Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
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Tomei um copo de água meio incomodada com o calor e sentei no sofá respirando fundo, mas logo encarei a porta de uma vez ouvindo as batidas. Me levantei sentindo o coração bater mais rápido e caminhei devagar até lá, e ao segurar a maçaneta após destrancar a porta, respirei fundo a abrindo e vi meu irmão segurando uma única rosa nas mãos, e ao me ver ele riu meio que negando, e passou a mão na nuca, irritado, claro.
— Podemos conversar agora? — peço, calma.
— Vai se ferrar Jasmine, você e a porra da sua amiga — ele diz jogando a rosa no chão e se vira pra sair e eu nego, indo atrás dele antes que ele descesse a escada, e assim que seguro seu braço, ele se solta de uma vez — ao menos me escuta por favor, você é a droga do meu irmão Ryan, a minha família.
— Éramos essa porra, antes de você abrir a porra das pernas pro filho da puta do Carter, igual uma puta — ele diz gritando próximo ao meu rosto e eu não penso antes de bater com força em seu rosto.
Sinto a mão arder, o lábio tremer e meu coração doer, nego notando ele me olhar, ele apenas molha os lábios encarando a parede, evitando manter o olhar nos meus.
— Dá pra esquecer isso por um segundo? Tudo que aconteceu e você se lembra apenas que eu e o Carter ficamos, sério?
— Quer que eu falo sobre o que Jasmine? Sobre a porra do filho que ele meteu em você? Eu fiquei na porra do hospital por poucos dias caramba, e você... PORRA!!!!
Ele grita e eu nego passando a mão no cabelo e ele continua me encarando.
— O que ele te disse? Ao menos eu espero que ele tenha te jogado cantadas antes, que você não tenha sido tão burra em abrir as pernas na primeira conversa — ele diz e eu nego, realmente me magoando, caminho para o apartamento da Poliana e ouço seus passos me seguindo — então foi isso? Simplesmente deixou ele te comer e...
— Você é o meu irmão e eu amo você — digo ao encarar ele na sala — mas não vou deixar que fale de mim dessa forma Ryan.
— Tem outra forma?
— Ok, já vi que o que mais te magoa é saber que eu "transei com o Carter" — digo notando seu olhar de raiva — quer saber como foi? Eu o detesto, e detestei desde que o que conheci.
— Ah — ele ri — percebi.
Ryan caminha até o sofá e me encara, como se esperasse que eu começasse e eu molho meus lábios colocando o cabelo para de trás da orelha.
— Ele sabia que eu não gostava dele, e me provocava, e eu o irritava, e... um dia na escada a gente discutiu — tento explicar e vejo ele me encarar com atenção — ele me beijou — digo e ele passa a mão no rosto, com raiva, claro — eu correspondi, mas depois fugi.
