Capítulo 2 | Sophia

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Arregalo os olhos, estou completamente assustada e trêmula, também pudera, tem um completo estranho, saindo do meu quarto completamente pelado, ainda me chamando de gostosa e com um olhar totalmente pervertido. Olhar para ele me causa náusea, sua cara prepotente e jeito que ele julga ser sedutor, embrulham meu estômago. E se a louca da Andréia estiver desmaiada??

- Calma gata, não vou fazer nada com você... A não sei que você queira – ele fala e segura seu membro que parece estar acordando – Vou te contar um segredo, adoro gatas arredias, principalmente quando tentam escapar de mim.

Engulo em seco, o que eu faço?? Se ele gosta de meninas assustadas vou tentar parecer furiosa.

- O que você estava fazendo no meu quarto? Sai agora, seu cretino. – falo praticamente gritando.

- Hummm, mudei de ideia, prefiro as mais irritadinhas – ele fala e chega bem perto de mim, vindo para colocar a mão no meu cabelo.

- Não me toca, senão...

- Senão o que gata?

- Cara, para!!! Deixa esta estranha sossegada... Você não vai achar nada no quarto dela, ela é careta. Está tudo no meu... – enfim a vaca da Andreia se pronuncia. Fala com uma voz totalmente calma. Filha da puta, por que não cuida direito dos seus machos. Também essa não deve prestar nem para saciar um cara.

- O que você tem na mão? Me devolve o que é meu? – falo irritada.

- Ah, é seu? Pensei que gostaria de me dar um presente.

Arranco minha pequena caixa de bijuterias da sua mão e me tranco no meu quarto, batendo a porta com força. Ai que ódio!!! Preciso sair logo deste lugar... Não acredito nisto. Já era um saco ter que aguentar esta Andréia, agora vou ter que aturar estes babacas? Que cara mais asqueroso e nojento. Ele é bem mais alto do que eu, com certeza se tivesse que usar da minha força, perderia facilmente. Sabe aquele tipo que finge ser latino e tem um bigodinho valso, só para ficar passando a mão, se achando? É esse tipo de cara que estou falando, com o corpo todo tatuado e com uma corrente larga dourada no pescoço. Deve se achar muito gostoso, só que não.

A porta está trancada, mas por via das dúvidas coloco uma cômoda atrás, vai que este cara se engraça novamente comigo. Melhor não correr o risco. Sei muito bem como é este tipo de cara.

Nem troco de roupa, deito do jeito que estou na minha cama, totalmente encolhida, queria tanto estar junto da minha mãe... Sinto muita falta dela do meu lado. Sempre nos demos muito bem, coitada, não deve estar entendendo até agora a minha saída repentina. Depois de muito pensar, caio no sono.

ACORDO POR VOLTA DAS 10H, resolvo ligar para o Gabriel, ele disse que não tinha nada para fazer hoje, que se quisesse poderíamos fazer algum passeio cultural.

- Oi Gab, é a Soph, pode falar?

- Claro, acabei de acordar, mas vamos lá... Diga.

- Você ainda não tem programa para o dia de hoje?

- Não, mas vem para minha casa, saímos, almoçamos por aí, se quiser você pode ficar aqui até a hora de irmos para a balada.

- Nossa, tudo isto?

- Qual o problema, não vamos para o mesmo lugar? Se quiser traz suas coisas e se arruma na minha casa. Minha mãe ficará na casa do namorado dela, então nem pense em dizer que tem vergonha.

- Ok, então. Vou preparar minhas coisas e vou para aí. Você sabe me dizer qual ônibus eu pego? Estou perto do centro.

- Ixxi, perguntou de ônibus para a pessoa errada kkkk. Vou tentar descobrir e te mando por mensagem, ok?

WAKE ME UP | STRONGLYWhere stories live. Discover now