de uma ideia atingiu Luisen naquele momento. "Por que você está com pressa?"

"O quê?"

"Sir Capitão da Guarda. O que você planejava fazer enquanto fugia com o cavalo de um criminoso?"

Os guardas ficaram furiosos com a declaração de Luisen. "O que você quer dizer com fugir? O capitão pode dispor dos pertences de um criminoso como bem entender - isso não é fugir."

"Isso é o que há de tão estranho neste negócio. Por que alguém com o status de capitão deixaria seu posto nos portões e rastejaria por essa passagem secreta para lidar com o cavalo de um criminoso? Se você montasse aquele cavalo orgulhosamente pelo portão, ninguém diria nada em contrário."

"Isso é..." o capitão da guarda murmurou. Com essa reação, Luisen percebeu que tinha acertado em cheio. Esses homens estavam correndo e tramando em segredo antes de serem pegos em flagrante por Luisen e Carlton.

"Isso é assunto de guarda. Não tem nada a ver com o Reverendo Peregrino", o capitão da guarda retorquiu calmamente, como se para provar que nada desagradável estava acontecendo. No entanto, nada escapou dos sentidos aguçados de Carlton.