Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
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Abro os olhos sentindo minha respiração pesar, e levanto as mãos tentando levar ela até o nariz que havia algo incomodando e sinto me segurarem e abro os olhos ao ver seus cabelos pretos e sorrio de canto, meio que com a visão embaçada, como se estivesse embriagado.
— Jasmine — digo com dificuldade tentando tocar nela.
— Ele acordou, chamem o médico — ouço a voz feminina, e tento tocar nela mas não consigo e puxo a merda do meu nariz, ouvindo ela reclamar.
— Senhor, precisa ficar deitado — ela diz me segurando na cama.
— Me chamando de senhor? Isso não me excita nem um pouco amor — digo rouco, e foi apenas alguns segundos pra mim apagar novamente.
E quando acordo novamente, só ouço barulhos de alguma máquina apitando, abro os olhos com a visão melhor e vejo uma mulher morena me olhar preocupada, e vejo um velho ao lado dela.
— Imagino que já tenha conhecido a Bianca — ele diz e encaro a mulher que sorri calma — sua enfermeira.
— Oi — ela diz e me recordo da sua voz de algum lugar.
— Deve estar se perguntando como veio parar nessa cama, não é mesmo?
— Meu avô me baleou — digo e ele parece surpreso.
— Você sabe que dia é hoje? — a enfermeira pergunta e eu a encaro.
— Por acaso eu tenho cara de que olhei o calendário hoje?
Ela fica sem graça pela minha pergunta e eu encaro o médico e ele respira fundo.
— Hoje é quinta-feira, dia 08 de agosto de 2021 — o médico diz e eu franzo o cenho, ficando pensativo por um momento.
Me lembro que o evento foi marcado pra dia 19 de abril, como assim hoje é 08 de agosto?
— Você esteve em coma — a enfermeira diz e eu a encaro.
— Por quatro meses? — pergunto nervoso e ela assente e eu nego passando a mão na cabeça.
— Merda! Eu preciso de um celular — digo e o médico concorda.
— Precisamos fazer alguns exames — ele diz e eu nego — aí poderá falar com sua família.
— Eu quero a porra de um celular agora mesmo — digo me sentando sem paciência notando ele e a enfermeira me olhar preocupados.
Mas logo vejo o Júnior entrar no quarto e eu o encaro, fecho os punhos com raiva e ele me encara e depois encara o médico.
— Seu irmão irá conversar com você — o médico diz e eu franzo o cenho.