Parte 59

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Jasmine Pirce | Atlanta

Entro na mansão com as sacolas, e caminho até a escada, e ouço passos e me viro notando o Carter sair do escritório, e subo a escada mas vejo que ele caminha em minha direção

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Entro na mansão com as sacolas, e caminho até a escada, e ouço passos e me viro notando o Carter sair do escritório, e subo a escada mas vejo que ele caminha em minha direção.

— Onde esteve? — ele pergunta e eu paro de andar, e respiro fundo me virando pra ele que estava no início da escada.

— Estava no shopping com a Poliana e o "Jack", mas isso você já sabe — digo e ele me olha ainda sério.

— Não vai mais sair — ele diz e eu franzo o cenho.

— Não sou sua prisioneira — digo e ele assente.

— Estou começando a pensar que deve ser — ele diz e eu o encaro.

— Por que eu sair com os meus amigos?

— Balter virou seu amigo? — ele franziu o cenho.

— Nem todos fogem de sentimentos — alfineto e ele me encara e ri de canto ao assentir.

— Não vai mais sair dessa mansão — ele diz ao subir a escada.

— Vai ter que me trancar no quarto então — digo e ele assente, deixando apenas um degrau nos separando.

— Não provoca — ele diz e eu rolo os olhos e me viro e sinto a sacola bater no corrimão derramando uma caixa fazendo o sapatinho cair de dentro dela, e o Carter encara o sapato ao lado de seus pés e se abaixa o pegando e eu engulo seco, e ele me olha nos olhos — se já queria comprar as paradas do moleque podia ter falado comigo.

— Não queria — digo sem paciência — Poliana comprou.

Digo pegando o tênis da mão dele e me abaixando pra por na caixa, e ele me encara e eu me levanto caminhando depressa para o meu quarto. E é claro que ele me segue.

— Sabe que não é bom pra você comprar essas parada né? — ele diz ao entrar no meu quarto e deixo as sacolas na cama e o encaro.

— Por que Adam? Por que não vou ver ele usar?

— Temos um contrato, não se esqueça disso — ele diz e eu concordo.

— Não vou esquecer — digo e ele assente.

— Comprar essas coisas — ele nega olhando pra sacolas — só vai te torturar no futuro.

— Como se você se importasse — digo e ele me olha.

— Nunca falei que não me importo.

— Não, não disse. Só disse que não tivemos nada — sorrio — o que já mostra o quanto se importa.

— Jasmine — ele diz e eu nego.

— Pode sair? Preciso guardar essas coisas.

Adam me olha por alguns segundos e concorda, fechando a porta ao sair e eu me sento na cama irritada e nego, segurando o choro ao empurrar as sacolas para o chão.

Adam Carter | Atlanta

Encaro a Nara na cama e visto minha camisa, pegando um cigarro e o acendendo em seguida, ela sorri ao se levantar pelada e eu encaro ela

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Encaro a Nara na cama e visto minha camisa, pegando um cigarro e o acendendo em seguida, ela sorri ao se levantar pelada e eu encaro ela.

— Com o que está tão irritado?

— Não é da sua conta — digo soltando a fumaça da boca.

— É da minha conta quando você quase me espanca na cama — ela diz pegando um cigarro e eu a encaro, puxando o cigarro da boca dela antes que ela o acenda.

— Não me faz resolver realmente te espancar.

Digo jogando o cigarro amassado no chão e pego meu celular da mesa, e saio do quarto dela, me arrependendo ao ver Jasmine sair do seu, que era no mesmo corredor, ela me olha e franze o cenho e logo sai, descendo a escada e eu nego com raiva. E é por essa merda que eu não queria fuder a Nara, mas porra, ter que me deslocar pra ir pra boate a essa hora sendo que tem uma puta bem aqui.

Desço a escada notando que ela não está na sala e franzo o cenho, indo até a cozinha, onde a vejo enfrente a geladeira, e quando ela pega um pote de sorvete no congelador eu meio que nego rindo.

— Sabe que não pode — digo e ela me ignora.

— Te ouvir transar no quarto de frente para o meu me faz poder, não acha? Ninguém merece — ela diz sem me olhar.

— Não sabia que estava acordada — digo indo até ela, e ela se senta e eu abro a geladeira pegando uma garrafa de água.

— Mesmo se tivesse, acordaria — ela diz enfiando a colher no pote comendo em seguida — vocês fazem muito barulho.

Bebo a água me escorando no balcão e a observo e ela evita contato visual.

— Quer voltar para o apartamento do seu irmão? — pergunto e ela me encara.

— Está me expulsando? — ela pergunta e eu nego.

— Fiz uma pergunta — digo e ela larga a colher.

— Se quiser eu vou, assim vocês tem mais privacidade — ela se levanta com raiva e eu nego sem paciência, ela caminha pra fora da cozinha e eu a seguro pelo braço — não me toca, não roça em mim com essas mãos que acabou de tocar nela.

— Sabia que não podia se apaixonar, sabia desde o início que essa porra não nos levaria a nada — digo sem paciência encarando seus olhos — não tem mulheres na família Carter, não tem namorada porra, não tem filhas e porra nenhuma, não entendeu ainda?

— E quem disse que eu queria ser sua namorada seu idiota? — ela diz se soltando.

— Se não queria, deveria ter evitado essa porra que está sentindo agora — digo e ela ri.

— Não é tão fácil assim, não sou tão fria como você — ela nega — eu não consigo não sentir.

— Esse é seu maior erro, e será sua maior fraqueza — digo e ela continua me olhando — só espero que tenha aprendido comigo, e não se permita sentir nada por esse filho, por que sabe que não vai o conhecer, muito menos ficar com ele.

— Não se preocupe, eu não quero nada que envolva você — ela diz antes de virar e sair batendo o pé e eu nego com raiva.

Guardo a porra da água e saio da cozinha, indo para o escritório, onde me sento na poltrona passando a mão no cabelo enquanto penso nela e nego pra mim mesmo ao encarar a foto sobre a mesa, tirada a uns quatro anos. Vejo a Tália entre mim e o Ryan e passo a mão no rosto, e bato a mão na foto em seguida, ouvindo o vidro se quebrar sobre a mesa e nego com raiva.

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