Sweet Dreams

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Antes de tudo eu adoro vocês 😉
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Acordei com uma luz no meu rosto, escutava vozes abafadas ao meu redor, como se eu estivesse dentro de uma bolha. Essa luz ia e vinha ao meu encontro, chegando mais perto e se distanciando, parecia se estava testando a minha visão. Pouco a pouco eu consegui ficar minha visão, eu estava deitada, com o meu tórax um pouco levantado, apoiada em algo macio. Uma mulher desconhecida por mim estava muito próxima com algo iluminando o meu olho, senti que a outra mão estava no meu rosto segurando os meus olhos para ficarem abertos. Pouco eu lembrava do que aconteceu antes, eu não sabia como que havia parado ali, a última coisa que eu me lembro era estar com Bonnie na minha casa.

— Você está acordada? — Uma voz doce se fez presente, a mulher a minha frente começou a ficar mais nítida na minha visão.

— Sim — minha voz saiu falha, rouca e rasgando minha garganta — onde estou?

— No hospital — ela continuou serena — sou a enfermeira de plantão, você deu entrada aqui ontem no fim da tarde e estava desacordada.

— Eu estava acompanhada? — Forcei para ficar sentada e encarar melhor aquele quarto branco.

— Não, mas tem uma menina nova lá fora a sua espera. Os médicos permitiram a entrada dela, quando você acordasse.

— Qual o motivo da minha entrada no hospital?

— Você atravessou a rodovia com sua moto e acabou caindo. Teve algumas fraturas, mas nada muito ruim, considerando o acidente.

— Obrigada, por favor chame a garota — falei confusa, que garota era aquela.

— Claro só um momento — a mulher saiu e logo voltou uma menina que se parecia muito com Mary mais nova.

— Você quer me matar do coração — ela não podia ser a Mary, talvez uma irmã mais nova super parecida, mas não ela.

— Perdão? — Eu realmente estava confusa, aquela menina parecia a Mary quando eu a conheci.

— Vai me dizer que não está me reconhecendo, sou eu a Mary — ela parecia chateada, não podia ser — como está se sentindo.

— Bem — eu estava incomodada — quando que você voltou a deixar o cabelo crescer. A última vez que o vi estava pouco abaixo do ombro e não depois da metade de suas costas — brinquei e ela me olhou séria.

— Eu nunca o cortei curto assim — comentou desconfiada — você está realmente bem?

— Claro — ela deveria estar brincando comigo — cadê a Alana e a Bonnie? — Estava preocupada, Alana nunca desgrudava dela.

— Alana está bem, nosso encontro foi bom, mais ou menos. Ele acabou quando o hospital ligo dizendo que uma inconsequente caiu de moto e o número de emergência dela era o meu — riu sem muito humor, xinguei a mim mentalmente, ela era tão radiante para ter essa expressão.

— E a Bonnie? — Insisti, ninguém comentou no nome dela.

— Espero que tenha morrido, o que te fez lembrar dela e ainda se preocupar?

— A última lembrança que tenho é com ela, depois de um Natal em família.

— Marcy estamos no meio do ano — comentou incrédula — essa realmente é a sua última memória?

— Sim.

— E como você lembra de mim e da Alana.

— Simples, vocês são importantes, mas por quê o espanto desta ser a minha última memória?

Somente vocêWhere stories live. Discover now