Capítulo 16 | Sophia

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Depois do que ele disse perdi um pouco o pique... Não que precisávamos fazer alguma coisa, mas pensei que ele quisesse passar mais um tempinho comigo. Para Sophia! Você não é essa pessoa carente.

Finge que nada tinha acontecido, continuei fazendo comentários engraçados e ele nem percebeu.

Percebi que ele foi por um caminho mais longo, para pegar uma rua mais reta e livre, só para poder acelerar. Não gritei, afinal já era muito tarde, mas coloquei meus rosto e braços para fora, para sentir aquele vento frio. Gostei da sensação. E até que ele foi fofo fazendo isso.

Ele então parou o carro na frente do portão, saiu correndo para abrir o carro e me levou até a porta de entrada.

- Obrigada pela noite, foi maravilhosa. – falo.

- Eu também gostei muito, apesar de não ter sido um companheiro tão bom assim. Mas gostaria de repetir mais vezes, se você quiser, é claro.

- Vou pensar no seu caso. – respondo rindo e dou um beijo demorado nele. Quando termino, abro a porta principal e entro.

Que merda, achei que teria uma noite selvagem, mas fazer o que, quem sabe da próxima. Subo as escadas tentando não fazer muito barulho, afinal a mãe do Gab está na casa. Ao invés de parar no meu quarto, vou direto para o do Gab. Bato na porta de levinho e ele responde que posso entrar. Entro, vejo os dois deitados na cama, creio que assistindo um filme. Ele logo se assusta:

- Mas você aqui??? O que houve gata? Você mesma disse que a noite estava maravilhosa... – fala o Gab.

- E estava, mas consegui estragar tudo.

- Como assim? O que você aprontou? Ou foi ele? Ele tem chulé, bafo, ou algo nojento que você não conseguiu? Mordeu o pinto dele? Fala logo gata, que estou em cólicas. – ele pergunta animado e a Bruna só presta atenção, mas percebo que ela esconde um risinho, com certeza imagina que algo engraçado aconteceu.

- Depois que mandei a mensagem para você, ele voltou, só que eu não percebi que sem querer tinha tirado uma parte da camisa dele para fora, aquela que levei para entregar como a Anna tinha pedido.

- Ah minha nossa! Pensei em tantas coisas, mas não consegui imaginar isso. – a Bruna exclama.

- Pois é, sou muito cagada mesmo. Ele travou, só percebi que era isso, pois olhei para onde ele estava congelado, aí ele disse que estava difícil esquece-la, mas que daqui em diante ele faria de tudo para isso. Então não tinha mais clima.

- Mas e vocês ficaram fazendo o que durante este tempo todo? Pois já tem umas 2 horas que você me enviou a mensagem.

- Pois é, tentei dar uma de amiga consoladora... Na verdade fomos para lá com a desculpa de assistirmos um filme que ele tanto falou, depois que aconteceu o inconveniente da camisa, sugeri que assistíssemos realmente o filme. Achei que ele quisesse que eu ficasse depois do final, mas logo depois que acabou, eu disse que tinha vontade de fazer algumas loucuras do filme, como andar com o carro em alta velocidade, gritando por aí, então ele disse que poderia me ajudar com isso, no caminho de casa... Parece que levei um tapa na cara...kkkkk... Mas fazer o quê? Ainda estou como prêmio de consolação nesta história.

- Gata que bafão?! Ele ainda continua apaixonado pela a Anna. Jesus que o Léo não saiba.

- É sempre assim, quando estamos muito confiantes, algo acontece para mostrar que não estamos no comando de tudo e vamos combinar que você estava se achando, vai?! – a Bruna fala se divertindo da situação.

- Ok, ok... Você está certa... Mas é que nos últimos meses estava precisando de uma dose de autoconfiança para elevar minha autoestima... Mas acho que abusei um pouco... Mas também temos que combinar que o carinha da balada contribuiu um pouco para isso, nem em um milhão de anos, imaginei conseguir conquistar um cara tão gato deste e ainda por cima, ele ainda continua atrás de mim, depois aparece a beldade do Trevor... Era para qualquer uma se achar... Mas pode deixar que depois desta, caiu a minha ficha...kkkk

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