𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲𝗻 𝗕𝗮𝗿𝗻𝗲𝘀

Consolo (parte 2)

Resumo: Um dia depois de você ir visitar o General Kirigan à noite também é o dia em que ele decide que pode se tornar mais honesto sobre suas intenções para você. A suavidade de tudo isso está começando a afetá-lo, mas você tem um bom amigo para lembrá-lo de que não há problema em se sentir feliz.

A luz do sol espreita a sala timidamente. Isso me desperta em uma suave bem-aventurança. Cordialidade. Quando foi a última vez que acordei me sentindo tão quente? Tão descansado? Eu aperto meus olhos abertos, ainda calmo. Mas quando minha visão finalmente se ajusta, me sinto como gelo novamente. Não é onde eu deveria estar.

Memórias de me esgueirar aqui na escuridão da noite, falando com Kirigan tão livremente e, em seguida, deixando-o me convencer a ficar. Ele parecia me querer aqui então, à noite, quando a solidão encontra uma presa fácil até mesmo nos indivíduos mais endurecidos ... mas agora, ao sol da manhã - ele vai se arrepender. Deixamos claro que eu ficaria apenas aquela noite - e essa noite já se foi. Talvez ele espere que eu vá embora antes que ele se levante. Eu sei que isso é o que a maioria dos homens espera depois de tomar companhia durante a noite, mas nós não participamos exatamente de atividades como essa. Acho que o que fizemos é pior.

Relações como essa são sobre desejo, adormecer com outra pessoa beira a intimidade. Um passo em falso e quem sabe o que invocarei? Eu mudo meu olhar para cima, com cuidado para não me mover na esperança de não perturbar os braços que ele envolve em minhas costas, me segurando contra ele. Kirigan parece diferente no sono, mais suave. Suas feições ainda são nítidas, mas há algo de gentil em vê-lo vulnerável. Algo sobre a maneira como seus cílios roçam suas bochechas e seus lábios ficam ligeiramente entreabertos. Este momento nunca pode se repetir. Isso nunca pode acontecer de novo, então vou ter que me agarrar a isso.

Cautelosamente, me preparo para escapar de suas mãos, embora pareça que seja a única coisa que me amarra a este mundo. Eu toco sua primeira mão, tirando-a de mim lentamente. Espero um segundo e, quando ele continua sem se mexer, movo a outra mão.

"Por que você está tão ansioso, lobinho?" A qualidade rouca e cansada de sua voz deixa meu estômago revirando. Suas palavras me abalam tanto que me encontro congelada.

Ele estende a mão preguiçosamente, colocando um braço no centro das minhas costas, tentando me colocar de volta no lugar. "É de manhã agora."

Seu polegar escova para cima e para baixo nas minhas costas de uma forma que pretende me acalmar. "Eu sou o Shadow Summoner, a noite dura o tempo que eu quero." Ele solta um suspiro fácil, "E eu estou prolongando isso."

Ignorando o calor que as implicações de suas palavras trazem, decido me concentrar no quão dramático ele é. "Dramático mesmo tão cedo de manhã."

Os olhos de Kirigan se abrem, o mais leve sorriso brincando na borda de seus lábios. "Cuidado, pequeno lobo." Não há malícia em sua voz, apenas algo insinuando uma provocação muito humana para eu confiar.

Eu rolo meus olhos, deixando seus dedos roçarem onde ele quiser - para cima e para baixo nas minhas costas, para baixo nos braços que estou muito ciente. O desejo de tocá-lo facilmente, casualmente, apenas para provar que tenho esse privilégio. Eu me estico, afastando os pensamentos de rejeição enquanto coloco a mão em seu peito. Ele faz uma pausa, uma mão congelada no lugar nas minhas costas. Lentamente, ele move sua mão para longe de mim. Eu fico tensa, preparando-me para retrair minha mão. Ele pega minha mão antes que eu possa puxá-la, movendo-a facilmente em sua direção até que minha mão esteja contra sua bochecha.

"S / n." Ele me chamou pelo meu nome tão poucas vezes, e a contenção em sua voz me deixa nervosa. "Você vai usar um kefta preto hoje?"

Sua cor. Talvez ele quisesse dizer a promessa de consolo mais literalmente do que eu pensava. Qualquer pessoa que me vir vai pensar que fui reivindicada por ele de uma forma ou de outra. Talvez eu tenha sido. O pensamento mexe em meu peito, me movendo de uma forma que não consigo distinguir como positiva ou negativa. Eu me sinto preso em uma armadilha adorável, mas quando eu olho para ele, para a honestidade queimando em seu olhar, é quase como se ele estivesse me pedindo para reivindicá-lo.