Parte 97

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Jasmine Pirce | Atlanta

Meu corpo todo estava em estado de choque, Adam meio que dá um passo pra trás com suas mãos em sua barriga onde ele levou os tiros e nego assustada, desesperada na verdade vejo o velho ri ao se aproximar e passo a mão em minha coxa procurando a ar...

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Meu corpo todo estava em estado de choque, Adam meio que dá um passo pra trás com suas mãos em sua barriga onde ele levou os tiros e nego assustada, desesperada na verdade vejo o velho ri ao se aproximar e passo a mão em minha coxa procurando a arma e quando a encontro encaro aquele homem rindo ao ver a situação do Adam que cuspiu sangue no chão me deixando com mais medo ainda.

— Eu sempre disse que chegaria o dia que eu acabaria com a sua rebeldia garoto — ele diz e quando miro a pequena arma pra ele sentindo minhas mãos trêmulas vejo ele me encarar e antes de apontar a arma pra mim eu destravei a arma apertando o gatilho, ouvindo os disparos seguidos de uma arma que não era minha, e seus homens caírem também, continuei apertando o gatilho até não ter mais balas.

— Acabou, chega — Ryan diz notando o velho cair e vejo a arma na mão dele, a arma que ele atirou nos seguranças.

Vejo Adam cair ainda se apoiando no chão e eu o encaro negando, e ele começa a tossir e vejo sangue sair de sua boca.

— Matou o filho da puta — ele ri e vejo sangue em seus dentes e encaro seu terno ensanguentado.

— Ryan — o chamo entre o choro e ele se abaixa ao nosso lado enquanto liga pra alguém.

— Traga o carro pra merda de trás do prédio porra, anda — ele diz e eu coloco a mão sobre o local ensanguentado do Adam e ele segura minha mão.

— Tem que tirar ela daqui — ele diz ao Ryan e vejo pessoas se aproximarem e não sabia se eram pessoas que trabalhavam pra eles ou não — agora Ryan.

— O carro está vindo — ele diz e o Adam nega.

— Tem que tirar ela daqui agora mesmo porra — ele diz fazendo careta de dor e eu nego — é uma ordem.

Ele encara o meu irmão e eu nego assustada ao ser puxada pelo Ryan.

— Não vamos deixar ele aqui, não vamos — digo me recusando a dar um passo pra longe dali.

Ryan me puxa de uma vez me pegando no colo e eu me debato dele ao ver o Adam ficar pra trás, choro enquanto estapeio meu irmão, e ele corre comigo pra longe dali.

E quando um carro para em nossa frente em alta velocidade, vejo o Doni e a Poliana e Ryan abre a porta de trás me empurrando pra dentro.

— Temos que voltar e pegar o Adam — digo chorando e o Doni nos encara pelo espelho.

— Agora não dá, a área está lotada de seguranças do avô dele — ele diz e eu nego sem acreditar que iam mesmo deixar o Adam pra trás.

— Ryan, diz pra ele, diz — digo e ele desvia o olhar e eu o estapeio.

E ameaço sair do carro, e quando coloco a mão na maçaneta sinto a mão do Ryan em meu pescoço e tento me virar.

— Desculpa por isso Jasmine — ele diz e sinto uma dor em meu pescoço, e é a última coisa que sinto antes de apagar.

25 minutos depois...

Acordo sentindo meu pescoço dolorido e pisco algumas vezes olhando em volta notando que estava em um quarto diferente, me sento na cama e vejo que ainda usava o vestido do evento, o que me faz lembrar o Adam. E me levanto da cama saindo daquele quarto descalço, e ando pelo corredor enorme notando paredes de vidro pelo local, e vejo uma escada e a desço ouvindo a voz do Ryan.

— Não tem como o corpo dele ter desaparecido quatro minutos depois que saímos daquela porra — ele diz e eu desço a escada devagar.

— Já pararam pra pensar que os homens do Vlad podem ter tirado o corpo para a polícia não encontrar? — Tália diz sentada no sofá branco e logo ela me vê.

— Carter deve estar morto — Poliana diz e eu nego ao ouvir aquilo.

E não demora para todos notarem minha presença, Doni, Ryan, Tália, Poliana, Rock e Kolt estavam ali naquela sala.

— O que estão dizendo? — digo com a voz fraca e vejo meu irmão me encarar.

— Jasmine — ele diz e eu desvio meu olhar do dele e caminho até o Kolt, que me olha meio que estranho, como se tivesse triste.

— O Adam não está morto, não é Kolt?

Ele molha os lábios, encara meu irmão e todos naquela sala e depois me olha e nega.

— Não achamos o corpo — ele diz e eu penso e nego, ele não deve estar morto.

— O que significa que retiraram — Poliana diz e eu a encaro.

— O que deu em você? — me aproximo da poltrona que ela está e ela nega olhando pra todos.

— O que todos aqui pensa Jas, temos que ser realistas, ele levou dois tiros e vocês saíram de lá quando seguranças do Vlad chegaram, o que significa que o Carter está morto — ela diz e eu não penso antes de bater com força em seu rosto, ela coloca a mão no local e me encara assustada e eu sinto minha respiração ofegante e sinto meu irmão me puxar dali.

— Me solta — o empurro e ele me encara e eu nego com raiva — mande a droga dos seguranças procurar por ele.

— A mansão foi invadida Jasmine, os seguranças que sobraram tiraram Tália da mansão, os que não foram mortos estão aqui ou por Atlanta investigando toda essa merda — ele diz estressado — não é uma hora pra surtar.

— Você o abandonou lá, você decidiu largar ele pra trás — digo com os lábios trêmulos e as lágrimas nos olhos e ele nega com raiva.

— Eu recebi ordens caralho, não ouviu ele?

— Ele não é apenas o seu chefe, ele é a droga do seu melhor amigo — grito e ele passa a mão no rosto sem paciência e eu nego secando as lágrimas que caiam em meu rosto — todos vocês, vão se arrepender pela droga que estão fazendo.

— Que merda deu nela? — Doni pergunta .

— Deixa ela — Tália diz e vejo meu irmão não me seguir, e saio daquela casa entre o choro, segurando a barra do meu vestido e nego ao ver que aquela casa era no meio do nada, com grandes árvores ao redor, um cheiro de plantas e água, não duvido ter um rio ou lago por aqui, desço a escadaria e choro com as mãos no rosto me sentando no último degrau em seguida.

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