Parte 35

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Jasmine Pirce | Atlanta

Olho pela janela notando as folhas das árvores voarem e respiro fundo, secando a lágrima que ousa cair, e me viro ao notar a porta se abrir, e vejo Poliana entrar, vejo seu olhar envergonhado e não consigo não chorar

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Olho pela janela notando as folhas das árvores voarem e respiro fundo, secando a lágrima que ousa cair, e me viro ao notar a porta se abrir, e vejo Poliana entrar, vejo seu olhar envergonhado e não consigo não chorar.

— Poli — digo correndo até ela, a abraçando e ela me abraça forte, e eu nego fechando os meus olhos — ele me expulsou Poli, disse coisas que... não consigo acreditar que realmente ele quis dizer.

— Ele está magoado — ela diz e eu nego me afastando dela.

— Por mais que eu tenha errado em ficar com o Carter, ele não devia ter feito isso, ele me deixou sozinha, eu estou sozinha — choro e ela nega — ele me odeia, ele nunca vai me perdoar.

— Ele só está com o lado másculo dele ferido, ele vai te perdoar quando vê que ele errou — ela diz e eu me sento junto a ela na cama e ela mexe em meu cabelo — Ryan e Carter se conhecem desde muito novos, acostumado a azarar as mulheres, fazer burradas e principalmente dividir histórias, Ryan saber que Carter se envolveu com você o faz imaginar você no lugar das mulheres que eles estão costumados a ficar, entende? A cabeça dele nesse momento com certeza só está pensando besteira.

— Ele me disse isso — digo me lembrando de ontem e ela concorda — ele me comparou com as prostitutas que o Carter fica, ele pensa que... o Carter me tratou como trata elas.

— E tratou? — ela pergunta curiosa.

— Como vou saber? Não sei como ele é com as outras — digo e ela me olha envergonhada por ter perguntado isso e eu respiro fundo — ele foi calmo, me tocou com cuidado, quando eu disse que estava incomodando... ele me fez relaxar — digo baixo enquanto me lembro da primeira vez que eu e o Carter ficamos — na segunda vez, ele... foi como na primeira, melhor confesso, só que ele não me tratou como prostituta, não me...

— Jasmine — ela diz e eu a olho e ela molha os lábios — por acaso o Carter foi o primeiro homem que você foi pra cama?

— A algo de errado nisso? — pergunto e ela molha os lábios e solta uma lufada de ar.

— Não, mas não cometa o erro de se apaixonar por ele.

— Não vou.

Ela me olha e assente e eu molho meus lábios e ela me abraça de lado e eu fico assim, deitada em seu ombro por um momento, e isso é bom, não se sentir sozinha.

— Eu aceitei dar ele um herdeiro — digo ainda escorada nela e ela mexe em meu cabelo — me sinto péssima, mas...

— Vai dar tudo certo Jas, nove meses é o que você precisa aguentar, depois disso está livre pra seguir sua vida, vai ser independente e poderá até sair de Atlanta.

— Queria que fosse fácil como diz — digo, mas só de imaginar que não posso de forma alguma me apegar ao bebê que irá crescer em minha barriga, por que se isso acontecer, irei sofrer tanto, não conseguirei partir sem levar ele comigo. Então eu só espero conseguir, e espero mais ainda que ele seja um garoto.

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