𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲𝗻 𝗕𝗮𝗿𝗻𝗲𝘀

PEQUENO -PARTE 2: CAFÉ E CASA

Você sorriu. Você ainda não tinha aberto os olhos e já estava sorrindo. Você podia sentir o hálito quente de Ben em seu estômago. Você podia sentir o peso da cabeça dele descansando bem sob seus seios. Ele estava desenhando padrões em sua barriga, as pontas dos dedos mal roçando sua pele, fazendo você estremecer.

Seus olhos tremularam enquanto você reunia força suficiente para levantá-los, mas eles permaneceram fechados. Você ainda estava com muito sono. Em vez disso, você ergueu a mão e passou os dedos pelos cabelos de Ben, arrancando uma risada dele.

"Eu não queria te acordar," ele disse suavemente, sua voz ainda rouca de sono.

"Está tudo bem", você sorriu. "É uma boa maneira de acordar."

Ele deu um beijo doce em sua barriga.

"Pequena, acorde," ele disse contra a sua pele, fazendo vocês dois rirem, e você finalmente abriu os olhos para que pudesse olhar para Ben enquanto ele pressionava os lábios contra sua barriga novamente.

"Você está ciente de que, por enquanto, o bebê não é nada mais do que um monte de células, certo?" você zombou dele.

"Cale a boca, você vai ferir seus sentimentos."

Você riu de novo, olhando para o despertador na mesinha de cabeceira.

"Dormimos demais", você disse.

"Não nos importamos, é sábado."

"São quase onze horas."

"Quem se importa?"

"Seus pais estão vindo para o jantar", você o lembrou.

"Merda."

Ele estremeceu dramaticamente e cobriu seu estômago com suas mãos grandes.

"Desculpe, pequenino", disse ele, falando com sua barriga novamente, e você não pôde deixar de rir. "Tenho que ter cuidado com o meu vocabulário de agora em diante."

"Você é absolutamente ridículo", você riu dele, balançando a cabeça, um sorriso cruzando seu rosto.

Ele mordeu amorosamente seu estômago em resposta.

"Você é louco", você riu.

Finalmente, Ben se separou de sua pele e se deitou ao seu lado, sua mão quente em sua bochecha.

"Eu? Louco?" ele perguntou com um sorriso torto.

"Você é," você acenou com a cabeça, aproximando seus lábios dos dele.

"Mas é por isso que você me ama tanto, certo?"

"Sem dúvida."

Você mal conseguia terminar de falar que Ben estava capturando sua boca com a dele em um beijo carinhoso, mas carente, sua língua passando facilmente pela barreira de seus lábios.

"Precisamos nos levantar e comprar comida para esta noite", você sussurrou.

Ele bufou em resposta, rolando para que ficasse pairando sobre você.

"Ou poderíamos ficar aqui a manhã inteira," ele propôs, beijando e mordendo seu pescoço, e você não conseguiu suprimir um gemido.

"Isso é bastante tentador ..." você concordou quando ele começou a atacar sua clavícula.

Você de repente abriu os olhos.

"Ben?"

"Hmmmm?"

"Não me sinto bem."

Ele imediatamente parou de beijar você e olhou para você com olhos redondos.