Parte 48

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Adam Carter | Atlanta

Saio do escritório com minha xícara de café na mão e encaro meu relógio, sabendo que hoje eu teria que me virar pra fazer um monte de porra de uma vez, e ver quem estava na minha sala não me animou nem um pouco

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Saio do escritório com minha xícara de café na mão e encaro meu relógio, sabendo que hoje eu teria que me virar pra fazer um monte de porra de uma vez, e ver quem estava na minha sala não me animou nem um pouco.

— Cadê ela? — ele pergunta sério e eu o encaro.

— Está falando de quem? Da empregada ou da sua irmã? — provoco colocando a xícara de café sobre a mesinha mais próxima.

— Não estou afim de brigar contigo — ele diz passando a mão no rosto e eu sorrio de canto cruzando meus braços — quero ver minha irmã.

— A que você expulsou de casa? — digo e ele me encara — Ela está dormindo.

— Eu vou subir — ele diz dando passos até a escada, e quando ele sobe eu nego com raiva e subo atrás dele.

— Agora se importa com ela? — digo no corredor e ele para de andar ao me encarar.

— Quem você pensa que é pra falar se eu me importo ou não com ela?

— O cara que vive salvando ela — digo cruzando os braços e ele caminha até mim.

— Não — ele nega — é o cara que meteu ela nessa furada toda.

— Ryan, eu sei da porra dos meus erros — digo sério e ele ergue o olhar — mas você criou uma porra grande demais.

— Uma porra grande demais?

— Eu errei em dormir com ela, errei pra caralho não ter usado uma camisinha — digo e ele me encara e nega e é claro que ele me dá um soco, e eu apenas passo a língua no lábio movendo meu queixo.

— Ela tinha dezessete anos — ele diz com ódio na voz — você nem se quer se importou pra essa merda Carter. O que foi? Quis ver se ela era virgem e aproveitar isso?

— Eu não sabia — me defendo já querendo socar a cara dele.

— Claro que sabia, não é você que se gaba em dizer que conhece a porra de uma buceta virgem de longe?

— Com sua irmã foi diferente — digo e ele ri — não vou dizer que me arrependo.

— Nem eu vou me arrepender quando eu te matar — ele diz entre dentes e eu assenti.

— Está criando tempestade em copo d'água e isso não vai acabar bem — digo rouco.

— Deveria ter pensado nisso antes de comer minha irmã — ele diz se aproximando ainda mais — você sabia que acabaria assim, sabia que ela era território proibido quando a viu pela primeira vez Carter. Sabia que daria merda. Mesmo assim você foi lá e se meteu com ela.

— Não tenho culpa se sua irmã é gostosa — provoco e ele se prepara pra me dar outro soco e a porta ao lado se abre de uma vez.

Dá pra vocês pararem de falar do meu corpo, da minha virgindade e sobre a palavra "comer" quando se referem a mim? Isso é nojento é ridículo. Vocês são adultos, hajam como tal.

Jasmine Pirce | Atlanta

Eles me encaram e depois se encaram e eu rolo os olhos irritada e entro para o quarto ainda mancando, e vejo que Ryan entra e Carter continua na porta.

— Está bem? — Ryan pergunta e eu concordo.

— Estaria morta se dependesse de você — Carter provoca se escorando na porta.

— Carter — reclamo e ele dá de ombros e eu vejo Ryan me olhar.

— Está tudo bem aí? — ele pergunta e eu olho pra ele confusa.

— Ela continua grávida — Carter responde rouco e Ryan o encara e eu rolo os olhos, eles são tão infantis.

— Eu estou bem — digo e Ryan me olha e assente — foi apenas um susto.

— Não deveria ter ido até lá — Ryan diz sério e eu concordo.

— Acho que aprendi a lição — digo e ele ri de canto e assente.

— Quer voltar pra casa? — ele pergunta e eu franzo o cenho.

— Ela não pode — Carter diz e eu e Ryan o encaramos — ela assinou o contrato, o que deixa claro que ela tem que permanecer aqui por nove meses.

— Se ela quiser ir, ela vai comigo — Ryan diz com raiva e Carter me encara e eu molho meus lábios.


— É melhor eu ficar aqui, ainda mais com toda essa gente querendo me matar — digo e o Ryan me encara — eu estaria mais segura ainda se vocês parassem de briga de criança e conversassem como antes.

— Não fala como se isso tivesse como ter um resolvimento — Ryan diz ainda me encarando.

— Não pode perder uma amizade só por isso Ryan.

— Você não entende então cala a boca — ele se estressa.

— Se desculpa — digo encarando o Carter que franze o cenho e logo ri.

— Não sou eu que tenho que me desculpar — ele diz e eu rolo os olhos — naquela noite eu disse, foi mal. E não adiantou porra nenhuma, ele continua se esforçando em querer se afundar tentando merdas contra mim.

Me levanto e caminho até eles dois, ficando no meio deles com medo deles acabarem que se matando.

— Sente ódio dele por ele ter ficado comigo — digo enquanto olho para o Ryan — por não termos falado para você. Mas e se falássemos? Como reagiria?

— Odiaria os dois da mesma forma — Ryan diz seco e eu concordo.

— Você estava com raiva por achar que ele me tratou mal — digo e ele encara o Carter.

— Já tivemos essa conversa — Carter diz sério — já disse que tratei você bem pra caralho.

— Carter não provoca — digo o encarando e ele rola os olhos.

— Isso é uma grande palhaçada — ele reclama.

— Ele tirou sua virgindade Jasmine, ele engravidou você e te pois na merda, quer que eu trate a porra de um homem desses como?

— Ele não era qualquer homem Ryan, era seu melhor amigo — digo e ele nega — tenta colocar na sua cabeça que eu não fui mal tratada e nem forçada a nada. Eu quis, tá bom? Eu sabia que seria minha primeira vez, e é claro que sabia como o Carter é. E mesmo assim eu quis que acontecesse.

— Quer que eu volte a te odiar? Pois está funcionando.

— Quero que vejam que não vale a pena ficarem brigando — digo e encaro o Carter — entende o que ele sente? Você ficou com a irmã caçula dele, ele confiou em você pra cuidar de mim enquanto ele estava fora, por que ele te considera como amigo. Ver o que a gente fez o magoou demais.

Carter encara o Ryan e depois desvia seu olhar e eu respiro fundo.

— Pra isso dar certo eu preciso de vocês — digo sem olhar pra eles dois — sou eu que vou carregar um bebê por nove meses, e isso me assusta muito toda vez que eu penso nisso. Eu vou ter que deixar esse bebê assim que ele nascer, e vou seguir minha vida. E durante esse tempo, podem por favor pararem de brigar e se resolverem? Eu quero muito o meu irmão perto de mim, e o Carter é obrigado a me ajudar nisso, por que eu sei que quando essa barriga começar a crescer, eu vou me apavorar e você vai ser obrigado a me ajudar nisso, já que o filho é todo seu.

Digo enquanto encaro os dois, e os dois ficam em silêncio e eu respiro fundo.

— Ai — digo por sentir dor na perna e os dois se aproximam de uma vez pra me ajudar e eu sorrio por isso, e eles param quando vê um ao outro me ajudando — acho que entenderam né?

Ryan rola os olhos e o Carter continua sério e calado.

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