Filha de Ares

Nova York

Lívia

O Céu se iluminada em Nova York, estava quente para aquela época do ano, o sol brilhava todos os dias naquele inicio de primavera, algumas vantagens do Deus do Sol estar na cidade que nunca dorme. Livi treinava com Rubia no terraço do prédio onde fica a cobertura de Ares, em quanto o castelo dele era reconstruído na ilha de Kos, ele decidiu(após Livi praticamente implorar), que iriam ficar em Nova York. Éris é claro ficaria junto porém havia viajado a algumas semanas para fazer o que faz de melhor, causar destruição no mundo mortal.

- Aposto que antes do verão já poderemos voltar para Grécia – Kyler disse sentado em uma caixa de concreto no alto do terraço, ele passava praticamente todo o dia com Livi e Estela, que praticamente se mudou para a cobertura de Ares. – Eu espero que não, sentia falta de daqui, cresci aqui – ele deu os ombros. – Você esta louco para afastar ela de mim não é – Estela disse abrindo a porta que dava acesso a escadas e entrando no local – bom, só não gosto muito daqui – ele retrucou. Mas era mentira, ele não gostava do fato de tudo naquela cidade fazer Livi lembrar Matthew, havia se passado quase um ano de sua morte mas ele continuava presente, Livi não admitia, ate tentava disfarça como na vez que saíram para andar de ver a arvore de natal no centro e Estela e o namorado e ela quase o chamaram de Matth. Ele só queria ir embora para tudo voltar a ser como antes.

- Estela, você pode ir junto. – Kyler a olhou. – Eu ? – ele revirou os olhos, ele já estava se acostumando coma lerdeza de Estela – tem outra Estela aqui? – ele piscou rindo – Serio mesmo? Eu posso ir? – Livi que observava a cena rindo completou – claro, é minha melhor amiga e não é por nada, mas o castelo de Ares é o mais bonito de Kos – ela piscou para amiga – Claro que é – Kyler disse- porque é o único. – Estela Riu e Livi deu língua para ele, Nova York logo, logo ficaria para trás.

Após o treino, Livi foi tomar banho e misteriosamente Kyler sumiu, Estela ficou esperando na sala de estar olhando a paisagem dos prédios pela enorme vidraça de vidro com Junior em seu colo. – Então mortal – ela deu pulo e quase jogou o filhote monstruoso longe de susto – Meu Deus – ela disse em um grito e olhou para trás – Ares estava em pé perto da bancada do bar a observando, Estela ficava nervosa perto dele uma porque era o Deus da guerra e era muito sombrio e seus olhos quase sempre estavam negros como a noite sem pupila e por outra e porque ele era o Deus da Guerra, lindo e onipotente Deus da Guerra.

- Seu Deus, mas pode me chamar de Ares – ele a encarava, estava vestido com calças pretas e uma blusa com capuz que deixava seus braços fortes a mostra.

Estela ficou olhando para os lados em quando ele se aproximava, ela a olhou arregalando os olhos, poderia ser pior, poderia ser Apolo, ai sim, Estela estaria encrencada. – Lívia esta a onde? – ele disse parando na frente dela, Estela só conseguia sentir o cheiro dele, era um cheiro forte e ao mesmo tempo suave com aroma de desses perfumes masculinos, mas ela duvidava que Ares usasse perfume, deveria ser o cheiro natural dele, ela estava gostando daquilo.

- Ela esta no banho- respondeu ela.

- Aposto que aquele projeto de Apolo também deve estar. – ele deixou os olhos negros, Estela engoliu seco. – Mas era com você mesmo que eu queria falar – o coração de Estela disparou – comigo?- o coração batia mais forte -sim, a doce e meiga amiga da minha filhinha. Seu namorado – ela arregalou mais os olhos, ficou surpresa que Ares sabia da existência de Jake- me...me ..meu namorado – ela gaguejou. – Sim, ele. Ele era amigo da cria de Hermes não era? – Estela começou a ficar confusa e concordou coma cabeça, Ares pegou a mão de Estela e a beijou – obrigada pela informação- e sumiu.

Estela caiu sentada no sofá sem entender nada – o que foi isso Cérbero? – o cão a olhou com as três cabeças e latiu.

Depois de alguns minutos, muitos minutos na verdade, Livi apareceu pelo corredor com Kyler, ambos com os cabelos molhados e rindo ao verem a cara pálida de Estela se calaram e ela os contou o que havia acontecido, obviamente omitindo suas reações e seu quase ataque cárdico.