Trainamento

3.7K 273 24
                                    

Na manha do dia seguinte, Livi acordou com Cérbero deitado nos pés da cama, ela entrou em panico pensou em gritar mas teve medo de que ele a ataca-se então resolveu levantar e sair de mansinho, ela estava com um pijama todo cor de rosa, presente de Afrodite que antes de ir embora deixou guarda roupa do quarto que lhe pertencia agora lotado de roupas tais quais a grande maioria era rosa ou de renda, Livi não gosta muito de rosa nem tanto de renda mais ficou grata pela gentiliza da Deusa. Livi conseguiu chegar no banheiro sem acordar o cachorro, ela se perguntava como ele entrou no quarto sendo que ela havia trancado a porta antes de ir dormi. Ela entrou no banheiro e fechou a porta e encostou-se nela e escorregou ate cair de bunda no chão, ela olhou para o banheiro, ele era todo em cerâmica e mármore preto, ela sentiu falta do seu banheiro cheio de sereia e suspirou, ela se levantou e foi ate o espelho que ficava em cima de uma grande pia, ela se olhou estava com a maquiagem toda borrada e com os cabelos embaraçados ela piscou umas duas vezes e começou a tirar a roupa e entrou no box, ele era grande tinha uma enorme porta de correr de vidro, dentro tinha uma ducha  e uma banheira que Livi suspeitava que era uma hidromassagem também. - Isso para mim é novidade, Deuses gostam de hidromassagem, ela riu consigo mesmo, abriu a ducha e tomou banho, o sabonete e shampoo e condicionador tinham um cheiro incrível de cereja.

Ela terminou desligou o chuveiro, pegou o roupão e enrolou o cabelo em uma toalha. - Sera que tudo aqui é preto? perguntou ela e foi em direção a porta e desejou que Cérbero não estivesse mais em cima da sua nova cama e abriu. 

Quando saiu do banheiro Cérbero estava na porta  e correu para cima dela, Livi congelou quando o cão pulou e começou a lamber ela com as três bocas. Ele deitou de barriga para cima como se estivesse pedindo carrinho, Livi se abaixou apavorada e fez carinho na barriga Cérbero, o cachorro começou a se contorce todo depois se levantou e ficou esfregando as cabeças nas pernas de Livi. 

- Então você gosta de carinho, Cérbero. O cão latiu e correu para cima da cama e deitou. Livi sorriu e foi em direção ao guarda roupa, ela pegou uma calça jeans e uma blusa preta, ela teve a certeza que Afrodite não era a unica a contribuir com suas roupas novas Éris também tinha colaborado. 

Ela olhou as roupas de grife e lembrou de Estela, sentiu uma pontada no peito, como sera que ela esta?

A porta se abriu. - Bom dia treva do dia, disse Éris, ela hoje estava com uma roupa de couro e botas de saltos  e uma blusa decotada. - Se bate na porta antes de entra no quartos dos outros sabia? Livi a olhou, Éris parecia ignorar, foi ate Cérbero passou a mão na cabeça do meio dele. - Somos família queridinha, não temos essas cerimonias, falou Éris com um sorrio. - Vejo que preferiu as roupas que te dei, disse ela com um sorriso maior ainda para Livi.

- Bom não da para lutar de saia curta não é? 

Éris riu.

- Até que da, mas não queremos você pagando calcinha, pelo menos, não agora. Vamos mortal, vamos tomar café, Éris puxou Livi pelo braço.

Ao andar pelo corredor em direção a sala de jantar Livi se perguntou o que Deuses comiam no café da manha. 

A sala de jantar era linda, parecia de conto de fadas, mas como todo o resto do castelo, era toda preta. Livi já estava ficando incomodada com isso. A sala tinha uma enorme mesa de madeira, janelas com cortinas pretas de renda e um enorme lustre de cristais.

Éris sentou Livi na mesa quase a força.

- Bom, como não sei bem o que mortais comem, fiz um pouco de tudo, falou Éris.

Livi a olhou. - Como assim você fez tudo? Perguntou quase em tom desesperado.

Éris revirou os olhos. 

- Eu mandei fazer. Tenho aqueles que servem a mim. 

Livi achou melhor não pergunta que tipo de pessoa servia a Deusa da Discórdia.

Éris então levantou as tampas das grandes travessas de prata, e em baixo estava uma grade variedade de pão, queijo, presunto, panquecas, cereal, leite, café muitas outras coisas, mas ao fundo da mesa tinham algumas frutas.

- Isso é comida para um batalhão, falou Livi.

Éris olhou para mesa com um olhar pensativo. -Bom ouvir falar que adolescentes sentem muita fome, então resolvi garantir, e deu os ombros.

Livi pegou um xícara de colocou chá, pegou um pão colocou queijo e peito de peru e comeu, Éris a observava quase com um ar de curiosidade.

Após comer Éris e Livi foram para o salão das armas, Livi ficou impressionada com a quantidade de armas que Ares tinham guardado ali, tinha espadas, lanças, adagas, bestas entre outras. 

- Muito bem vamos começar. Livi olhou para trás e viu Ares se aproximar, ele esta com cabelos mais curtos agora e arrepiadas, Livi se lembrou de Matt , - Que saudades Matt, pensou ela.

Ares se aproximou e jogou um bastão para Livi, ela quase o deixou cair mais conseguiu pegar,.

- Me ataque, disse Ares.

Livi o olhou. - Agora, disse ele.

Livi correu na direção dele, mas ele desviou e ela caiu no chão.

- Concentração Lívia. 

Livi tentou de novo, mas agora Ares pegou o bastão dela e a derrubou, ela se chocou fortemente contra o chão.

- Seu inimigo já teria te mato. Falou Ares.

- Para você é fácil e  Deus da Guerra. Livi retrucou.

- Até agora não usei poder nenhum para me desviar de você, e para constar você é filha do Deus da Guerra e esta no seu sangue lutar.  Disse Ares estendo a mão para ela levantar.

E assim foi durante a metade do dia, Livi perdeu as contas de quantas vezes havia caído, se cortado com as laminas ou deixado um adaga presa no teto. No fim da tarde, ela não tinhas forças nem para comer, só conseguiu se jogar na cama e dormi.

E assim se passou três meses,  a cada dia Livi se cansava mais agora ela deitava na cama em cima de Cérbero que havia se tornado seu bichinho de estimação, onde ela ia, ele estava atras.

- Lívia já estamos nisso a três meses e ate agora você não consegui ficar em pé, disse Ares com um tom elevado. Era frustante ver uma filha ser tão ruim na arte da guerra, chegava a ser até ofensivo.

- Eu estou dando o melhor de mim, disse Livi, realmente estava, durante esses três meses ela tinha quase morrido umas 80 vezes no treinamento de fogo, água terra e ar.

- Acho que você não quer ver seus amados tios de novo, Ares deu um sorriso, Livi podia jurar que viu chamas atras dos seus olhos negros. Ao ouvir essas palavras Livi levantou empunhou sua espada.

Livi correu em direção de Ares, ela se móvel tão rápido que ele deve que da um mortal para trás para desviar da lamina da espada dela. Ares sacou a espada, Livi o atacava ferozmente e os dois travaram um luta, Livi usou todo seu treinamento naquela momento, sua raiva a dava energia, ela sentiu que poderia fazer aquilo o resto da vida. 

Ares sorriu ao ver a filha o atacar, ela afinal havia aprendido alguma coisa com o treino.

Livi deu um chute na costela de Ares, com o impacto ele cambaleou para trás e deixou a espada cair, Livi a pegou e empunhou na mão livre e fez o movimento de ataque. Ares a olhou, seus olhos brilhava, ela tinham seu sangue, ela tinha sua força, ela tinha seu ódio. Livi parou e jogou as espadas no chão.

- Esta bom para você PAPAI?

Ares sorriu. - Pode melhorar ainda mais.

Filha de AresOnde as histórias ganham vida. Descobre agora