Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
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Vejo Nara dançar enquanto a música rolava alto lá embaixo, mas continuo escorado na mesa do pequeno escritório que tenho aqui encima, Nara dançava escorada no sofá, levantando seu vestido pra me mostrar que não usava nada por baixo dele, mexia em seu cabelo loiro e eu fumava admirando seu corpo, mas fomos interrompidos por um dos meus homens no segundo seguinte, me fazendo o encarar com raiva.
— Que foi caralho? — pergunto sem paciência e ele abaixa o olhar quando vê que Nara ainda dançava.
— Problemas na entrada, um dos nossos viciados quer falar com o senhor — ele diz e eu franzo o cenho — é o Tic.
— O que aquela cobra quer? — Nara diz nervosa e eu a encaro — Veio soltar o veneno dele, com certeza.
A encaro por alguns segundos e vejo como ela reage e eu solto a fumaça dos lábios encarando o meu segurança e apenas assenti a cabeça o mandando se retirar e encarei a Nara novamente.
— O que o Tic quer aqui? — pergunto apagando o cigarro no cinzeiro e ela me encara.
— Não sei, ele sempre vem aqui quando você está, deve ser pra babar no seu ovo — ela diz desviando seu olhar andando pela sala e eu continuo a encarando — não precisa descer agora — ela abaixa a alça do seu vestido me provocando.
— O que andou aprontando? — pergunto e ela rola os olhos e eu seguro seu braço e ela me olha de canto — Se tiver feito merda, diga de uma vez.
— Não fiz nada Carter — ela diz e eu sorrio de canto.
— Conheço bem você, pra saber que está nervosa demais só por que a porra de um drogado tá na porta querendo falar comigo — digo e ela tenta se soltar.
— Talvez seja por que esse drogado é um mentiroso.
Ela diz se soltando e eu continuo na sua frente e concordo passando a mão no queixo, e pego minhas chaves na mesa e enfio no bolso, e encaro seu rosto antes de sair.
— Não sai daqui — digo sério e pego minha jaqueta, saindo do escritório notando dois dos meus homens ali na escada, passo por eles vou direto pra entrada da boate, notando as pessoas darem espaço ao me ver.
E passo pelo corredor da frente, pegando outro cigarro na carteira, e sinto alguém se esbarrar em mim fazendo a porra do cigarro cair no chão, e levanto o olhar pronto pra meter o empurrão no filho da puta, até ver os olhos dourados e arregalados me encararem e eu franzo o cenho na hora.
— Me desculpa, eu... me perdi do Ryan — ela diz tirando os fios de cabelos que havia em seu rosto.
Um dos meus homens da um passo à frente pra retirar ela da minha frente e eu levanto a mão o impedindo e a garota olha pro homem assustada e depois me olha novamente.
