Capítulo 46 | Trevor

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- Sophia, não brinca com isso! SOPHIAAAA! – ouço o barulho da porta fechando. Não estou acreditando nisto. Que porra é essa?? Me desvencilho do seu sutiã amarrado, coloco minha calça rapidamente, que mal consigo fechá-la direito e corro atrás dela ainda descalço.

Ela não está mais no corredor. Desço as escadas praticamente voando, pulando de 5 em 5 degraus. Quando consigo enfim chegar na portaria percebo que ela já saiu. Saio atrás dela.

Passo pela porta, olho para os dois lados e a vejo virando a esquina.

- SOPHIIIIAAAAAAA, ESPERA AÍ.

Ela não para... Caralho!!! Estou com tanta raiva que sou capaz de correr atrás dela, mesmo que estivesse de carro.

A alcanço e puxo-a pelo braço.

- O que foi isso Sophia? – olho em seu olhos que estão... marejados? Mas que porra é essa?? Se ela não queria fazer isso, por que fez?

- Trevor... Deixe-me ir... Você teve a sua conversa, agora por favor preciso do meu tempo.

- Mas Soph...

- Mas nada... Já te disse, sinto muito... não foi minha intensão causar nada. Só quero que sinta e reflita o que me fez sentir. Você tem que entender de uma vez por todas que não se pode brincar com os sentimentos das pessoas. – ela fala secamente, apesar da sua fisionomia transparecer dúvida. O que posso fazer em uma situação destas? Então a solto e deixo-a ir... Fico ali olhando-a até não consigo mais enxergar.

Volto em direção ao meu apartamento, ainda estou muito puto, mas ela tem toda razão... Agora consigo entender a frustração que eu causei, na verdade não só nela, mas na Anna e até mesmo na Luciana.

Apesar de estar ainda com a adrenalina correndo em meu corpo e de ainda estar com o meu pau dando sinal de vida, não consigo sentir raiva dela. A filha da puta vai me deixar com dor no saco por uma semana, mas nesta história eu que fui baixo. Preciso aprender a tratar uma mulher como ela realmente merece.

Darei o tempo que ela precisa.

Chego ao meu apartamento, a porta está completamente escancarada, larguei tudo do jeito que estava. Não vou nem me preocupar em arrumar, depois a Dona Vilma resolve isto para mim...

Vou para o meu quarto e encontro seu sutiã em minha cama. Puxo as cobertas e encontro sua calcinha. Desgraçada isso sim foi golpe baixo. Cheiro sua calcinha e inalo todo o seu aroma. Que delícia, a peça ainda está levemente molhada pelo desejo da Sophia. Meu pau volta a pulsar. CARALHO, COMO FICO NESTA HISTÓRIA???

Preciso tirar esta tensão do meu corpo de algum jeito, mas como?? Me recuso ao auto amor, masturbação não me satisfaz, não quando estou deste jeito. Coloco uma roupa mais confortável e resolvo correr. Visto um moletom, tênis e desço novamente.

Corro freneticamente por mais de uma hora, meu corpo está todo suado. Sinto o sangue correr em minhas veias com força, parece até correntes elétricas.

A sensação é maravilhosa, mas ainda não chega nem um décimo do que é uma noite de sexo selvagem com a Soph. PUTA QUE PARIU, mais uma vez estraguei tudo. Sou um idiota mesmo.

Volto para o apartamento e tomo um banho quase que gelado. Apesar de estar suado a noite não está tão quente assim, mas preciso de um banho fresco para ver se consigo acalmar o meu "entusiasmo", mas parece que nada diminui.

Aperto meu pau, enquanto falo comigo mesmo:

- Desiste campeão, você foi deixado na mão hoje. Não vai conseguir nada, mesmo se continuar armado deste jeito.

WAKE ME UP | STRONGLYWhere stories live. Discover now