𝗜𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲𝗻 𝗕𝗮𝗿𝗻𝗲𝘀

ATAQUES DE DESTINO POR ACIDENTE(FINAL)

PARTE 5: ACIDENTE DE AVIÃO

Ben plantou o garfo em seu pedaço de torta, mas não conseguia mais encontrar uma maneira de levar a comida à boca. Ele havia se forçado ao longo da refeição apenas para agradar seus pais e tentar esconder o que sentia, mas agora tinha certeza de que se desse mais um gole vomitaria na mesa.

O nó em sua garganta era grande demais para permitir que ele engolisse qualquer outra coisa. Seu estômago era um mero nó apertado que não era capaz de receber mais comida.

Ele deu uma olhada no relógio pelo que parecia ser a milésima vez.

Eram três da tarde.

Você deveria sair às 5 da tarde.

Era domingo. Ele conseguiu saber a hora do seu vôo para a Áustria por meio de um amigo em comum. E em duas horas, você estaria em um avião, pronto para deixar sua vida anterior para trás ...

Pronto para deixá- lo para trás.

Ele mal dormiu desde aquela noite. Ele mal comia nada há dias. Mas ele ainda estava inquieto e não sentia necessidade de comer.

Sua vida foi suspensa desde aquela noite. Ele sentia que não tinha mais gosto por nada.

Ele nunca se sentiu assim antes, ele nunca esteve tão desesperado depois de um rompimento ...

"Ben?"

Ele olhou para sua mãe.

"Você está bem?" ela perguntou a ele suavemente, com cautela.

"Claro," ele sorriu.

"Você não gosta do bolo? Achei que fosse um dos seus favoritos. "

"Eu amo isso. Mas já comi demais, estou com medo. "

"Você está brincando? Você quase não comeu nada hoje, "seu pai respondeu.

Ben deu de ombros, olhando para seu prato.

"Só não estou com muita fome hoje ..."

Tricia e Thomas Barnes trocaram um olhar.

"Filho, o que há de errado?" Tricia perguntou a ele.

"Nada Estou bem."

"Bem, você pode ser um bom ator, mas é um péssimo mentiroso", seu pai sorriu, sem acreditar por um segundo.

Jack cutucou seu irmão.

"Vamos, o que há de errado? Você esteve de péssimo humor durante todo o almoço. "

"Estou bem", Ben respondeu novamente, embora sua voz estivesse mais fria agora.

Ele não precisava de seus pais e de seu irmão para adicionar qualquer drama à situação. Ele não precisava que eles perguntassem sobre você. Ele não precisava deles para analisá-lo. Ele não precisava deles para tentar dissecar seu cérebro ...

Ele estava muito triste, chateado e desesperado para lidar com isso.

"Ben, você sabe que pode falar conosco", insistiu sua mãe de qualquer maneira.

"Por favor, eu só ... não quero falar sobre isso", respondeu ele, suspirando.

"Portanto, não é algo errado."

"Mãe..."

"Vamos, filho," seu pai insistiu.

Ben enterrou o rosto nas mãos.

"Por favor, me deixe em paz ..." ele balançou a cabeça.

Jack pousou a mão no ombro de Ben.

"Ben..."