Parte 100

155 13 0
                                    

Adam Carter | Caribe - América Central

Abro os olhos sentindo minha respiração pesar, e levanto as mãos tentando levar ela até o nariz que havia algo incomodando e sinto me segurarem e abro os olhos ao ver seus cabelos pretos e sorrio de canto, meio que com a visão embaçada, como se es...

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Abro os olhos sentindo minha respiração pesar, e levanto as mãos tentando levar ela até o nariz que havia algo incomodando e sinto me segurarem e abro os olhos ao ver seus cabelos pretos e sorrio de canto, meio que com a visão embaçada, como se estivesse embriagado.

— Jasmine — digo com dificuldade tentando tocar nela.

— Ele acordou, chamem o médico — ouço a voz feminina, e tento tocar nela mas não consigo e puxo a merda do meu nariz, ouvindo ela reclamar.

— Senhor, precisa ficar deitado — ela diz me segurando na cama.

— Me chamando de senhor? Isso não me excita nem um pouco amor — digo rouco, e foi apenas alguns segundos pra mim apagar novamente.

E quando acordo novamente, só ouço barulhos de alguma máquina apitando, abro os olhos com a visão melhor e vejo uma mulher morena me olhar preocupada, e vejo um velho ao lado dela.

— Imagino que já tenha conhecido a Bianca — ele diz e encaro a mulher que sorri calma — sua enfermeira.

— Oi — ela diz e me recordo da sua voz de algum lugar.

— Deve estar se perguntando como veio parar nessa cama, não é mesmo?

— Meu avô me baleou — digo e ele parece surpreso.

— Você sabe que dia é hoje? — a enfermeira pergunta e eu a encaro.

— Por acaso eu tenho cara de que olhei o calendário hoje?

Ela fica sem graça pela minha pergunta e eu encaro o médico e ele respira fundo.

— Hoje é quinta-feira, dia 08 de agosto de 2021 — o médico diz e eu franzo o cenho, ficando pensativo por um momento.

Me lembro que o evento foi marcado pra dia 19 de abril, como assim hoje é 08 de agosto?

— Você esteve em coma — a enfermeira diz e eu a encaro.

— Por quatro meses? — pergunto nervoso e ela assente e eu nego passando a mão na cabeça.

— Merda! Eu preciso de um celular — digo e o médico concorda.

— Precisamos fazer alguns exames — ele diz e eu nego — aí poderá falar com sua família.

— Eu quero a porra de um celular agora mesmo — digo me sentando sem paciência notando ele e a enfermeira me olhar preocupados.

Mas logo vejo o Júnior entrar no quarto e eu o encaro, fecho os punhos com raiva e ele me encara e depois encara o médico.

— Seu irmão irá conversar com você — o médico diz e eu franzo o cenho.

Amor e Império Where stories live. Discover now