Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
Entro no meu escritório com raiva, por ter sido acordado às sete da manhã pela porra do meu pai me irritando com histórias que eu já havia dito que tinha sido resolvida. Encaro a Poliana servir meu café e ela serve calada.
— Péssima ideia ter levado ela ontem — digo pegando a xícara e ela me olha meio envergonhada.
— Senhor, eu...
— Me poupe de mentiras, beleza? Só mantenha ela na linha, por que nós dois sabemos que eu não tenho paciência pra essas merdas — digo e ela assente — e estou apenas fazendo um favor para a merda do seu namorado.
Ela retira a bandeja e sai da minha sala, me fazendo beber o café encarando a pasta que meu advogado me trouxe, eu já havia lido isso antes, mas queria reler, quero saber se meu pai e meu avô podem me chantagear com a porra de fazer um herdeiro.
— Que bom que te encontrei cedo hoje — a voz dela soa pelo meu escritório e eu a encaro, pijama folgado e cabelo bagunçado, garota Pirce.
— Vejo que continua com o problema de não bater na porta — digo sério encarando os papéis e coloco a xícara na mesa.
— Você é sempre assim? Mal humorado? — ela pergunta se aproximando da mesa e eu não dou assunto pra ela, continuo lendo os documentos — Eu gostaria de conhecer a cidade, e como você disse, posso sair se for acompanhada dos seus seguranças.
— Eu disse? — pergunto levantando o olhar até o dela e ela sorri.
— Você disse — ela insisti e eu concordo.
— Mudança de planos, hoje não — digo me escorando na poltrona e ela rola os olhos ficando com aquela cara emburrada que sempre faz.
— Qual o problema? Mas que droga.
Ela diz deixando sua voz meiga de canto, eu sabia que ela estava só querendo meter o pé da mansão, por isso a doçura toda, encaro seu rosto por alguns segundos e passo a mão em meu queixo rindo de canto. Ela não parece nada com o Ryan, muito menos com o Pirce, sorte a dela. Ela é bem baixa por sinal, olhando bem se nota que ela tem um corpo bonito por baixo daqueles tecidos, peitos fartos e uma bunda redonda, encaro seu rosto e ela franze o cenho e sorrio ao ver o detalhe de seu queixo, ela não é feia assim marrenta. Eu a acharia gata pra caramba se ela não fosse tão nova, as vezes olho pra ela e só vejo uma criança mimada.
— Ei — ela diz estalando os dedos em minha frente e eu a encaro.
— Sai, estou ocupado — digo pegando os papéis de novo e ela rola os olhos.
— Pra um homem tão rico, deveria ser mais educado — ela murmura e eu finjo não ouvir, e sai do meu escritório me fazendo encara-lá por alguns minutos.
Jasmine Pirce | Atlanta
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