Capítulo 83 | Sophia

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Aquela vaca que tentou pegar no braço dele está ao seu lado. FILHA DA PUTA ARROMBADA! Ela chega mais perto dele, fala alguma coisa e ele ri. Como assim ri???? Não acredito que ele vai dar atenção para esta cadela no cio!!! Estou com tanto ódio que tudo em volta fica preto, só consigo focar naqueles dois. Minha vontade é de sair correndo e pular no pescoço de cada um, não acredito que ele será capaz de cair na conversinha de uma vagabundazinha destas.

Sinto meu corpo tremer de tanto ódio, estou tão nervosa que não consigo comandar minhas pernas. Vamos!!! Mexam-se!!!

Tudo parece que acontece em câmera lenta, como se eu estivesse assistindo a um filme de terror. MEU DEUS, POR FAVOR, não faça com que a única coisa realmente boa na minha vida neste momento se desmorone!!

Mas então percebo que o cenho dele se fecha e ele lança um olhar furioso para a vagaba. Ela o toca e ele se desvencilha com raiva. Ver que ele não está afim dela me faz acordar, só assim consigo ter forças para chegar até eles.

Ao meu ímpeto de ir, sou barrada pela outra vagabunda que estava até agora conversando comigo:

- Deixe-a tirar uma casquinha dele, não tem nada demais?

- Não.ouse.ficar.no.meu.caminho. – falo pausadamente, empregando muito ódio e empurro com força. Nem olhei para trás para saber se ela tinha caído. Também foda-se, podia quebrar a perna que eu não iria nem ligar.

Passo por todos que estão em minha frente, chegando até a empurrar quem me atrapalha. Paro atrás da vagaba e falo:

- Você só pode estar brincando, não se contentou em ter sido desprezada uma vez e veio insistir no erro?

- Ah querida, ele me quer pode ter certeza, é só uma questão de tempo.

- Eu não contaria com isso. Vem Soph você é a única mulher que me interessa e quem eu amo. – mesmo depois desta declaração fofa, não consigo relaxar. Acho que só vou conseguir quando estourar a cara plastificada desta vaca.

- Não Théo, ela tem que entender qual é o lugar dela. – falo olhando furiosamente para a desqualificada que só sabe sorrir cinicamente.

- Ahhh então seu nome é Théo? Não disse que descobriria de qualquer jeito, mesmo não querendo me contar. – ela fala e tenta mais uma vez tocar nele.

Mais do que depressa agarro seu braço com fúria e cravo minhas unhas em seu pulso.

- NÃO SE ATREVA GAROTA!

- Aí! Você está me machucando...

- E posso fazer muito mais.

Solto seu braço e me viro de lado. Preciso respirar, estou muito nervosa. Meu coração parece que vai ter um treco. Acho que toda a raiva e desilusão dos últimos acontecimentos estão se transformando em pura ira. Não estou sabendo lidar com tudo isto dentro de mim, parece que quero gritar, bater, socar, chutar, tudo ao mesmo tempo. Não gosto de me sentir assim, preciso extravasar e esta putinha não está me dando outra opção a não ser acabar com a raça dela.

- Como você é tonta, ninguém é de ninguém. Pode ter certeza quando você menos esperar ele estará com outra, é da natureza dos homens.

- Não é não. – nesta hora me viro novamente e agarro seu rabo de cavalo, puxo com toda a minha força. Quero arrastar esta piranha para fora daqui. A raiva percorre todo meu corpo, dando me toda a força que eu preciso para levá-la para a porta de entrada. Mais uma vez estou cega de ódio, não vejo ninguém a minha volta, vejo apenas a porta.

- Me larga... Você não sabe com quem está se metendo. – ela fala enquanto tenta se soltar de mim. Quando chego a porta a solto e falo em sua cara.

WAKE ME UP | STRONGLYWhere stories live. Discover now